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COVID-19 é uma doença causada por um vírus da família dos coronavírus. Registros da doença iniciaram-se no ano de 2019, mas a identificação do agente causador e as consequências dessa infecção só ocorreram no ano de 2020.
Responsável por causar febre, dificuldade respiratória e tosse, essa infecção assemelha-se a uma gripe. Entretanto, a COVID-19 pode levar a complicações sérias e até mesmo à morte, devendo ser, portanto, encarada como um grave problema de saúde pública. A transmissão da COVID-19 ocorre de uma pessoa para outra por meio do contato com gotículas respiratórias. Assim sendo, uma das medidas para se prevenir é evitar locais com aglomerações de pessoas.
ATENÇÃO: A COVID-19 é uma doença nova e muitos estudos estão sendo feitos a respeito dessa infecção. Assim sendo, novas informações podem ser adicionadas a este texto na medida em que as pesquisas sobre o tema avançarem. |
Leia também: Diferença entre COVID-19, gripe e resfriado
Tópicos deste artigo
- 1 - O que é a COVID-19?
- 2 - Quais os sintomas da COVID-19?
- 3 - Como é a transmissão da COVID-19?
- 4 - Como é feito o diagnóstico da COVID-19?
- 5 - Como é o tratamento da COVID-19?
- 6 - Como podemos nos prevenir e evitar a transmissão da COVID-19?
- 7 - Vacinas contra COVID-19
- 8 - Infográfico
O que é a COVID-19?
A COVID-19 é uma doença causada por um vírus da família do coronavírus, o SARS-CoV-2. Esse vírus, assim como outros dessa família, é capaz de provocar infecções que afetam o sistema respiratório. Desse modo, ela pode facilmente ser confundida com uma gripe ou resfriado.
Os primeiros casos da doença ficaram conhecidos no final de 2019, quando a Organização Mundial da Saúde foi comunicada sobre vários casos de pneumonia, sem causa definida, ocorrendo na cidade de Wuhan, província de Hubei, na China. No dia 7 de janeiro de 2020, as autoridades identificaram o agente causador da doença.
Rapidamente a COVID-19 espalhou-se por vários locais do planeta, levando a Organização Mundial de Saúde a classificar a doença como uma pandemia. Até às 10:34 h do dia 25 de fevereiro de 2021, haviam 111.999.954 casos confirmados de COVID-19, incluindo 2.486.679 mortes, e notificados à OMS.
Leia também: Coronavírus, a família de vírus do SARS-CoV-2
Para ver o infográfico completo, clique aqui.
Quais os sintomas da COVID-19?
Como a COVID-19 é uma doença que afeta o sistema respiratório, seus sintomas estão, principalmente, relacionados a esse sistema, o que a torna semelhante, muitas vezes, a uma gripe ou resfriado. Entre os sintomas mais frequentes, estão a febre, tosse seca e cansaço. Contudo, outros sintomas podem ser observados, como coriza, dor de garganta, perda ou redução do olfato e paladar, dificuldade respiratória, náuseas, vômitos e diarreia.
Vale salientar que algumas pessoas podem ser assintomáticas, ou seja, estarem infectadas, mas não desenvolverem sintomas. Outras, no entanto, podem ter a doença de maneira grave. Essa última situação ocorre, principalmente, em pessoas idosas e naquelas que possuem outros problemas de saúde, como hipertensão, problemas cardíacos e diabetes. Estima-se que cerca de 20% dos casos de COVID-19 necessitem de atendimento hospitalar devido à dificuldade respiratória, deles, cerca de 5% necessitam de suporte ventilatório.
Como é a transmissão da COVID-19?
A COVID-19 pode ser transmitida de uma pessoa para outra por meio de gotículas respiratórias eliminadas pelo doente ao espirrar ou tossir. Essas gotículas podem também contaminar superfícies, assim, uma pessoa pode adquirir a infecção ao tocar nessas superfícies contaminadas, pois corre o risco de transferir o vírus para os olhos, nariz ou boca. É por isso que devemos manter uma distância de, pelo menos, 2 metros de outras pessoas e não tocar nos olhos, nariz ou boca com as mãos sem que elas tenham recebido a devida higienização.
Vale salientar que não se sabe ao certo quanto tempo o vírus sobrevive em uma superfície, no entanto, o SARS-CoV-2 parece se comportar como outros coronavírus. Isso significa que ele pode permanecer vários dias sobre superfícies, sendo esse tempo variável a depender das características do ambiente e da superfície em que ele se encontra. Sendo assim, é importante higienizar lugares e objetos que são tocados com frequência, tais como maçanetas, celulares, brinquedos e computadores.
