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Neoplasia

Neoplasia é uma multiplicação anormal de células de um tecido que pode ocasionar consequências graves ao organismo. Existem neoplasias benignas e malignas.

O câncer de pulmão é um exemplo de neoplasia maligna.
O câncer de pulmão é um exemplo de neoplasia maligna.
Crédito da Imagem: shutterstock
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A neoplasia pode ser definida como um tumor que surge devido ao aumento anormal do número de células, ou seja, caracteriza-se como proliferação anormal do tecido. O termo tumor refere-se a um aumento do volume de uma parte do organismo, entretanto, é comumente usado como sinônimo de neoplasia. As neoplasias podem ser consideradas benignas ou malignas usando como critério o seu comportamento biológico.

 

Leia também: Avanços no tratamento do câncer

Tópicos deste artigo

Tipos de neoplasia

Nas neoplasias ocorre o aumento anormal de células.
Nas neoplasias ocorre o aumento anormal de células.

As neoplasias podem ser classificadas em benignas e malignas. As neoplasias benignas, também chamadas de tumores benignos, apresentam limites nítidos, possuem crescimento lento, não invadem tecidos adjacentes e não são capazes de provocar metástases. As neoplasias malignas, também chamadas de tumores malignos ou câncer, apresentam limites pouco definidos, crescem rapidamente e são capazes de invadir tecidos e provocar metástase.

Características principais das neoplasias

Neoplasia benigna

Neoplasia maligna

Apresenta limites bem definidos

Apresenta limites pouco definidos

Crescimento lento

Crescimento rápido

Incapaz de invadir outros tecidos

Capaz de invadir outros tecidos

Não provoca metástases

Pode provocar metástase

 

Quando falamos em metástase, referimo-nos a uma situação em que o tumor espalha-se para além do local onde se originou, ou seja, para outras partes do organismo. Como dito, apenas os tumores malignos são capazes de provocar metástase.

As neoplasias benignas, geralmente, não apresentam risco grave à vida, entretanto, podem complicar-se quando aumentam em grande quantidade, levando à compressão de órgãos e tecidos próximos. As neoplasias malignas, por sua vez, são formas mais graves, podendo ser de difícil tratamento, principalmente quando descobertas tardiamente.

Leia também: Tumor é câncer?

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Exemplos de neoplasias benignas

Como exemplo de neoplasias benignas podemos citar:

Exemplos de neoplasias malignas

Como exemplo de neoplasias malignas podemos citar:

Leia também: Dúvidas sobre doação de medula óssea

Neoplasias malignas ou câncer

As neoplasias malignas, mais conhecidas como câncer, surgem devido a mudanças no DNA das células que alteram o seu funcionamento normal. O desenvolvimento do câncer é chamado de carcinogênese ou oncogênese.

Alterações no DNA da célula provocam alteração no seu funcionamento normal.

Existe uma série de agentes que são considerados cancerígenos, ou seja, agentes que podem provocar ou estimular o desenvolvimento do câncer. O tabaco, por exemplo, apresenta uma série de substâncias cancerígenas e é responsável pelo desenvolvimento de câncer em várias pessoas.

Estima-se que mais de 90% dos casos de câncer de pulmão são consequências do uso crônico do tabaco. Vale salientar, no entanto, que nem sempre os agentes cancerígenos sozinhos são capazes de desencadear o desenvolvimento da neoplasia.

Leia também: O curioso caso do câncer formado por células de tênia

As neoplasias podem ser curadas?

As neoplasias podem sim ser curadas. As neoplasias benignas, por exemplo, normalmente não causam risco de morte, entretanto, algumas podem crescer de maneira exagerada e comprometer o funcionamento de outras estruturas. Geralmente, os tumores benignos podem ser retirados e não voltam a aparecer.

A quimioterapia é um dos tratamentos realizados em caso de câncer. A queda de cabelo pode ser um dos efeitos colaterais desse tratamento.

As neoplasias malignas, por sua vez, podem ser mais graves e necessitar de tratamentos mais complexos. Além das cirurgias para a retirada do tumor, podemos citar como tratamentos do câncer:

  • Quimioterapia: baseia-se no uso de determinados medicamentos que destruirão as células que formam o tumor. A quimioterapia pode ser administrada via oral, intravenosa, intramuscular, subcutânea, intratecal e tópica.

  • Radioterapia: consiste no tratamento do câncer utilizando radiações ionizantes. O tratamento visa destruir as células que causam o tumor ou impedir que ele aumente. A radioterapia pode ser feita de duas formas: radioterapia externa ou braquiterapia. Na radioterapia externa, o aparelho que emite a radiação fica afastado do paciente e direcionado para a área que deve ser tratada. Na braquiterapia, são colocados aplicadores no paciente e a radiação é emitida do aparelho para os aplicadores.

  • Transplante de medula óssea: é um tratamento feito quando o paciente apresenta doenças que afetam as células do sangue, como as leucemias. Nesse tratamento, o paciente receberá células normais da medula óssea. O transplante pode ser autogênico, quando a medula é proveniente do próprio paciente, ou alogênico, quando a medula vem de um doador.

Vale destacar que muitas neoplasias malignas possuem cura por completo, e o sucesso do tratamento está muitas vezes relacionado ao estágio em que a doença foi diagnosticada. Muitos tipos de câncer, se descobertos no início, apresentam altas taxas de cura.

 

Por Ma. Vanessa dos Santos

Escritor do artigo
Escrito por: Vanessa Sardinha dos Santos Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Goiás (2008) e mestrado em Biodiversidade Vegetal pela Universidade Federal de Goiás (2013). Atua como professora de Ciências e Biologia da Educação Básica desde 2008.

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:

SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "Neoplasia"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/doencas/neoplasia.htm. Acesso em 13 de novembro de 2024.

De estudante para estudante


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