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As mamas são órgãos localizados na porção anterior e superior do tórax e que podem ser encontrados tanto em homens quanto em mulheres. Nas mulheres, no entanto, essa estrutura é mais bem desenvolvida. Nas mamas estão presentes as glândulas responsáveis pela lactação, que garante a nutrição do bebê nas fases iniciais de seu desenvolvimento.
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Tópicos deste artigo
- 1 - Resumo sobre mamas
- 2 - O que são mamas?
- 3 - O que são as glândulas mamárias?
- 4 - O que é o câncer de mama?
- 5 - Como fazer o autoexame das mamas?
Resumo sobre mamas
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A mama é um órgão presente em homens e mulheres.
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As mamas são constituídas de tecido epitelial glandular, tecido conjuntivo e tecido adiposo.
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Na mama é possível observar uma região pigmentada chamada de aréola e uma pequena projeção chamada de mamilo.
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São nos mamilos que desembocam os ductos provenientes das glândulas mamárias.
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As glândulas mamárias relacionam-se com a produção de leite.
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O surgimento de caroços, alterações no mamilo e na coloração da pele e saída de líquido anormal pelos mamilos são sintomas que devem ser investigados e podem indicar câncer de mama.
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De acordo com o Inca, o câncer de mama é a neoplasia mais incidente, excetuando-se o câncer de pele não melanoma, e de maior mortalidade em mulheres.
O que são mamas?
As mamas são dois órgãos localizados na porção anterior e superior do tórax. A mama ocorre tanto em homens quanto em mulheres, entretanto no sexo masculino o tecido mamário não se desenvolve da mesma forma que no sexo feminino.
Apesar da ocorrência nos dois sexos, descreveremos, neste texto, a mama feminina. Ela apresenta forma, geralmente, semiesférica, é revestida por uma pele lisa e é formada por tecido epitelial glandular, tecido conjuntivo e tecido adiposo.
Na região central, é possível observar a aréola e o mamilo. A aréola possui aspecto circular e coloração diferente do restante da mama. Essa coloração pode variar durante alguns momentos da vida da mulher, sendo mais escura durante a gravidez, por exemplo.
No centro da aréola é possível observar uma protuberância que recebe o nome de mamilo. São nos mamilos que desembocam os ductos provenientes das glândulas mamárias.
As mamas apresentam grande variação em volume, entretanto apresenta, em média, de 12 a 13 cm de largura e 10 a 11 cm de altura. É importante lembrar que na mesma mulher as mamas podem ter tamanho desigual. Geralmente, observa-se a mama esquerda menor que a direita.
Durante a gestação, as mamas podem aumentar de tamanho e, após o parto, podem atingir até o dobro do tamanho de antes da gestação. Mulheres jovens possuem mamas mais firmes que mulheres após a menopausa. Isso acontece em virtude da atrofia das glândulas mamárias.
O que são as glândulas mamárias?
As glândulas mamárias são as glândulas presentes nas mamas e são formadas por 15 a 25 lóbulos de glândulas tubuloalveolares compostas. Os lóbulos que formam as glândulas mamárias são separados uns dos outros por tecido conjuntivo denso e tecido adiposo, constituindo uma glândula individualizada que possui seu próprio ducto excretor. Esses ductos emergem de forma independente no mamilo e medem entre 2 e 4,5 cm.
O desenvolvimento das glândulas mamárias nas meninas ocorre durante a puberdade. Durante essa etapa, as mamas aumentam de tamanho e o mamilo torna-se proeminente. O aumento das mamas durante a puberdade é resultado de um acúmulo de tecido adiposo e conjuntivo e do crescimento e ramificação dos ductos das glândulas mamárias. Essas mudanças ocorrem como consequência do aumento da produção dos estrógenos.
As glândulas mamárias apresentam a função de produzir leite, o qual é fundamental para a nutrição dos recém-nascidos. A produção de leite é precedida de um aumento rápido do hormônio prolactina. Após o nascimento do bebê, a manutenção da secreção normal está relacionada com a sucção da mama pela criança, que promove a liberação de ocitocina. Esse hormônio atua garantindo a ejeção do leite durante a amamentação.
O que é o câncer de mama?
O câncer de mama é, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), a neoplasia mais incidente, excetuando-se o câncer de pele não melanoma, e de maior mortalidade em mulheres.
Assim como outros tipos de câncer, ele surge devido a uma multiplicação desordenada de células anormais no órgão, formando um tumor capaz de invadir outros tecidos e órgãos.
Alguns sinais e sintomas que podem surgir em caso de câncer de mama são:
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surgimento de caroço, o qual é geralmente indolor;
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alterações no aspecto da pele da mama, como aparência de casca de laranja e pele avermelhada;
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alterações no mamilo;
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saída de líquido pelos mamilos;
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nódulos na região da axila e pescoço.
Ao notar qualquer uma dessas alterações, um médico deve ser consultado. A recomendação para a realização de mamografia de rastreamento é recomendada pelo Ministério da Saúde para mulheres com idade entre 50 e 69 anos a cada dois anos. De acordo com o Inca, a recomendação brasileira segue a orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e de países que adotam o rastreamento mamográfico.
O tratamento do câncer de mama varia em cada caso e pode incluir terapias como a radioterapia, quimioterapia, cirurgia, hormonioterapia e terapia biológica.
Leia também: Outubro Rosa — uma campanha internacional de conscientização sobre o câncer de mama
Como fazer o autoexame das mamas?
Apesar de ter sido muito recomendado anteriormente, o autoexame das mamas não é mais indicado, pois desencoraja a mulher a procurar um médico, caso ela não identifique nada em suas mamas durante o exame.
Tendo isso em vista, é importante destacar que o exame físico das mamas é importante para o diagnóstico precoce do câncer de mama e que, por esse motivo, a palpação do órgão deve ser feita por um médico, uma pessoa com conhecimento e experiência. O exame físico mamário é parte obrigatória da consulta ginecológica, e exames complementares podem ser solicitados pelo médico.
Sendo assim, é importante que a mulher se toque sempre que se sentir confortável e busque conhecer bem o seu corpo. Isso é importante, pois, desse modo, a mulher é capaz de identificar aquilo que é normal e aquilo que é anormal em suas mamas e, assim, buscar avaliação médica. No entanto, não há a necessidade de realização de técnicas específicas, como era recomendado no passado, sendo, portanto, um toque de autoconhecimento e de observação.
Além disso, mesmo sem a presença de sintomas, as recomendações da Sociedade Brasileira de Mastologia são as seguintes:
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mulheres a partir dos 40 anos devem fazer anualmente o exame clínico das mamas;
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mulheres com idade entre 50 e 69 anos devem realizar a mamografia a cada dois anos.
O diagnóstico precoce é fundamental para se aumentar as chances de cura e a adoção de tratamentos menos agressivos.
Por Vanessa Sardinha dos Santos
Professora de Biologia