Whatsapp icon Whatsapp
Copy icon

Classe social

Classe social é um conceito que designa um agrupamento de pessoas com características, condutas e condições sociais semelhantes. No Brasil, existem cinco classes sociais.

Pirâmide de blocos de madeira com pessoas de três classes sociais diferentes em cada pilha.
As classes sociais têm interesses conflitantes, elas existem em sistemas de oposição.
Crédito da Imagem: Shutterstock.com
Imprimir
Texto:
A+
A-
Ouça o texto abaixo!

PUBLICIDADE

Classe social é um agrupamento de pessoas que compartilham características comuns, como comportamentos, opiniões e status socioeconômico. Ela é essencial para compreender as estruturas e divisões sociais, sendo uma categoria analítica e histórica que se transforma conforme a sociedade muda. As classes sociais, que existem em relação umas às outras e em oposição, são centrais para as dinâmicas de transformação social por meio de conflitos, como exemplificado pela luta de classes.

Karl Marx define a classe social com base na relação com os meios de produção — distinguindo entre burguesia (proprietária) e proletariado (trabalhadora). Max Weber adota uma abordagem multidimensional, considerando também fatores como prestígio, status e poder político para identificar as desigualdades estruturais.

O IBGE classifica a população brasileira com base na renda familiar, distribuindo-a em cinco categorias (de A a E). Apesar de avanços, a sociedade brasileira permanece profundamente desigual, com a origem social sendo mais determinante do que a escolarização para a mobilidade social. A pirâmide social brasileira ilustra essa configuração, com a maioria da população concentrada na base, enquanto as classes mais ricas ocupam um espaço reduzido no topo.

Leia também: O que significa ter consciência de classe?

Tópicos deste artigo

Resumo sobre classe social

  • Classe social é um agrupamento de pessoas com características, condutas e condições sociais semelhantes.
  • É uma categoria analítica usada para explicar fenômenos sociais e não apenas descrevê-los.
  • As classes sociais mudam conforme a sociedade se transforma; novas surgem e antigas podem desaparecer.
  • As classes sociais existem em sistemas de oposição, sendo os conflitos fundamentais para a transformação social.
  • Destacamos as clássicas teorias das classes sociais de Karl Marx e Max Weber, dois dos fundadores da sociologia.
  • A classificação das classes sociais no Brasil feita pelo IBGE usa como critério a renda familiar.

O que é classe social?

A classe social designa uma série de pessoas que têm em comum um número determinado de características que podemos mensurar e analisar. Também pode ser o agrupamento de pessoas caracterizadas por uma conduta semelhante, ou por atitudes e opiniões comuns, ou por certo grau de interação e de associação mútuas.

Ouve-se falar em classes sociais alta, média ou baixa assim como na classe social dos professores ou dos magistrados. Isso ocorre porque classe social é uma categoria muito utilizada nos estudos sobre a estratificação das sociedades e assume diferentes valores de acordo com as teorias sociológicas aplicadas. No entanto, alguns aspectos fundamentais sobre essa categoria devem ser ressaltados.

Em primeiro lugar, as classes sociais surgem de determinadas condições estruturais de uma sociedade e também são estruturantes de ações, condutas e pensamentos que reformulam a mesma sociedade.  Em segundo lugar, vale ressaltar que classe social é uma categoria analítica, isto é, o seu objetivo é permitir passar da descrição à explicação dos fenômenos sociais. Por isso mesmo, o conceito de classe social só tem valor como parte de uma teoria das classes sociais, e nunca isoladamente.

Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;)

Terceiro, a classe social é uma categoria analítica e histórica. As classes sociais não são imutáveis no tempo. À medida que a sociedade vai se transformando, as classes sociais formam-se, desenvolvem-se e modificam-se. Enquanto novas classes surgem, outras podem praticamente desaparecer.

Por fim, outro aspecto fundamental do conceito de classe social é que esta não existe de forma isolada, mas somente como parte de um sistema de classes. As classes sociais só existem em relação umas com as outras. Uma classe social só pode existir em função de outra. Entre as relações que se estabelecem entre as classes sociais, as de oposição são as mais importantes e são as que contribuem para a transformação das estruturas sociais.

Apesar de serem assimétricas, uma vez que as classes sociais não se enfrentam em plano de igualdade, as oposições e os conflitos de classe constituem um fenômeno de ordem dinâmica muito importante para o desenvolvimento da história.

