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Gripe e resfriado não são a mesma coisa! Ambas as doenças são de origem viral, transmitidas por meio de gotículas de saliva ou secreções nasais contendo estes micro-organismos, e apresentam como sintomas: cansaço, indisposição, dores musculares, corrimento nasal e dor de garganta. Entretanto, quando o sujeito se encontra gripado, estes são mais intensos e incapacitantes, fazendo com que, muitas vezes, nem tenha condições de sair da cama. Febre alta, de surgimento repentino, também tende a fazer parte do quadro gripal. Estes sintomas surgem em até uma semana após a exposição ao vírus, e perduram por aproximadamente cinco dias.
Ocorrendo em todas as partes do mundo, é causada pelo vírus Influenza: um RNA vírus da Família Orthomyxoviridae, altamente contagioso e com grande capacidade de mutação. Existem três tipos de vírus Influenza: A, B e C. Os dois últimos acometem apenas a nossa espécie, sendo o do tipo C o mais brando e menos frequente. Já o Influenza A, é capaz de infectar diversas espécies animais, sendo também o responsável pelas epidemias e pandemias gripais. Este é classificado em subtipos, de acordo com o arranjo das moléculas de sua superfície.
Nos séculos XX e XXI ocorreram três pandemias: a gripe espanhola, entre 1918 e 1919, causada pelo H1N1; a gripe asiática, 1957 – 1958, pelo H2N2; e a gripe A (anteriormente denominada gripe suína), em 2009, sendo o H1N1 responsável por ela.
Crianças entre 6 e 23 meses de idade, idosos, portadores de doenças crônicas e indivíduos imunodeprimidos geralmente estão mais suscetíveis a este vírus, uma vez que tendem a ter o sistema imunológico mais frágil e, por isso, os riscos de desenvolver complicações, como pneumonias bacterianas, são maiores. Assim, é indicado que estes indivíduos, e também profissionais de saúde, vacinem-se anualmente contra a gripe.
Prevenção:
Alimentação balanceada e saudável; ingestão de líquidos, preferencialmente não muito gelados; dormir pelo menos oito horas por dia; e prática regular de exercícios - medidas necessárias para manter-se saudável e com o sistema imunológico ativo, evitando incidências de gripes e uma gama de outras doenças. Além destas medidas, vale ressaltar:
• Sempre lavar as mãos com água e sabão;
• Evitar aglomerados humanos, principalmente se houver pessoas doentes nestes locais;
• Em surtos de gripe, utilizar máscaras quando seu uso for indicado pelas autoridades;
• Vacinar-se anualmente, caso pertença ao grupo de risco (idosos, imunocomprometidos, etc.).
Importante:
Está gripado? Repouso, ingestão abundante de líquidos e uma dieta equilibrada são essenciais. Em casos de febre, faça compressas frias. E lembre-se de que apenas o médico é capaz de indicar um remédio apropriado para esta situação. Não se automedique!
O MINISTÉRIO DA SAÚDE ADVERTE:
A automedicação pode ter efeitos indesejados e imprevistos, pois o remédio errado não só não cura como pode piorar a saúde.
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia