PUBLICIDADE
Os raios solares são importantes para a nossa saúde e estão relacionados, entre outras funções, com a obtenção de vitamina D. Entretanto, uma exposição inadequada e exagerada pode colocar em risco a saúde e aumentar as chances de desenvolver câncer de pele. Esse tipo de câncer é bastante comum e está relacionado também, em alguns casos, a fatores genéticos.
Tópicos deste artigo
- 1 - O que é o câncer de pele?
- 2 - Quais são os principais tipos de câncer de pele?
- 3 - Câncer de pele provoca sintomas?
- 4 - Câncer de pele tem cura?
- 5 - Como podemos prevenir o câncer de pele?
O que é o câncer de pele?
O câncer de pele é uma neoplasia que afeta esse órgão e ocorre por causa de um aumento exagerado, anormal e descontrolado de células desse conjunto de estruturas do corpo humano. Essa multiplicação está relacionada ao surgimento de mutações nas células da pele que levam à formação de um tumor. Essa doença está ligada a fatores genéticos, mas a exposição ao sol é também responsável pelo seu desenvolvimento.
Quais são os principais tipos de câncer de pele?
Diferentemente do que muitas pessoas pensam, o câncer de pele não se apresenta apenas em uma forma. Podemos classificar esse câncer em três formas básicas, as quais variam de acordo com a célula atingida e também com a agressividade da doença:
-
Carcinoma basocelular: é o tipo mais comum de câncer existente e surge em células basais da camada mais profunda da epiderme. Esse tipo de câncer possui relação direta com a exposição ao sol sem a devida proteção. O aparecimento das lesões é mais comum no rosto, antebraços, costas, pescoço e couro cabeludo, locais mais expostos aos raios solares.
-
Carcinoma espinocelular: é o segundo tipo de câncer mais comum entre a população. Ele atinge as células escamosas localizadas na epiderme e, assim como o carcinoma basocelular, apresenta relação direta com a exposição inadequada ao sol.
- Melanoma: é o tipo menos frequente de câncer de pele, no entanto, é o que representa um maior índice de mortalidade se não tratado adequadamente. Como o nome sugere, o melanoma é um tipo de câncer que surge nas células produtoras de melanina: os melanócitos. Também relaciona-se com a exposição solar, mas, diferentemente dos outros tipos de câncer de pele existentes, a hereditariedade é um fator que possui papel fundamental no seu desenvolvimento.
Câncer de pele provoca sintomas?
Como atinge a pele, esse tipo de câncer leva ao surgimento de lesões nesse órgão, portanto, é importante manter-se atento a qualquer alteração. Essas alterações devem ser mostradas a um dermatologista, uma vez que apenas esse profissional está apto a identificar essas lesões e garantir um tratamento adequado.
Apesar de nem todas as manchas e lesões na pele serem sinal de câncer, algumas alterações merecem atenção especial, como:
-
pintas que apresentam variação de cor e textura;
-
pintas com bordas irregulares;
-
pintas que aumentaram de tamanho;
-
lesões elevadas de textura áspera com uma depressão no centro;
-
lesões que sangram com facilidade;
-
área avermelhada que coça ou descasca;
- lesões que não cicatrizam.
Câncer de pele tem cura?
O câncer de pele apresenta cura, mesmo o melanoma, seu tipo mais grave. O tratamento varia de pessoa para pessoa e depende da gravidade do quadro. Entre os tratamentos realizados para tratar o câncer de pele, podemos citar a cirurgia para a retirada das lesões, a radioterapia e a quimioterapia.
Como podemos prevenir o câncer de pele?
Para proteger-se do câncer de pele, é necessário dar atenção especial à exposição ao sol. Como o surgimento da doença decorre de anos de exposição inadequada aos raios solares, a prevenção deve ser realizada por toda a vida.
Entre as principais medidas de prevenção à doença, destaca-se a utilização do protetor solar diariamente. Além disso, recomenda-se utilizar roupas, bonés ou chapéus que protejam contra a ação dos raios do sol, bem como evitar a exposição nos horários compreendidos entre 10 horas e 17 horas. Não se pode esquecer também de procurar o médico sempre que notar alguma alteração na pele. O diagnóstico precoce pode salvar vidas.
Por Ma. Vanessa dos Santos