Veja também: Qual é a definição de poder e como ele afeta as relações sociais?

Teoria das classes sociais

O conceito de classes sociais tem sentidos que variam de acordo com a abordagem teórica empregada. Geralmente, isso é bom porque gera um debate sobre as categorias tradicionais para descrever as divisões sociais contemporâneas. Vamos apresentar brevemente duas dessas teorias clássicas das classes sociais.

→ Classe social segundo Karl Marx

Segundo Karl Marx, a classe social se define primeiro pela situação do indivíduo nas relações de produção. A definição marxista de classe social foi exposta de forma clara por Lenin:

As classes são grandes grupos de homens que se diferenciam pelo lugar que ocupam num sistema historicamente determinado de produção social, por suas relações com os meios de produção (na maioria das vezes estabelecidas e formuladas por leis), pelo papel que desempenham na organização social do trabalho, e, consequentemente, pelo modo como obtêm a parte da riqueza social de que dispõem e pelo tamanho desta. As classes são grupos de homens, dos quais uns podem apropriar-se do trabalho de outros por ocupar posições diferentes num regime determinado de economia social.

A classe social é especialmente definida pela propriedade e pelo controle dos meios de produção: máquinas e insumos para a produção, fábricas e indústrias, terras e empresas privadas. Sob o capitalismo, esses meios são possuídos e controlados por uma única classe: a burguesia detentora do capital.

Os burgueses, contudo, não trabalham efetivamente nos meios de produção que possuem para produzir riqueza. Em vez disso, esse trabalho é feito pelo proletariado, a classe trabalhadora, caracterizada por produzir riqueza, mas nem possuir nem controlar os meios de produção. Os trabalhadores satisfazem suas necessidades por meio de salários, que lhes são pagos em troca da venda de seu tempo ou força de trabalho.

Do ponto de vista marxista, por causa da mais-valia, esses salários representam apenas uma parte do valor da riqueza que os trabalhadores efetivamente produzem. A parte que não lhes é paga sob a forma de salário retorna para o seu empregador sob a forma de lucro.

Por isso e outros motivos, as relações entre burguesia e proletariado baseiam-se em tensão e luta por interesses conflitantes. Isso quer dizer que os antagonismos entre as classes sociais no capitalismo, a famosa luta de classes, decorrem da separação entre aqueles que detêm os meios de produção (burguesia) e aqueles que vendem a força de trabalho (proletariado).

Representação da sombra de uma balança com dois grupos de pessoas de classes sociais diferentes em cada lado.
As classes sociais relacionam-se em condições desiguais de renda, poder, prestígio e consciência de classe.

O proletariado e a burguesia, no entanto, não foram as duas únicas classes sociais identificadas por Karl Marx, embora sejam as mais importantes. As demais classes sociais, segundo Marx, estariam destinadas ao desaparecimento conforme a sociedade industrial progredisse. Essas classes sociais seriam: a aristocracia, os donos de terras, os camponeses e os artesãos, classes provenientes de um modo de produção anterior ao capitalismo.

Outra classe social identificada por Karl Marx é o lumpemproletariado, que inclui a população em situação de rua, bem como as famílias sem teto e sem terra, que nenhuma relação mantém com o processo produtivo.

É importante notar que, na época de Karl Marx, 90% dos assalariados eram operários. Sendo assim, a assimilação entre classe operária, proletários e assalariados tem legitimidade. Já não é esse o caso hoje em dia, uma vez que os operários agora representam apenas uma parte reduzida da população ativa que recebe salários.

Pensadores marxistas mais recentes fizeram novas distinções de classes sociais para explicar a ascensão da classe gerencial, que, normalmente, não possui os meios de produção, mas os controla pelo interesse da burguesia. Além disso, há os trabalhadores liberais, como funcionários do governo e professores universitários, que desfrutam de um grau considerável de autonomia que os distingue de outros membros da classe trabalhadora.

Em suas análises, das classes sociais, Karl Marx se interessa mais pela análise da luta de classes do que por uma análise apurada da estratificação social. Por isso, em vez de caracterizar precisa e objetivamente as diferentes classes sociais, o seu objetivo é descrever a dinâmica da luta de classes que se opera em torno de um conflito central entre burgueses e proletários.

