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Asteroide de quase 800 metros e potencial perigoso passa pela Terra no dia de Halloween

Considerado pela Nasa como “potencialmente perigoso”, o asteroide atingirá seu ponto máximo nesta terça-feira (1°), quando ficará a 2,3 milhões de quilômetros da Terra.

Em 31/10/2022 12h34 , atualizado em 31/10/2022 12h50
Imagem de asteroide no espaço
Levando em conta o seu tamanho, as consequências de um choque seriam muito sérias e graves
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Um asteroide de cerca de 740 metros passará próximo da Terra entre hoje e amanhã. Considerado como “potencialmente perigoso” pela Nasa, ele alcançará seu ponto máximo nesta terça-feira, 1° de novembro, quando ficará a 2,3 milhões de quilômetros do nosso planeta.

Chamado de 2022 RM4, o asteroide tem o tamanho equivalente a mais de duas Torre Eiffel, em Paris, é quase 20 vezes maior que o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, e tem quase o dobro do tamanho do Empire State Building, em Nova York.

Mesmo com a proximidade, equivalente a seis vezes a distância entre a Terra e a Lua (2.297.173 km), o 2022 RM4, não oferece riscos de colisão com nosso planeta, mesmo com potencial para tal.

Levando em conta o seu tamanho, as consequências de um choque seriam muito sérias e graves. A data de aproximação do fenômeno com o planeta Terra justo na data em que é celebrado o Halloween fez com que muitas pessoas ficassem curiosas e, até mesmo, preocupadas.

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Visto a olho nu

O fenômeno poderá ser visto a olho nu ou com telescópios amadores. Cada vez que ele se aproxima mais da Terra vai adquirindo um aspecto mais brilhante, ja que sua magnitude de 14,3 brilhará o bastante para possibilitar observações tanto a olho nu quanto com telescópios amadores. 

O asteroide 2022 RM4 foi detectado em setembro, pelo telescópio Pan-STARRS 2, no Havaí. O Observatório Steward, da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, analisou e confirmou sua trajetória próxima da Terra. 

Maneiras de evitar colisão com a Terra

A cada novo asteroide descoberto, a Nasa estuda maneiras de evitar colisões com a Terra. Dentre os estudos, estão experimentos para evitar uma possível colisão no futuro. 

Especula-se que as dimensões do RM4 sejam semelhante a Dydimos, o asteroide que orbita Dimorphos, a rocha contra a qual a missão DART, da Nasa, colidiu no fim de setembro, buscando alterar sua órbita. 

Por Érica Caetano
Jornalista

 

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