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Com certeza você já ouviu falar ou até mesmo ingeriu Dióxido de carbono (CO2), mais conhecido como gás carbônico. Quem nunca experimentou um refrigerante e se deliciou por sentir cócegas no céu da boca e com a reação de refrescância provocados pela presença de gás? O CO2 está presente em águas e refrigerantes gaseificados. O sabor ácido característico destas bebidas é alcançado com a adição desse gás.
O dióxido de carbono gasoso pode ser convertido ao estado sólido “CO2 (s)”, com este aspecto é conhecido como gelo seco e ganhou espaço no cinema, onde é usado como efeito especial em filmes de terror e shows de rock. Tudo porque quando o CO2 (s) entra em contato com a pressão atmosférica é aquecido e torna-se um gás, dando origem a uma densa nuvem branca. Essa nuvem permanece ao nível do chão, pois é mais densa que o ar, e assim produz o efeito desejado.
O processo descrito acima é conhecido por Sublimação e consiste na passagem de um sólido ao estado de vapor sem antes passar pelo estado líquido, ou seja, à medida que o gelo-seco é aquecido, ele se transforma diretamente em dióxido de carbono gasoso e não em líquido.
E a utilização de CO2 não para por aí, este gás pode ainda evitar incêndios. Os chamados extintores de dióxido de carbono são indicados para apagar o fogo gerado por equipamentos elétricos energizados, como motores, geradores, cabos, etc. Ao acioná-lo é formada no bocal uma espécie de "neve", esse vapor é o dióxido de carbono líquido em alta pressão.
Mas infelizmente o gás dióxido de carbono tem sua forma perigosa quando presente em nossa atmosfera: é responsável pelo efeito estufa (aquecimento do planeta). O gás prejudicial é lançado pelos automóveis e é proveniente da queima incompleta de combustíveis à base de petróleo.
Por Líria Alves
Graduada em Química