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A reprodução sexuada é um tipo de reprodução observada em diferentes seres vivos, como plantas e animais. Assim como a reprodução assexuada, a reprodução sexuada é responsável por garantir que um ser vivo seja capaz de originar descendentes e transmitir as informações genéticas daquela espécie de uma geração para outra.
Esse tipo de reprodução difere da reprodução assexuada por envolver a fusão de gametas no processo. A reprodução sexuada leva a um aumento da variabilidade genética, o que permite que os indivíduos dessas espécies apresentem maior capacidade de sobrevivência em um ambiente em transformação.
Saiba mais: Gametogênese — processo por meio do qual são formados os gametas
Tópicos deste artigo
- 1 - Resumo sobre reprodução sexuada
- 2 - Videoaula sobre reprodução sexuada
- 3 - O que é reprodução sexuada?
- 4 - Gametas e a reprodução sexuada
- 5 - Vantagens e desvantagens da reprodução sexuada
- 6 - Diferenças entre reprodução sexuada e assexuada
Resumo sobre reprodução sexuada
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A reprodução sexuada envolve células especializadas denominadas gametas.
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Ela ocorre em diferentes organismos, como fungos, algas, animais e plantas.
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Gera indivíduos semelhantes, porém não idênticos àqueles que originaram estes.
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A reprodução sexuada é responsável por promover a variabilidade genética.
Videoaula sobre reprodução sexuada
O que é reprodução sexuada?
Reprodução sexuada é um tipo de reprodução que ocorre nos seres vivos e envolve células especializadas chamadas de gametas. Nesse tipo de reprodução, existe uma troca e mistura do material genético, gerando organismos semelhantes, porém não idênticos àqueles que originaram estes. A reprodução sexuada, assim como a reprodução assexuada, é responsável por assegurar a perpetuação da espécie e garantir a transmissão de informações genéticas entre as gerações.
Apesar de ser muito associada com a troca de material genético entre organismos masculinos e femininos, a reprodução sexuada nem sempre envolve dois indivíduos, uma vez que alguns seres vivos conseguem se reproduzir sexuadamente por meio de autofecundação.
As tênias, por exemplo, são organismos hermafroditas que fazem parte desse grupo e conseguem se reproduzir sexuadamente sem a necessidade de outro indivíduo. Há situações, no entanto, em que organismos hermafroditas não podem se autofecundar. Esse é o caso das minhocas, as quais realizam fecundação cruzada, um processo em que fecundam e são fecundadas ao mesmo tempo.
A reprodução sexuada ocorre em diferentes espécies de seres vivos, incluindo animais. No que diz respeito à reprodução sexuada em animais, cada espécie possui estratégias reprodutivas específicas que visam o sucesso da manutenção de sua espécie.
O tipo de fecundação é uma dessas estratégias, podendo ser a fecundação externa ou interna. A fecundação externa é aquela em que os gametas se unem no meio ambiente, enquanto a fecundação interna caracteriza-se pela fecundação no interior do corpo da fêmea.
De maneira geral, os organismos que apresentam fecundação externa lidam com um grande gasto energético para produzir seus gametas. Como o encontro entre eles é casual, torna-se necessária a produção de uma grande quantidade de células sexuais. Em caso de fecundação interna, em geral, é produzido um número menor de gametas.
As modalidades de desenvolvimento são também estratégias reprodutivas observadas nos animais. De acordo com a modalidade de desenvolvimento, podemos classificar os organismos em ovíparos, vivíparos e ovovivíparos.
Os organismos ovíparos são aqueles que depositam ovos no ambiente, enquanto os vivíparos são aqueles com fêmeas que geram seus filhotes dentro de seu organismo, dando à luz filhotes já formados. O termo ovovivíparo é, atualmente, um termo em desuso e era, anteriormente, utilizado para se referir aos casos em que a fêmea retém os ovos em seu corpo e depois pare filhotes já formados.
Outras estratégias reprodutivas observadas nos animais incluem o número de ovos produzidos, o cuidado parental e o comportamento de corte.
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Seres sexuados
Diferentes seres vivos se reproduzem de maneira sexuada, sendo um processo observado em organismos como algas, fungos, plantas e animais. Os seres humanos se reproduzem de maneira sexuada, sendo necessária a fecundação do ovócito pelo espermatozoide para a formação de um novo ser.
Gametas e a reprodução sexuada
Gametas são células sexuais especializadas que se fundem no processo de fecundação para dar origem a um novo ser. Os gametas se destacam por apresentarem apenas um conjunto de cromossomos, sendo, portanto, estruturas haploides.
Ao se fundirem, os gametas formam zigotos, os quais são diploides. Na maioria dos casos, o gameta feminino é grande e não se locomove, diferentemente do gameta masculino, que é pequeno e capaz de se se movimentar. Em algumas plantas, como coníferas e angiospermas, o gameta masculino é imóvel, sendo transportado pelo tubo polínico.
Nos animais, os gametas femininos são denominados ovócitos, enquanto os masculinos são chamados de espermatozoides. Nas plantas dos grupos das briófitas, pteridófitas e algumas gimnospermas, o gameta feminino recebe a denominação de oosfera, enquanto o gameta masculino é chamado de anterozoide. Em algumas gimnospermas e angiospermas, o gameta feminino é também chamado de oosfera, entretanto, o gameta masculino é denominado núcleo espermático.
Veja também: Desenvolvimento embrionário — o que ocorre depois da fecundação humana?
Vantagens e desvantagens da reprodução sexuada
A reprodução sexuada, assim como a reprodução assexuada, apresenta vantagens e desvantagens. A principal vantagem da reprodução sexuada é a possibilidade de aumentar a variabilidade genética em uma população.
Populações com grande variabilidade apresentam uma chance aumentada de conseguirem sobreviver a eventuais alterações no ambiente. Isso se deve ao fato de que se uma alteração ocorrer no ambiente e toda a população apresentar uma característica desfavorável, todos podem morrer de uma única vez. Se há diferença entre os organismos, há uma chance maior de que uma parte da população apresente características favoráveis e sobreviva.
Uma desvantagem do processo sexuado em relação ao assexuado está no fato de que esse tipo de reprodução é muito mais complexo, lento e envolve maior custo energético para o organismo.
Diferenças entre reprodução sexuada e assexuada
A reprodução assexuada difere da sexuada, pois no primeiro caso não há o envolvimento de gametas, portanto, não é observada a troca de material genético. A prole formada por reprodução assexuada é idêntica ao indivíduo que a originou, diferentemente do observado na reprodução sexuada, em que os indivíduos são semelhantes aos pais, porém não são idênticos.
Assim, a reprodução assexuada não é responsável por aumentar a variabilidade genética. Outra diferença entre os dois tipos de reprodução está no fato de que a reprodução assexuada é mais simples e rápida quando comparada à reprodução sexuada.
Por Vanessa Sardinha dos Santos
Professora de Biologia