Subjuntivo em espanhol

El subjuntivo (subjuntivo em espanhol) é um dos modos verbais, ao lado do indicativo e do imperativo. É considerado o modo das possibilidades, da expressão dos desejos e das dúvidas. Por essa razão, pode assumir valor de futuro ou expressar ações irreais (possíveis ou impossíveis) no passado. O modo verbal é a forma de enunciar o sentido do verbo. Neste artigo, você aprenderá sobre as funções desse modo verbal e quais os seis tempos verbais. Sigue leyendo.

Leia também: Quais são os 16 tempos verbais da língua espanhola?

Tópicos deste artigo

• 1 - Resumo de subjuntivo em espanhol
• 2 - O que é o subjuntivo em espanhol?
  • → Outros usos do modo subjuntivo
• 3 - Quais são os tempos do modo subjuntivo em espanhol?
• 4 - Como conjugar verbos no subjuntivo em espanhol?
  • → Tiempos simples
  • → Tiempos compuestos
• 5 - Indicativo x subjuntivo em espanhol
• 6 - Exercícios resolvidos sobre subjuntivo em espanhol

Resumo de subjuntivo em espanhol

• O subjuntivo em espanhol é um dos modos do verbo.

• É considerado o modo das possibilidades.

• O subjuntivo em espanhol possui seis tempos verbais: presente de subjuntivo, pretérito imperfecto, pretérito perfecto, pretérito pluscuamperfecto, futuro imperfecto e futuro perfecto.

• Pode assumir valor de futuro.

• Pode expressar ações irreais (possíveis ou impossíveis) no passado.

O que é o subjuntivo em espanhol?

O subjuntivo é considerado o modo das ações possíveis, da expressão de desejos, dúvidas, suposições, probabilidades, incertezas, enfim, ações não concretizadas ou não reais. Também pode ser usado com valor de futuro ou para expressar ações impossíveis no passado. Observe os exemplos:

Ojalá pueda ir al concierto de Shakira.
Tomara que eu possa ir ao show da Shakira.

Sé que vas a sacar una buena nota, aunque el examen esté difícil.
Sei que você vai tirar uma boa nota, mesmo que a prova esteja difícil.

Si me tocara la lotería, me compraría un yate.
Se eu ganhasse na loteria, compraria um iate para mim.

Si tú hubieras salido temprano, no habrías perdido el avión.
Se você tivesse saído mais cedo, não teria perdido o avião.

O modo subjuntivo também guarda uma estreita relação com as orações subordinadas, aquelas que dependem de uma oração principal. Esse uso geralmente acontece com os chamados verbos de percepción (creer, ser verdad) em orações negativas ou quando o sujeito da oração principal é diferente do sujeito da oração subordinada.

Observe:

Creo que Mariana llegó.
(frase afirmativa, uso do pretérito indefinido do modo indicativo)

No creo que Mariana haya llegado.
(frase negativa, uso do pretérito perfecto compuesto do modo subjuntivo)

Quiero salir.
(o sujeito dos dois verbos é o mesmo – yo)

Quiero que salgas.
(Os sujeitos dos verbos são diferentes. Nesse caso, usa-se o modo subjuntivo na oração subordinada.)

→ Outros usos do modo subjuntivo

• Orações dubitativas: são aquelas que expressam dúvida ou probabilidade. São iniciadas por advérbios como quizás, tal vez, posiblemente…

Quizás vayamos a Cancún en las vacaciones.
Talvez vamos a Cancún nas férias.

• Orações desiderativas ou exclamativas:

Que aproveche.
Bom apetite.

Que te vaya bien.
Que corra tudo bem. / Tudo de bom.

• Orações reduplicativas: são aquelas que repetem o verbo com a intenção de dar ênfase à ação.

Pase lo que pase, estaré contigo.
Aconteça o que acontecer, eu estarei com você/contigo.

Veja também: Vozes verbais em espanhol — quais são e como usar

Quais são os tempos do modo subjuntivo em espanhol?

Há seis (6) tempos do modo subjuntivo em espanhol.

