Notificações
Você não tem notificações no momento.
Whatsapp icon Whatsapp
Copy icon

Variante Ômicron da covid-19

Variante Ômicron da covid-19 tem grande capacidade de transmissão e, de maneira geral, provoca quadros infecciosos menos severos.

A Ômicron é uma variante do vírus SARS-CoV-2 e muito transmissível.
A Ômicron é uma variante do vírus SARS-CoV-2 e muito transmissível.
Imprimir
Texto:
A+
A-
Ouça o texto abaixo!

PUBLICIDADE

A variante Ômicron da covid-19 é uma das variantes de preocupação atuais. Relatada inicialmente na África do Sul, destaca-se por apresentar grande número de mutações, maior capacidade de transmissão e maior chance de reinfecção.

Apesar de também poder levar à morte, ela é considerada mais leve que outras variantes por promover, geralmente, quadros menos severos. As medidas atualmente conhecidas para reduzir o risco de covid-19 também são válidas contra a variante Ômicron. Portanto, é essencial a utilização de máscaras bem ajustadas, evitar aglomerações, higienizar as mãos frequentemente, deixar ambientes bem arejados e vacinar-se.

Leia também: Flurona — a coinfecção por coronavírus e influenza

Tópicos deste artigo

Resumo sobre a variante Ômicron

  • A variante Ômicron foi descrita inicialmente na África.
  • Possui muitas mutações e grande capacidade de transmissão.
  • Seus sintomas mais comuns são cansaço, dores no corpo, dor de cabeça e dor de garganta.
  • Evitar aglomerações, usar máscaras e vacinar-se são medidas para se proteger dela.

Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;)

O que é a variante Ômicron da covid-19?

A covid-19 é uma doença provocada pelo vírus SARS-CoV-2, que, assim como em qualquer vírus, sofre mutações. Algumas dessas mutações podem alterar o comportamento da doença, enquanto outras não alteram o padrão já conhecido. De acordo com a Agência Fiocruz de Notícias, sequências genéticas virais que se diferem em uma ou mais mutações são chamadas de variantes. Ainda de acordo com a Fiocruz, no mundo, há cerca de mil variantes do novo coronavírus. A Ômicron é uma delas.

A variante Ômicron, ou B.1.1.529, apresenta grande quantidade de mutações. Além disso, destaca-se por ser altamente transmissível e, de acordo com estudos preliminares, apresentar risco aumentado de reinfecção.

A Ômicron faz parte das chamadas variantes de preocupação (ou VOC, do inglês, variant of concern). Variantes que fazem parte desse grupo têm maior capacidade de transmissão, maior patogenicidade e/ou maior escape do sistema imunológico. Além da Ômicron, considera-se outras variantes de preocupação as: Alfa, Beta, Gama e Delta.

A variante Ômicron foi detectada, inicialmente, na África do Sul.  De acordo com a OMS, a primeira infecção confirmada por B.1.1.529 conhecida foi de uma amostra coletada em 9 de novembro de 2021. Rapidamente a variante se espalhou pelo mundo, aumentando drasticamente o número de casos da doença.

Confira no nosso podcast: Covid-19 — uma pandemia ou uma sindemia?

Quais os sintomas da Ômicron?

A covid-19 é uma doença cujos principais sintomas são: cansaço, febre e tosse seca. Outros sintomas podem surgir durante a infecção, tais como congestão nasal, conjuntivite, perda do paladar ou olfato, diarreia e tonturas. Os sintomas da doença variam de uma pessoa para outra e também se relacionam com a variante.

No que diz respeito à Ômicron, o Instituto Butantan destaca como sintomas mais comuns:

  • cansaço extremo;
  • dores pelo corpo;
  • dor de cabeça;
  • dor de garganta. 

Vale destacar que os pacientes infectados pela Ômicron, geralmente, não relatam perda de olfato ou paladar, um sintoma muito sentido no início da pandemia, quando outras variantes estavam em maior circulação.

Qual a gravidade da Ômicron?

Muito se discute a respeito da gravidade dos casos provocados pela variante Ômicron. Mais dados são fundamentais para responder a essa pergunta, entretanto, na maioria dos pacientes contaminados pela variante que estão vacinados, observa-se um quadro mais leve da doença. Em pacientes não vacinados, a Ômicron apresenta maior potencial de provocar doença severa.

Por ser mais transmissível, é importante controlar o avanço da variante, que, apesar de provocar menos óbitos, ainda causa hospitalizações, o que pode desencadear um novo colapso dos sistemas de saúde.

Como se proteger da Ômicron?

As formas de se prevenir da covid-19 já são bem conhecidas e também devem ser adotadas para a variante Ômicron; assim sendo, devemos:

Mulher e garotinho, usando máscaras de proteção facial, seguram juntos placa, em que se lê: “#usemáscara — ela salva vidas”
O uso de máscara também previne a contaminação pela variante Ômicron.
  • utilizar máscaras de boa qualidade e sempre bem ajustadas;
  • deixar ambientes sempre bem ventilados;
  • evitar aglomerações;
  • manter o distanciamento físico de outras pessoas;
  • higienizar as mãos com frequência;
  • vacinar-se (completando todo o esquema vacinal, incluindo a terceira dose ou dose de reforço).

Videoaula: Como o coronavírus pode ser cobrado no Enem e outros vestibulares?

 

Por Vanessa Sardinha dos Santos
Professora de Biologia

Escritor do artigo
Escrito por: Vanessa Sardinha dos Santos Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Goiás (2008) e mestrado em Biodiversidade Vegetal pela Universidade Federal de Goiás (2013). Atua como professora de Ciências e Biologia da Educação Básica desde 2008.

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:

SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "Variante Ômicron da covid-19"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/doencas/variante-omicron-da-covid-19.htm. Acesso em 25 de abril de 2024.

De estudante para estudante