Adrenalina, ou epinefrina, é um hormônio produzido pela glândula adrenal derivado do aminoácido tirosina. Apresenta diferentes ações no organismo, atuando, por exemplo, no aumento da pressão arterial e ritmo cardíaco, elevação da taxa de glicose no sangue e aumento do fluxo sanguíneo para algumas áreas e redução em outras.
Os efeitos da adrenalina estão relacionados com uma forma de defesa do nosso corpo diante de uma situação de estresse. Na medicina, a adrenalina é utilizada em reações anafiláticas, asma brônquica e parada cardíaca.
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A adrenalina, ou epinefrina, é um hormônio produzido pela medula das adrenais que faz parte, junto da noradrenalina, de uma classe de substâncias conhecidas como catecolaminas. A adrenalina é derivada do aminoácido tirosina e é secretada em resposta ao estímulo simpático.
As glândulas adrenais, ou suprarrenais, são glândulas que apresentam forma de meia-lua e se localizam na parte superior de cada um dos rins. As adrenais apresentam duas camadas:
Sendo assim, a região do córtex é responsável por produzir hormônios, os quais podem ser divididos em três grupos: glicocorticoides, mineralocorticoides e andrógenos. Por sua vez, a região medular é responsável pela produção de adrenalina e noradrenalina. Esses dois hormônios, também chamados de epinefrina e norepinefrina, respectivamente, pertencem ao grupo das catecolaminas.
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A adrenalina é um hormônio liberado pela glândula adrenal em situações em que estamos amedrontados ou excitados. Esse é o hormônio responsável por adotarmos reações rápidas em situações de emergência, garantindo que sejamos capazes, por exemplo, de fugir ou mesmo de atacar.
Esse hormônio apresenta diferentes respostas, a depender do tecido-alvo em que ele atuará. Isso está relacionado ao fato de que algumas das células-alvo apresentam diferentes receptores, promovendo respostas diferentes, ou ainda receptores iguais, mas rotas de tradução de sinal ou proteínas efetoras diferentes:
A adrenalina também é responsável por:
Ela também atua em células hepáticas, garantindo que o glicogênio seja degradado e a glicose, liberada. Porém, é importante frisar que apesar de atuar no metabolismo do glicogênio hepático, esse controle é secundário ao realizado pelo glucagon.
A adrenalina é um hormônio que age de diferentes formas no organismo, atuando, por exemplo, no sistema cardiovascular, promovendo o aumento do ritmo cardíaco, do metabolismo e da pressão arterial. Devido às suas propriedades, a adrenalina é usada, dentre outros, em casos de parada cardíaca.
Além disso, a adrenalina é o tratamento indicado em casos de anafilaxia, uma reação sistêmica grave que pode levar o indivíduo à morte. Nesse caso, o uso da adrenalina deve ser feito o mais rápido possível, a fim de se evitar complicações e óbito. Em episódios severos de asma brônquica, a adrenalina é também utilizada.
Por Vanessa Sardinha dos Santos
Professora de Biologia
Fonte: Brasil Escola - https://brasilescola.uol.com.br/quimica/adrenalina.htm