  • Videoaula sobre classe social segundo Karl Marx

→ Classe social segundo Max Weber

Max Weber propôs uma teoria das classes sociais que distingue três dimensões da sociedade: a ordem econômica, representada pela classe social; a ordem social, representada pelo status ou estamento; e a ordem política, representada pelo partido, por empresas e por outras organizações burocráticas.

Weber usou o termo classe social para designar grupos de indivíduos que têm as mesmas oportunidades de vida, ou seja, que compartilham as mesmas possibilidades de acesso aos bens e serviços vendidos no mercado porque possuem riquezas semelhantes. O que muda de uma classe social para outra, segundo Max Weber, são as três dimensões da desigualdade:

  • a dimensão econômica, representada pela riqueza, pelos rendimentos e pelos bens e serviços de que dispõe o indivíduo;
  • a dimensão social, representada pelo prestígio e a honra, o status e o respeito que umas pessoas desfrutam em relação a outras na sociedade; e
  • a dimensão política, representada pelo poder que ostenta um indivíduo em função da sua proximidade com organizações burocráticas, por exemplo partidos, empresas, sindicatos, órgãos e autarquias públicas.

Do ponto de vista weberiano, portanto, a posição de classe social depende de um número muito maior de fatores — prestígio ocupacional, grau de educação, experiência, níveis de qualificação e inteligência, herança, sorte, ambição e meio formativo familiar — do que exclusivamente das relações com os meios de produção, como é o caso da teoria marxista.

O enfoque multidimensional de Weber não só amplia a análise da classe como ajuda a identificar as complexidades da posição e as relações de classe, em especial se as relações são consideradas no contexto das três dimensões de desigualdade e dos fatos que as alteram.

Classe social para a sociologia

A classe social é um conceito fundamental da sociologia. É um dos problemas que mais têm dividido as diferentes correntes sociológicas desde a fundação da sociologia. E o centro dessa divisão reside nos critérios que são admitidos para distinguir as classes sociais.

Estamos falando de certos índices, indicadores ou parâmetros que são usados para fundamentar a distinção entre classes sociais, como o prestígio de uma posição social ou o pertencimento a determinado grupo étnico ou racial. Até que ponto esses critérios são objetivos e refletem a realidade social ou somente são avaliações subjetivas dessa realidade?

Diferenças entre classe social e estrato social

Existe muita confusão sobre quando falamos em classe social ou estrato social. Para simplificar, vamos começar pela ideia de que um indivíduo pode circular por diversos estratos sociais sem, contudo, alterar a sua posição de classe social. Isso ocorre porque, como já observamos, as classes sociais existem em relações de oposição.

Os interesses de cada classe social são incompatíveis uns com os outros, isto é, excluem-se mutuamente. Contudo, não acontece o mesmo com os diversos estratos sociais. Isso significa que um indivíduo pode ter diversos status na sociedade, participar de diversos estratos sociais, enquanto pode pertencer apenas a uma classe.

A diferença, portanto, é que um indivíduo pode pertencer a um estrato social por causa de diversos atributos individuais: o seu status social, o prestígio de sua ocupação profissional, o seu nível de renda e de educação, a área residencial que ocupa etc.

Às vezes, por causa de um talento ou habilidade especial, como é o caso de muitos artistas e esportistas, um indivíduo pode pertencer a um estrato social que é muito distante de sua posição de classe, uma vez que esta é mais dependente de atributos coletivos atribuídos ao indivíduo, como o pertencimento a um grupo social, racial ou étnico específico.

Nada disso exclui a possibilidade que tem um indivíduo de mudar de classe, ou, sendo membro de uma classe, de identificar-se conscientemente com outra.

Classes sociais no Brasil

O IBGE classifica as classes sociais do Brasil com base na renda familiar. As classes são:

  • Classe A, com renda familiar superior a 15 salários mínimos;
  • Classe B, com renda familiar entre 5 e 15 salários mínimos;
  • Classe C, com renda familiar entre 3 e 5 salários mínimos;
  • Classe D, com renda familiar entre 1 e 3 salários mínimos;
  • Classe E, com renda familiar até 1 salário mínimo.

Em critérios qualitativos, o Brasil é uma sociedade complexa e marcada por desigualdades extremas entre as classes sociais.

