A poluição atmosférica é consequência, em maior parte, da ação humana, no sentido de introduzir produtos químicos e/ou tóxicos no ambiente.
A queima de combustíveis fósseis – e não só ela - propicia a liberação de monóxido de carbono, que corresponde a aproximadamente 45% dos poluentes liberados em grandes metrópoles. Inodoro e incolor, o CO tem capacidade de se ligar à hemoglobina sanguínea, podendo provocar asfixia.
Dióxido de nitrogênio, dióxido de enxofre, ácido nítrico, ácido sulfúrico e hidrocarbonetos são outros poluentes que contribuem para esse tipo de poluição. Irritação de mucosas e vias respiratórias, cânceres, alteração da água e solo, corrosões de construções e monumentos, inversão térmica, efeito de estufa e destruição da camada de ozônio são algumas consequências da ação desses. Partículas, como as de sílica e amianto podem ser cancerígenas, além de causar fibroses e enfisemas pulmonares.
Considerando que, em qualquer tipo de ambiente, indivíduos que o constituem possuem relações de dependência, o fim de uma população, por exemplo, pode causar drásticas consequências a toda comunidade. Como, obviamente, nossa espécie é uma delas, não devemos nos esquecer que podemos ser os principais prejudicados.
Apesar de várias iniciativas governamentais e não governamentais, impactos ambientais de diversas magnitudes vêm ocorrendo e podem se agravar em razão desse problema. O velho paradigma de que não há desenvolvimento sem que haja agressões bruscas ao meio ambiente é o principal responsável por esta questão.
Há menos de cinco décadas, o discurso dos ambientalistas era tido como exagero ou ponto de vista radical e infundado. Entretanto, é fato que, por exemplo, os teores de gás carbônico na atmosférica aumentam anualmente em torno de 0,5%, a temperatura média da superfície de nosso planeta aumentou cerca de 5° C desde a época da Revolução Industrial e camadas inteiras e gigantescas de gelo das regiões polares são derretidas em velocidade assustadora como consequência da poluição do ar.
Assim, é importante rever nossas atitudes individuais e cobrar de nossos representantes e superiores atitudes referentes à qualidade do ar. O uso de filtros em chaminés de indústrias, investimento no transporte coletivo e em ciclovias a fim de reduzir o número de automóveis nas cidades, criar sistemas de carona entre os colegas, evitar queimadas, reduzir ou não fazer o consumo de carne (o esterco, a fermentação gástrica e intestinal dos ruminantes e o desmatamento para criar pastos são extremamente impactantes), reutilização de materiais, uso de energias menos ou não poluentes e não adquirir produtos que contém CFC’s (estes têm capacidade de destruir a camada de ozônio) são algumas medidas que podem ser adotadas.
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia
Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:
ARAGUAIA, Mariana. "Poluição da atmosfera"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/poluicao-atmosferica.htm. Acesso em 26 de janeiro de 2021.
A poluição atmosférica está diretamente relacionada com o surgimento de doenças respiratórias em uma população. Irritações nas mucosas e casos de cânceres são apenas alguns dos problemas causados por esse tipo de poluição, que deve ser rapidamente combatido. Analise as alternativas a seguir e marque aquela que não representa uma forma de diminuir a poluição atmosférica.
a) Monitorar áreas que correm risco de incêndio.
b) Diminuir o uso de veículos automotores.
c) Promover o reflorestamento.
d) Reduzir o transporte coletivo.
e) Não realizar queimadas.
Um dos poluentes atmosféricos que afetam nossa saúde é o monóxido de carbono. Ele pode, em alta concentração, causar asfixia e, até mesmo, morte. Isso acontece porque o monóxido de carbono:
a) fixa-se nas vias respiratórias, causando sua obstrução.
b) causa o fechamento da glote, impedindo que o oxigênio chegue até os pulmões.
c) liga-se à hemoglobina, dificultando o transporte de oxigênio.
d) causa obstrução dos alvéolos pulmonares.
e) causa a destruição dos brônquios.
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