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A variante Ômicron da covid-19 é uma das variantes de preocupação atuais. Relatada inicialmente na África do Sul, destaca-se por apresentar grande número de mutações, maior capacidade de transmissão e maior chance de reinfecção.
Apesar de também poder levar à morte, ela é considerada mais leve que outras variantes por promover, geralmente, quadros menos severos. As medidas atualmente conhecidas para reduzir o risco de covid-19 também são válidas contra a variante Ômicron. Portanto, é essencial a utilização de máscaras bem ajustadas, evitar aglomerações, higienizar as mãos frequentemente, deixar ambientes bem arejados e vacinar-se.
Leia também: Flurona — a coinfecção por coronavírus e influenza
Tópicos deste artigo
- 1 - Resumo sobre a variante Ômicron
- 2 - O que é a variante Ômicron da covid-19?
- 3 - Quais os sintomas da Ômicron?
- 4 - Qual a gravidade da Ômicron?
- 5 - Como se proteger da Ômicron?
- 6 - Videoaula: Como o coronavírus pode ser cobrado no Enem e outros vestibulares?
Resumo sobre a variante Ômicron
- A variante Ômicron foi descrita inicialmente na África.
- Possui muitas mutações e grande capacidade de transmissão.
- Seus sintomas mais comuns são cansaço, dores no corpo, dor de cabeça e dor de garganta.
- Evitar aglomerações, usar máscaras e vacinar-se são medidas para se proteger dela.
O que é a variante Ômicron da covid-19?
A covid-19 é uma doença provocada pelo vírus SARS-CoV-2, que, assim como em qualquer vírus, sofre mutações. Algumas dessas mutações podem alterar o comportamento da doença, enquanto outras não alteram o padrão já conhecido. De acordo com a Agência Fiocruz de Notícias, sequências genéticas virais que se diferem em uma ou mais mutações são chamadas de variantes. Ainda de acordo com a Fiocruz, no mundo, há cerca de mil variantes do novo coronavírus. A Ômicron é uma delas.
A variante Ômicron, ou B.1.1.529, apresenta grande quantidade de mutações. Além disso, destaca-se por ser altamente transmissível e, de acordo com estudos preliminares, apresentar risco aumentado de reinfecção.
A Ômicron faz parte das chamadas variantes de preocupação (ou VOC, do inglês, variant of concern). Variantes que fazem parte desse grupo têm maior capacidade de transmissão, maior patogenicidade e/ou maior escape do sistema imunológico. Além da Ômicron, considera-se outras variantes de preocupação as: Alfa, Beta, Gama e Delta.
A variante Ômicron foi detectada, inicialmente, na África do Sul. De acordo com a OMS, a primeira infecção confirmada por B.1.1.529 conhecida foi de uma amostra coletada em 9 de novembro de 2021. Rapidamente a variante se espalhou pelo mundo, aumentando drasticamente o número de casos da doença.
Confira no nosso podcast: Covid-19 — uma pandemia ou uma sindemia?
Quais os sintomas da Ômicron?
A covid-19 é uma doença cujos principais sintomas são: cansaço, febre e tosse seca. Outros sintomas podem surgir durante a infecção, tais como congestão nasal, conjuntivite, perda do paladar ou olfato, diarreia e tonturas. Os sintomas da doença variam de uma pessoa para outra e também se relacionam com a variante.
No que diz respeito à Ômicron, o Instituto Butantan destaca como sintomas mais comuns:
- cansaço extremo;
- dores pelo corpo;
- dor de cabeça;
- dor de garganta.
Vale destacar que os pacientes infectados pela Ômicron, geralmente, não relatam perda de olfato ou paladar, um sintoma muito sentido no início da pandemia, quando outras variantes estavam em maior circulação.
Qual a gravidade da Ômicron?
Muito se discute a respeito da gravidade dos casos provocados pela variante Ômicron. Mais dados são fundamentais para responder a essa pergunta, entretanto, na maioria dos pacientes contaminados pela variante que estão vacinados, observa-se um quadro mais leve da doença. Em pacientes não vacinados, a Ômicron apresenta maior potencial de provocar doença severa.
Por ser mais transmissível, é importante controlar o avanço da variante, que, apesar de provocar menos óbitos, ainda causa hospitalizações, o que pode desencadear um novo colapso dos sistemas de saúde.
Como se proteger da Ômicron?
As formas de se prevenir da covid-19 já são bem conhecidas e também devem ser adotadas para a variante Ômicron; assim sendo, devemos:
- utilizar máscaras de boa qualidade e sempre bem ajustadas;
- deixar ambientes sempre bem ventilados;
- evitar aglomerações;
- manter o distanciamento físico de outras pessoas;
- higienizar as mãos com frequência;
- vacinar-se (completando todo o esquema vacinal, incluindo a terceira dose ou dose de reforço).
Videoaula: Como o coronavírus pode ser cobrado no Enem e outros vestibulares?
Por Vanessa Sardinha dos Santos
Professora de Biologia