• Presente de subjuntivo: usado em orações subordinadas, dubitativas, desiderativas e reduplicativas. Também pode assumir o valor de futuro com alguns advérbios de tempo.

Cuando salgas de casa, avísame.
Me avise quando você sair de casa.

As formas verbais do modo imperativo negativo são tomadas do presente do subjuntivo:

No hagas eso.
Não faça isso.

• Pretérito imperfecto: expressa uma ação passada, presente ou futura em relação ao momento em que se fala. Também é usado em fórmulas de cortesia. Esse tempo verbal conta com duas terminações possíveis (-ra ou -se).

Quisiera que hubiesen venido a mi cumple.
Eu queria que vocês tivessem vindo ao meu aniversário.

Quisiera presentarte mi novia.
Gostaria de te apresentar minha namorada.

• Pretérito perfecto: expressa ações acabadas no passado ou no futuro, de realização hipotética.

No creo que ella haya terminado el examen.
Não acho que ela tenha terminado a prova.

Ojalá haya sido un viaje tranquilo.
Tomara que tenha sido uma viagem tranquila.

• Pretérito pluscuamperfecto: expressa ações hipoteticamente terminadas no passado.

Todo estaría bien si él no hubiese dicho nada.
Tudo estaria bem se ele não tivesse dito nada.

• Futuro imperfecto: indica uma ação futura não acabada. Na linguagem corrente, prefere-se o presente de subjuntivo ou presente de indicativo, e esse tempo é reservado a textos jurídicos ou em expressões coloquiais:

Adonde fueres, haz lo que vieres.
Onde você for, faça o que vir.

• Futuro perfecto: expressa uma ação acabada. Também é um tempo em desuso, apenas empregado em contexto jurídico.

Cuando el demandado hubiere llegado, hazlo pasar.
Quando o acusado tiver chegado, faça-o entrar.

Como conjugar verbos no subjuntivo em espanhol?

A conjugação dos tempos simples – apenas uma forma verbal – conta com verbos regulares e irregulares. Já os tempos compostos são formados pelo verbo haber conjugado na forma solicitada pelo tempo e o verbo principal no gerúndio. A seguir, conjugaremos três verbos regulares e três irregulares em cada tempo simples, e três verbos em cada tempo composto.

→ Tiempos simples

• Presente do subjuntivo

• Pretérito imperfecto

• Futuro imperfecto (em desuso)

→ Tiempos compuestos

• Pretérito perfecto

• Pluscuamperfecto de subjuntivo

• Futuro perfecto de subjuntivo (em desuso)

Indicativo x subjuntivo em espanhol

O modo indicativo é considerado o modo das ações reais, em contraposição ao subjuntivo. Desse modo, nos casos em que é possível usar os dois modos verbais, cada um atribuirá um sentido à frase. Por exemplo, em orações subordinadas, o modo indicativo será usado no caso em que tanto o verbo da oração principal quanto o da subordinada se referirem ao mesmo sujeito:

Voy a salir para comprar pan. (Sujeito: yo)
Eu vou sair para comprar pão.

Se o sujeito da oração subordinada for diferente do da oração principal, usa-se o modo subjuntivo:

Quiero que vayas a mi fiesta. (quiero = yo; vayas = tú)
Quero que você vá à minha festa.

Com advérbios de tempo, o subjuntivo assume valor de futuro:

Avisame cuando llegue.
Avise-me quando chegar.

Com conjunções concessivas como aunque, o modo indicativo é usado quando a ação corresponde a um acontecimento real; o subjuntivo é usado quando se trata de um acontecimento hipotético:

Aunque llueve, voy a salir.
Está chovendo, mas vou sair.

Aunque llueva, voy a salir.
Mesmo se estiver chovendo, eu vou sair.

Saiba mais: Quais são os verbos mais usados em espanhol?

Exercícios resolvidos sobre subjuntivo em espanhol

QUESTÃO 1 – ¿En qué tiempo del subjuntivo están conjugados los siguientes verbos subrayados?

a) No pienses en eso.

b) Si todo ya estuviera listo, podríamos descansar.

c) No creo que hayan tenido tiempo.

d) Cuando puedas, llámame.

e) Me hubiera gustado venir con ustedes.

