Adrenalina, ou epinefrina, é um hormônio produzido nas adrenais que está relacionado com diferentes funções, como o aumento do nível de glicose e do ritmo cardíaco.
A adrenalina é produzida em situações de medo e excitação, como quando praticamos um esporte radical.
Adrenalina, ou epinefrina,é um hormônio produzido pela glândula adrenal derivado do aminoácido tirosina. Apresenta diferentes ações no organismo, atuando, por exemplo, no aumento da pressão arterial e ritmo cardíaco, elevação da taxa de glicose no sangue e aumento do fluxo sanguíneo para algumas áreas e redução em outras.
Os efeitos da adrenalina estão relacionados com uma forma de defesa do nosso corpo diante de uma situação de estresse. Na medicina, a adrenalina é utilizada em reações anafiláticas, asma brônquica e parada cardíaca.
A adrenalina, também chamada de epinefrina, é um hormônio produzido nas glândulas suprarrenais, ou adrenais.
Está relacionada com reações rápidas do organismo diante de situações de emergência.
Algumas das funções atribuídas à adrenalina são alterações na frequência cardíaca, aumento das taxas de glicose no sangue e aumento do fluxo sanguíneo para músculos esqueléticos.
A adrenalina pode ser usada em casos de parada cardíaca, asma brônquica e anafilaxia.
O que é adrenalina?
A adrenalina, ou epinefrina, é um hormônio produzido pela medula das adrenais que faz parte, junto da noradrenalina, de uma classe de substâncias conhecidas como catecolaminas. A adrenalina é derivada do aminoácido tirosina e é secretada em resposta ao estímulo simpático.
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→ Glândulas adrenais ou suprarrenais
As glândulas adrenais, ou suprarrenais, são glândulas que apresentam forma de meia-lua e se localizam na parte superior de cada um dos rins. As adrenais apresentam duas camadas:
A camada cortical, ou córtex adrenal, localiza-se na região periférica e tem coloração amarelada.
A camada medular, ou medula adrenal, localiza-se na região central e tem coloração acinzentada.
Sendo assim, a região do córtex é responsável por produzir hormônios, os quais podem ser divididos em três grupos: glicocorticoides, mineralocorticoides e andrógenos. Por sua vez, a região medular é responsável pela produção de adrenalina e noradrenalina. Esses dois hormônios, também chamados de epinefrina e norepinefrina, respectivamente, pertencem ao grupo das catecolaminas.
A adrenalina é um hormônio liberado pela glândula adrenal em situações em que estamos amedrontados ou excitados. Esse é o hormônio responsável por adotarmos reações rápidas em situações de emergência, garantindo que sejamos capazes, por exemplo, de fugir ou mesmo de atacar.
Esse hormônio apresenta diferentes respostas, a depender do tecido-alvo em que ele atuará. Isso está relacionado ao fato de que algumas das células-alvo apresentam diferentes receptores, promovendo respostas diferentes, ou ainda receptores iguais, mas rotas de tradução de sinal ou proteínas efetoras diferentes:
Coração: a adrenalina atua aumentando o ritmo cardíaco e promovendo aumento da força de contração.
Músculos esqueléticos: a adrenalina promove degradação do glicogênio, aumentando a disponibilidade de glicose e acelerando a atividade muscular.
Tecido adiposo: a adrenalina atua nas células adiposas promovendo a degradação dos triacilgliceróis a ácidos graxos, que também funcionam como combustível para as células.
Observe algumas funções da adrenalina.
A adrenalina também é responsável por:
aumentar o fluxo sanguíneo para os músculos esqueléticos;
diminuir o fluxo sanguíneo para o trato digestório;
promover vasoconstrição;
aumentar atividades metabólicas.
Ela também atua em células hepáticas, garantindo que o glicogênio seja degradado e a glicose, liberada. Porém, é importante frisar que apesar de atuar no metabolismo do glicogênio hepático, esse controle é secundário ao realizado pelo glucagon.
Adrenalina e seu uso na medicina
A adrenalina é um hormônio que age de diferentes formas no organismo, atuando, por exemplo, no sistema cardiovascular, promovendo o aumento do ritmo cardíaco, do metabolismo e da pressão arterial. Devido às suas propriedades, a adrenalina é usada, dentre outros, em casos de parada cardíaca.
Além disso, a adrenalina é o tratamento indicado em casos de anafilaxia, uma reação sistêmica grave que pode levar o indivíduo à morte. Nesse caso, o uso da adrenalina deve ser feito o mais rápido possível, a fim de se evitar complicações e óbito. Em episódios severos de asma brônquica, a adrenalina é também utilizada.
Por Vanessa Sardinha dos Santos
Professora de Biologia
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SANTOS, Vanessa Sardinha dos.
"Adrenalina"; Brasil Escola.
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/quimica/adrenalina.htm. Acesso em 21 de maio
de 2022.