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Adrenalina, ou epinefrina, é um hormônio produzido pela glândula adrenal derivado do aminoácido tirosina. Apresenta diferentes ações no organismo, atuando, por exemplo, no aumento da pressão arterial e ritmo cardíaco, elevação da taxa de glicose no sangue e aumento do fluxo sanguíneo para algumas áreas e redução em outras.
Os efeitos da adrenalina estão relacionados com uma forma de defesa do nosso corpo diante de uma situação de estresse. Na medicina, a adrenalina é utilizada em reações anafiláticas, asma brônquica e parada cardíaca.
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Tópicos deste artigo
- 1 - Resumo sobre adrenalina
- 2 - O que é adrenalina?
- 3 - Função da adrenalina
- 4 - Adrenalina e seu uso na medicina
Resumo sobre adrenalina
- A adrenalina, também chamada de epinefrina, é um hormônio produzido nas glândulas suprarrenais, ou adrenais.
- Está relacionada com reações rápidas do organismo diante de situações de emergência.
- Algumas das funções atribuídas à adrenalina são alterações na frequência cardíaca, aumento das taxas de glicose no sangue e aumento do fluxo sanguíneo para músculos esqueléticos.
- A adrenalina pode ser usada em casos de parada cardíaca, asma brônquica e anafilaxia.
O que é adrenalina?
A adrenalina, ou epinefrina, é um hormônio produzido pela medula das adrenais que faz parte, junto da noradrenalina, de uma classe de substâncias conhecidas como catecolaminas. A adrenalina é derivada do aminoácido tirosina e é secretada em resposta ao estímulo simpático.
→ Glândulas adrenais ou suprarrenais
As glândulas adrenais, ou suprarrenais, são glândulas que apresentam forma de meia-lua e se localizam na parte superior de cada um dos rins. As adrenais apresentam duas camadas:
- A camada cortical, ou córtex adrenal, localiza-se na região periférica e tem coloração amarelada.
- A camada medular, ou medula adrenal, localiza-se na região central e tem coloração acinzentada.
Sendo assim, a região do córtex é responsável por produzir hormônios, os quais podem ser divididos em três grupos: glicocorticoides, mineralocorticoides e andrógenos. Por sua vez, a região medular é responsável pela produção de adrenalina e noradrenalina. Esses dois hormônios, também chamados de epinefrina e norepinefrina, respectivamente, pertencem ao grupo das catecolaminas.
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Função da adrenalina
A adrenalina é um hormônio liberado pela glândula adrenal em situações em que estamos amedrontados ou excitados. Esse é o hormônio responsável por adotarmos reações rápidas em situações de emergência, garantindo que sejamos capazes, por exemplo, de fugir ou mesmo de atacar.
Esse hormônio apresenta diferentes respostas, a depender do tecido-alvo em que ele atuará. Isso está relacionado ao fato de que algumas das células-alvo apresentam diferentes receptores, promovendo respostas diferentes, ou ainda receptores iguais, mas rotas de tradução de sinal ou proteínas efetoras diferentes:
- Coração: a adrenalina atua aumentando o ritmo cardíaco e promovendo aumento da força de contração.
- Músculos esqueléticos: a adrenalina promove degradação do glicogênio, aumentando a disponibilidade de glicose e acelerando a atividade muscular.
- Tecido adiposo: a adrenalina atua nas células adiposas promovendo a degradação dos triacilgliceróis a ácidos graxos, que também funcionam como combustível para as células.
A adrenalina também é responsável por:
- aumentar o fluxo sanguíneo para os músculos esqueléticos;
- diminuir o fluxo sanguíneo para o trato digestório;
- promover vasoconstrição;
- aumentar atividades metabólicas.
Ela também atua em células hepáticas, garantindo que o glicogênio seja degradado e a glicose, liberada. Porém, é importante frisar que apesar de atuar no metabolismo do glicogênio hepático, esse controle é secundário ao realizado pelo glucagon.
Adrenalina e seu uso na medicina
A adrenalina é um hormônio que age de diferentes formas no organismo, atuando, por exemplo, no sistema cardiovascular, promovendo o aumento do ritmo cardíaco, do metabolismo e da pressão arterial. Devido às suas propriedades, a adrenalina é usada, dentre outros, em casos de parada cardíaca.
Além disso, a adrenalina é o tratamento indicado em casos de anafilaxia, uma reação sistêmica grave que pode levar o indivíduo à morte. Nesse caso, o uso da adrenalina deve ser feito o mais rápido possível, a fim de se evitar complicações e óbito. Em episódios severos de asma brônquica, a adrenalina é também utilizada.
Por Vanessa Sardinha dos Santos
Professora de Biologia