Pedestres observando um homem dormindo na calçada, exemplificando a diferença entre as classes sociais no Brasil.
Existem desigualdades extremas entre as classes sociais no Brasil.[1]

A elite econômica é composta por grandes empresários, banqueiros, industriais e fazendeiros que detêm o controle do capital econômico e exercem influência significativa sobre o Estado e as políticas públicas.

A classe média brasileira é dividida em frações que variam conforme o acesso a capitais econômicos e culturais. Ela inclui profissionais liberais, muitos funcionários públicos e pequenos empresários. A classe média baseia a sua reprodução por meio do acesso à educação formal e buscando ocupações que garantam estabilidade econômica.

A classe trabalhadora abrange trabalhadores formais e informais com diferentes níveis de qualificação, incluindo uma nova fração de classe chamada de “batalhadores”, identificada recentemente em trabalhos do sociólogo Jessé de Souza. Esses indivíduos possuem características como disciplina, autocontrole e adaptação às demandas que vão surgindo no capitalismo tardio.

O estudo das classes sociais no Brasil revela uma sociedade marcada por desigualdades estruturais e persistentes. A origem social do indivíduo é mais decisiva do que a sua escolarização. Muitos estudos revelam que as famílias em posições mais vantajosas conseguem manter ou melhorar a posição de classes dos filhos, mesmo em contexto de redução de retornos escolares.

Pirâmide de classes sociais no Brasil

A pirâmide de classes sociais no Brasil, com base em dados da PNAD Contínua e em estudos relacionados ao Censo do IBGE|1|, reflete a desigualdade social que torna o país um caso exemplar. A pirâmide de classes sociais no Brasil é muito populosa na base: as classes E, D e C representam a maior parcela da população. No topo da pirâmide as classes sociais mais abastadas representam menos do que 10% da população.

Pirâmide das classes sociais no Brasil.
Pirâmide das classes sociais no Brasil. (Créditos: Gabriel Franco | Brasil Escola)

Em 2024, as classes D e E, com renda domiciliar de até R$ 3300, representaram quase 50% dos domicílios brasileiros. Essas classes dependem fortemente de políticas sociais como Bolsa Família, Benefício de Prestação Continuada (BPC) e Previdência Social. Apenas cerca de 47% da renda dessas classes vêm do trabalho.

A classe C representava um terço dos domicílios brasileiros em 2024, com aproximadamente 31,2%. A classe C tem renda domiciliar mensal entre R$ 3300 e R$ 8000. Apesar de ser considerada a classe média, a classe C enfrenta dificuldades econômicas significativas, por exemplo o endividamento, e tem mobilidade social limitada por conta da falta de valorização salarial.

A classe B no Brasil pode ser considerada uma alta classe média. Em 2024, a classe B foi dividida em B1 (renda acima de R$ 12.683) e B2 (renda entre R$ 7017 e R$ 12.683), representando juntos cerca de 15% dos lares. Nos anos recentes, a renda da classe B cresceu mais do que o dobro da renda das classes C, D e E. A classe B é beneficiada por aumentos salariais reais, pela diversificação de sua renda e por maior estabilidade e direitos no mercado formal de trabalho.

No ano de 2024, a classe A representou apenas cerca de 4% dos domicílios brasileiros. A renda domiciliar mensal da classe A é superior a R$ 24.800. A maior parte da renda dessa classe vem de fontes como aplicações financeiras, aluguéis e lucros empresariais. A classe A, apesar de muito reduzida, concentra a maior parte da riqueza nacional. Os mais ricos, que estão no topo da pirâmide de classes sociais no Brasil, detêm cerca de um terço da massa salarial total do país.

Saiba mais: Como acabar com a desigualdade social?

Exercícios resolvidos sobre classe social

QUESTÃO 1 (Enem (PPL) 2020)

A sociedade burguesa moderna, que brotou das ruínas da sociedade feudal, não aboliu os antagonismos de classes. Não fez senão substituir velhas classes, velhas condições de opressão, velhas formas de luta por outras novas. Entretanto, a nossa época, a época da burguesia, caracteriza-se por ter simplificado os antagonismos de classes.

MARX, K.; ENGELS, F. O manifesto comunista. São Paulo: Paz e Terra.