Solução

a) presente.

b) pretérito imperfecto.

c) pretérito perfecto compuesto.

d) presente.

e) pretérito pluscuamperfecto.

QUESTÃO 2 – (Mackenzie SP)

Dilema: ¿cooperar o aprovecharse?

Débora Freidmann

A diario las personas deciden si cooperan con quienes tienen una relación afectiva, como vecinos o compañeros de trabajo. Eligen, por ejemplo, entre tirar la basura en el lugar indicado en el edificio o dejarla en un pasillo o entre dejar la mesa limpia o sucia después de almorzar en el comedor común de la empresa en la que trabajan. Incluso, resuelven si en determinadas situaciones vale la pena aprovecharse del resto. ¿Qué es lo que pesa para tomar uno u otro camino? Esta fue la inquietud central de un grupo de investigadores de la Universidad Carlos III de Madrid y de la Universidad de Zaragoza, que decidieron investigar estos mecanismos y desarrollaron el mayor estudio efectuado hasta el momento sobre el tema. Los resultados, afirman, fueron sorprendentes: las personas cooperan en función de su estado emocional y no actúan pensando en el beneficio propio. [...]

En el estudio participaron más de 1 200 alumnos de bachillerato en Aragón, que tenían compañeros de juegos asignados por una computadora que eran sus vecinos físicamente. En cada ronda, cada uno decidía si quería cooperar o no y en función de eso obtenía un pago.

“Si la decisión era cooperar, obtenía 1 (una) unidad de pago por cada vecino, que hubiera cooperado y nada por cada vecino que no hubiera cooperado. Si la decisión era no cooperar, obtenía 1.4 unidades de pago por cada vecino que hubiera cooperado y nada por cada vecino que no hubiera cooperado. De esta manera, claramente es tentador no cooperar, porque entonces uno se aprovecha de todos los que cooperan a su alrededor, pero si todo el mundo piensa lo mismo y nadie coopera, nadie gana nada. […] El hallazgo más importante del estudio es que la existencia de una red de contactos no influye en la cooperación. “Veinte años de trabajos teóricos habían dado lugar a la creencia de que el interaccionar con otros a través de una red podría fomentar el que la gente cooperara más, ya que entonces los cooperadores podrían estar juntos y beneficiarse mutuamente. Ahora sabemos que no es así”, agrega el experto Domingo Anxo Sánchez.

La explicación que encontraron es que a la gente le importan las acciones que tomen los demás — cuántos han cooperado con ellos — y su estado de ánimo, más allá de los beneficios que obtengan. Es decir, se coopera cuando buena parte de los vecinos coopera, y en cuanto no es así, la gente deja de hacerlo. Aunque pueda llamar la atención que las personas no cooperen según el beneficio que crean que vayan a lograr, para Sánchez esa reacción se origina en la Prehistoria con los cazadores recolectores. […] Otra de las hipótesis es que en muchos contextos lo único que las personas saben de sus compañeros es si ellos han ayudado o no, y no cuánto se beneficiaron por eso. “Estamos acostumbrados a fijarnos en la información disponible e ignoramos el beneficio”, resume el experto.

Los autores de la investigación prevén que los resultados ayuden a comprender cómo toman decisiones las personas, en especial cuando hay que decidir entre colaborar o aprovecharse de los otros, y a partir de allí puedan elaborarse estrategias que induzcan a la gente a cooperar.

Texto extraído y adaptado de: El País, Uruguay; junio de 2012.

El verbo subrayado hubiera cooperado también se puede sustituir por la forma

a) habría cooperado.

b) hubiese cooperado.

c) tendría cooperado.

d) haya cooperado.

e) ha cooperado.

Solução

No pretérito pluscuamperfecto de subjuntivo, há duas formas possíveis para o verbo auxiliar, que está conjugado no imperfecto de subjuntivo: hubiera/hubiese. Portanto, a resposta correta é a letra B.

Fontes

ESPAÑA. Manual de la Nueva Gramática de la Lengua Española. Real Academia Española. Asociación de Academias de la Lengua Española. Madrid: Espasa, 2010.