Leia também: O que é quarentena?
Como é feito o diagnóstico da COVID-19?
A COVID-19 é diagnosticada por meio da análise dos sintomas do paciente bem como pela realização de exames laboratoriais e de imagem. A doença é suspeitada quando o indivíduo apresenta associação de sintomas como febre, sintomas respiratórios (como tosse e dificuldade respiratória), perda ou diminuição do olfato ou do paladar, diarreia, náusea e vômitos.
O paciente suspeito de COVID-19 deverá realizar exames laboratoriais para a confirmação do diagnóstico. Entre os exames que podem ser solicitados, estão o de biologia molecular (PCR) e o imunológico, que detecta a presença de anticorpos nas amostras de sangue.
Como é o tratamento da COVID-19?
A COVID-19, até o momento, não apresenta tratamento específico, assim como a maioria das doenças virais. A recomendação é o repouso e hidratação nos casos leves da doença. Os sintomas, como febre e dor, são tratados com uso de medicamentos antitérmicos e analgésicos. Alguns medicamentos já existentes foram testados a fim de se curar a COVID-19, entretanto, nenhum se mostrou eficaz na cura da doença. Apesar da falta de evidências científicas, alguns medicamentos continuam sendo utilizados, o que gera muita discussão entre os especialistas.
Os casos graves da doença requerem internação, sendo esta, muitas vezes, em Unidade de Terapia Intensiva. A internação está relacionada, geralmente, com quadros de dificuldade respiratória, quando se faz necessário o uso de ventilação mecânica.
Como podemos nos prevenir e evitar a transmissão da COVID-19?
A COVID-19 é uma doença grave e potencialmente fatal, sendo assim, é fundamental prevenir-se dela e evitar sua transmissão para outras pessoas. Veja, a seguir, algumas dicas importantes para a prevenção e o controle da COVID-19:
- Lave as mãos frequentemente com água e sabão ou faça higienização utilizando álcool em gel 70%.
- Evite tocar olhos, nariz e boca com as mãos sem a devida higienização.
- Mantenha distância de, pelo menos, 2 metros de outras pessoas.
- Evite abraços, beijos e apertos de mão.
- Não compartilhe objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos e toalhas.
- Limpe objetos que são utilizados com frequência, como celulares e brinquedos de crianças.
- Ao tossir ou espirrar, utilize lenço ou a parte interna do cotovelo para cobrir o nariz e a boca.
- Se não estiver se sentindo bem, permaneça em casa, e, em caso de febre, tosse e dificuldade para respirar, procure um médico.
- Mantenha os ambientes ventilados e limpos.
- Utilize máscara em todos os lugares que tiver contato com outras pessoas fora do seu convívio diário. As máscaras caseiras de tecido não são consideradas um equipamento de proteção individual (EPI), entretanto, são uma boa forma de impedir a disseminação da doença, pois funcionam como barreira física, reduzindo a quantidade de gotículas eliminadas no ambiente.
Veja mais: Como se prevenir de doenças virais?
Vacinas contra COVID-19
Com o início da pandemia e o aumento de mortes em decorrência da COVID-19, iniciou-se uma busca mundial por uma vacina eficiente que conseguisse barrar o avanço da doença. Em todo o mundo, várias indústrias farmacêuticas iniciaram pesquisas e o desenvolvimento das vacinas. Atualmente, algumas vacinas já estão liberadas para uso emergencial ou definitivo, e outras estão em fase de testes.
No Brasil, a campanha de vacinação iniciou-se em janeiro de 2021. A primeira pessoa a ser vacinada foi uma enfermeira intensivista do hospital paulista Emílio Ribas, chamada Mônica Calazans. A vacina administrada na enfermeira foi a CoronaVac, produzida em uma parceria entre o Instituto Butantan e biofarmacêutica chinesa Sinovac.
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Mutações e as vacinas contra COVID-19
Durante a pandemia de COVID-19, observou-se o surgimento de variantes do vírus SARS-CoV-2. O surgimento dessas variantes causou uma séria preocupação: as vacinas desenvolvidas até o momento serão eficientes?
Algumas vacinas apresentaram resultados mostrando que sua eficácia foi reduzida, entretanto, ainda são capazes de garantir certa proteção contra a doença. Outras empresas não divulgaram resultados. Isso tudo nos mostra a necessidade de que a população seja vacinada rapidamente, a fim de evitar que novas mutações surjam e que as vacinas se tornem cada vez menos eficazes. Apenas com a diminuição da circulação do SARS-CoV-2, seremos capazes de reduzir as mutações.
Infográfico
Por Vanessa Sardinha dos Santos
Professora de Biologia