Na perspectiva dos autores, os antagonismos entre as classes sociais no capitalismo decorrem da separação entre aqueles que detêm os meios de produção e aqueles que

a) vendem a força de trabalho.

b) exercem a atividade comercial.

c) possuem os títulos de nobreza.

d) controlam a propriedade da terra.

e) monopolizam o mercado financeiro.

Resolução: A

Segundo a obra de Marx, o antagonismo entre as classes sociais, dentro da lógica capitalista, fica cada vez mais evidente. Por um lado, temos uma classe social detentora dos meios de produção; de outro, temos uma classe social que vende sua força de trabalho, de forma exploratória, para os detentores dos meios de produção. Com isso a desigualdade social aumenta, assim como o antagonismo entre as classes.

QUESTÃO 2 (Uece 2019)

As contribuições de Karl Marx e Max Weber formam a base da maioria das análises sociológicas sobre a estruturação e organização da sociedade em classes sociais. Assinale a opção que corresponde ao conceito de classe social na perspectiva de Karl Marx.

a) Existe entre as classes uma relação de dominação estabelecida a partir do lugar que os indivíduos ocupam nas religiões.

b) As classes sociais estruturam a sociedade e por meio delas são construídas as relações de interesses harmônicos entre os grupos sociais.

c) Classe social é uma invenção teórica e não tem correspondência com a dinâmica de estruturação das sociedades contemporâneas.

d) Uma classe social é um grupo de pessoas que se encontra em uma relação comum com os meios de produção por meio dos quais elas extraem seu sustento.

Resolução: D

Para Marx, a definição de classe social é essencialmente econômica. Portanto, as classes sociais são grupos de indivíduos que partilham de uma posição similar nas relações de produção, quais sejam elas: os proprietários dos meios de produção ou os proletários, que vendem sua força de trabalho.

Nota

|1| IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua PNAD Contínua. Rio de Janeiro: IBGE, 2024.

Créditos da imagem

[1] A.PAES/ Shutterstock

Fontes

IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua PNAD Contínua. Rio de Janeiro: IBGE, 2024.

SOUZA, J. Ralé brasileira: quem é e como vive. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2009.

SOUZA, J. Os batalhadores brasileiros. Nova classe média ou nova classe trabalhadora? Belo Horizonte: Editora UFMG, 2012.

Escritor do artigo
Escrito por: Rafael Pereira da Silva Mendes Licenciado e bacharel em História pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Atuo como professor de Sociologia, Filosofia e História e redator de textos.

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:

MENDES, Rafael Pereira da Silva. "Classe social"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/classe-social.htm. Acesso em 02 de março de 2025.

De estudante para estudante


Videoaulas


Artigos Relacionados


A definição de ação social de Max Weber

A ação social, para Max Weber, pode ser dividida em quatro ações fundamentais e é função do sociólogo compreendê-las.
Filosofia

Consciência de classe

Clique aqui para entender o complexo conceito de consciência de classe, a que modos sociais ele se aplica e como surgiu na filosofia e na sociologia.
Sociologia

Desemprego estrutural

Você sabe o que é desemprego estrutural? Clique aqui, compreenda as causas e consequências desse tipo de desemprego e saiba diferenciá-lo do desemprego conjuntural.
Geografia

Dominação para Max Weber

Clique aqui para entender qual é o conceito de dominação para Max Weber, quais são os tipos de dominação para o sociólogo e qual a diferença entre dominação e poder.
Sociologia

Karl Marx

Clique aqui para conhecer a biografia e as produções teóricas do filósofo e sociólogo alemão Karl Marx.
Sociologia

Max Weber

Clique aqui para conhecer a biografia e as teorias do sociólogo alemão Max Weber, um dos pensadores clássicos da sociologia.
Biografia

Mobilidade social

Conheça mais sobre a mobilidade social, fenômeno moderno que permite o deslocamento de pessoas na hierarquia social. Conheça seus tipos e como funciona no Brasil.
Sociologia

Poder

Clique aqui para entender o conceito de poder segundo alguns filósofos e sociólogos que o analisaram nos âmbitos político e social de seus tempos.
Sociologia

Proletariado

Conheça um pouco mais sobre o proletariado, conceito marxista cunhado no século XIX que se mantém atual no século XXI.
Sociologia

Status social

Conheça um pouco mais sobre o status social, essa importante ferramenta conceitual para refletirmos sobre como nossa sociedade é organizada.
Sociologia