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Diferença entre poesia, poema e prosa

A diferença entre poesia, poema e prosa é percebida tanto em relação ao conteúdo quanto em relação à forma do texto.

Caneta tinteiro e um rolo de papel próximo ao escrito “diferença entre poesia, poema e prosa”.
A diferença entre poesia, poema e prosa pode ser tanto em relação ao aspecto estrutural quanto ao aspecto conteudístico.
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A diferença entre poesia, poema e prosa é estrutural e conteudística. Assim, a poesia é um conteúdo textual bastante conotativo e ambíguo. Já o poema é uma estrutura textual composta por versos. Por sua vez, a prosa geralmente possui um conteúdo diferente daquele da poesia, pois a prosa tende a ser mais objetiva e, portanto, menos conotativa. A palavra “prosa” também pode se referir a um texto escrito com linhas, e não com versos.

Leia também: Quais são as diferenças entre linguagem literária e linguagem não literária?

Tópicos deste artigo

Resumo sobre poesia, poema e prosa

  • A diferença entre poesia, poema e prosa é percebida no conteúdo e na forma do texto.

  • A poesia se refere a um conteúdo textual marcado pela plurissignificação.

  • O poema é uma estrutura textual caracterizada pela presença de versos.

  • A prosa está relacionada a um conteúdo textual geralmente menos conotativo e mais objetivo.

  • A prosa também pode ser uma estrutura textual caracterizada comumente pela presença de linhas, em vez de versos.

Qual a diferença entre poesia, poema e prosa?

Poesia

Poema

Prosa

Conteúdo plurissignificativo, ambíguo e muitas vezes considerado estranho.

Estrutura de texto marcada pela presença de versos.

Conteúdo geralmente conotativo, com mais clareza e maior objetividade.

 

Estrutura de texto marcada, normalmente, pela presença de linhas, em vez de versos.

O que é poesia?

Quando falamos em poesia, estamos nos referindo a um conteúdo textual, e não à estrutura do texto. Por isso, a poesia pode ser escrita em verso ou em prosa. O que vai definir o texto como poético são características conteudísticas, tais como:

  • multiplicidade de interpretações;

  • predomínio da conotação;

  • ambiguidade;

  • elementos que geram estranheza.

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Vamos ler o soneto “Insânia de um simples”, de Augusto dos Anjos (1884-1914). Esse é um exemplo de poesia em verso. Observe como seu conteúdo é plurissignificativo, ambíguo e estranho:

Em cismas patológicas insanas,
É-me grato adstringir-me, na hierarquia
Das formas vivas, à categoria
Das organizações liliputianas;

Ser semelhante aos zoófitos e às lianas,
Ter o destino de uma larva fria,
Deixar enfim na cloaca mais sombria
Este feixe de células humanas!

E enquanto arremedando Éolo iracundo,
Na orgia heliogabálica do mundo,
Ganem todos os vícios de uma vez,

Apraz-me, adstrito ao triângulo mesquinho
De um delta humilde, apodrecer sozinho
No silêncio de minha pequenez.|1|

Agora, o texto “Esmeralda”, de Cruz e Sousa (1861-1898), como exemplo de poesia em prosa. Ele possui um conteúdo poético, isto é, bastante conotativo e ambíguo:

No fundo verde da tela avulta em claro uma Cabeça macilenta, dolorosa, como que envolta num albornoz branco.

Toques da mesma cor garça põe-lhe leves nuances nos cabelos, nos olhos cismativos, anelantes, que têm a expressão de um desejo nômade.

Desse cromatismo de tons verdes, idealizou o artista o nome de sua viva cabeça imaginária — que parece uma dessas fisionomias raras que só naturezas especiais sabem distinguir e amar, uma dessas cabeças de mulheres singulares que a dolência da paixão enervante calcinou e turvou de dores.

Do golpe rubro da boca escapa-lhe um sentimento de amargor, que a travoriza e acidula, como se um acre veneno ardente lhe estivesse sangrando os lábios.

E essa boca, assim em golpe rubro, purpurejada por um vinho secreto de ilusão antiga, destacando álacre no palor do rosto frio, como que excita aos beijos, turbilhões de beijos como de chamas...

E descendo da boca aos seios alvos de lua, a imaginação vai fantasiosamente compondo todo o corpo de Esmeralda e despindo-o, à proporção que o vai compondo, despindo-o e gozando a carne cor de papoula.

E, as tintas, na tela, vivendo de impressionabilidade artística que um pincel de mão original e nervosa lhes infiltrou, como que exprimem, no colorido e no ideal da contemplativa Cabeça, a emoção vaga, aérea, de alguma formosa e amada Esmeralda virgem, perdida e morta dentre as verdes pedrarias do Mar solene… |2|

O que é poema?

Livro aberto em uma página com poema.
O verso caracteriza o poema.

Quando nos referimos a um poema, estamos falando de uma estrutura textual. Assim, essa estrutura pode ser utilizada tanto para a produção de textos com conteúdo poético quanto para a produção de textos com conteúdo narrativo. Isso porque o poema é um texto escrito em versos. Daí a existência de poesia em verso e prosa em verso. Portanto, o verso é o que define o gênero textual poema.

A seguir, o “poema I”, do livro Presságios, de Hilda Hilst, é um exemplo de poesia em verso ou poema lírico. Afinal, ele possui conteúdo de poesia e forma de poema, ou seja, estrutura composta por versos:

Stela, me perguntaram
se permaneces no tempo.
Se teu rosto de coral
e teus cabelos de pedra
ficarão indefinidos
no espaço, pedindo sol.

Ainda ontem te vi.
Olhar quase estagnado.
Descias azuis escadas
com aquele teu xale verde.
Aquele xale de Stela
parecia feito d’água: verde aguado,
verde aguado.

Debaixo dos teus dois braços
trazias rosas molhadas.

Aquelas rosas de Stela
e Stela me perguntando
se a morte é cousa que passa.

Stela, que desconsolo.
Não sabes onde termina
a aurora de tua presença.

No tempo, se é que existes,
só ficarás peregrina.

Como pesa: Stela e eu.|3|

A seguir, veremos um trecho do livro Caramuru, de Santa Rita Durão (1722-1784). Essa obra é um famoso exemplo de prosa em verso ou poema narrativo. Nela, o narrador conta uma história e, para isso, utiliza uma estrutura composta por versos:

Correm depois de crê-lo ao pasto horrendo
E retalhando o corpo em mil pedaços
Vai cada um famélico trazendo,
Qual um pé, qual a mão, qual outro os braços,
Outro na crua carne iam comendo
Tanto na infame gula eram devassos:
Tais há, que as assam nos ardentes fossos,
Alguns torrando estão na chama os ossos. |4|

O que é prosa?

Quando falamos em prosa, podemos estar falando tanto de um conteúdo quanto de uma estrutura textual. Desse modo, um conteúdo de prosa apresenta características contrárias ao conteúdo poético, tais como: menor grau de plurissignificação, maior clareza, mais objetividade, menor ambiguidade. Já um texto com estrutura de prosa é geralmente escrito com linhas, e não com versos.

Vamos retomar o trecho do livro Caramuru, de Santa Rita Durão:

Correm depois de crê-lo ao pasto horrendo
E retalhando o corpo em mil pedaços
Vai cada um famélico trazendo,
Qual um pé, qual a mão, qual outro os braços,
Outro na crua carne iam comendo
Tanto na infame gula eram devassos:
Tais há, que as assam nos ardentes fossos,
Alguns torrando estão na chama os ossos.

Observe que, apesar de ser escrito em forma de versos, ele possui um conteúdo de prosa. Isso porque é uma narrativa com menor grau de plurissignificação, maior clareza, mais objetividade e menor ambiguidade do que, por exemplo, a prosa de Cruz e Sousa, que retomamos a seguir:

No fundo verde da tela avulta em claro uma Cabeça macilenta, dolorosa, como que envolta num albornoz branco.

Toques da mesma cor garça põe-lhe leves nuances nos cabelos, nos olhos cismativos, anelantes, que têm a expressão de um desejo nômade.

Desse cromatismo de tons verdes, idealizou o artista o nome de sua viva cabeça imaginária — que parece uma dessas fisionomias raras que só naturezas especiais sabem distinguir e amar, uma dessas cabeças de mulheres singulares que a dolência da paixão enervante calcinou e turvou de dores.

Do golpe rubro da boca escapa-lhe um sentimento de amargor, que a travoriza e acidula, como se um acre veneno ardente lhe estivesse sangrando os lábios.

E essa boca, assim em golpe rubro, purpurejada por um vinho secreto de ilusão antiga, destacando álacre no palor do rosto frio, como que excita aos beijos, turbilhões de beijos como de chamas...

E descendo da boca aos seios alvos de lua, a imaginação vai fantasiosamente compondo todo o corpo de Esmeralda e despindo-o, à proporção que o vai compondo, despindo-o e gozando a carne cor de papoula.

E, as tintas, na tela, vivendo de impressionabilidade artística que um pincel de mão original e nervosa lhes infiltrou, como que exprimem, no colorido e no ideal da contemplativa Cabeça, a emoção vaga, aérea, de alguma formosa e amada Esmeralda virgem, perdida e morta dentre as verdes pedrarias do Mar solene...

No texto do poeta simbolista, observamos uma estrutura de prosa, já que ele é composto por linhas. Mas o conteúdo é poético, isto é, plurissignificativo, como é possível observar nos trechos destacados.

Veja também: Quais são as características de um texto literário?

Poesia, poema e prosa no Enem

O Enem, em sua prova de Linguagens, códigos e suas tecnologias, utiliza a poesia, o poema e a prosa para avaliar, entre outras coisas:

  • o entendimento de conteúdo poético;

  • a compreensão de texto em prosa;

  • o conhecimento acerca dos estilos literários;

  • a capacidade de identificar funções de linguagem;

  • a aptidão para distinguir as figuras de linguagem;

  • o saber acerca dos gêneros literários.

Nada impede que alguma questão busque comprovar se o(a) participante sabe diferenciar poesia, poema e prosa. No entanto, o objetivo principal da prova é avaliar a capacidade do(a) participante de compreender um texto. Desse modo, saber a diferença entre poesia, poema e prosa é mais um dos tantos conhecimentos literários que auxiliam o(a) leitor(a) na compreensão de um texto. A seguir, vamos ver alguns exemplos de questões do Enem em que poemas ou textos em prosa são utilizados.

  • Questão 1:

Nessa questão, um texto literário em prosa, de Machado de Assis (1839-1908), é utilizado para avaliar conhecimentos acerca de figuras de linguagem. Particularmente, a ironia:

Esaú e Jacó

Bárbara entrou, enquanto o pai pegou da viola e passou ao patamar de pedra, à porta da esquerda. Era uma criaturinha leve e breve, saia bordada, chinelinha no pé. Não se lhe podia negar um corpo airoso. Os cabelos, apanhados no alto da cabeça por um pedaço de fita enxovalhada, faziam-lhe um solidéu natural, cuja borla era suprida por um raminho de arruda. Já vai nisto um pouco de sacerdotisa. O mistério estava nos olhos. Estes eram opacos, não sempre nem tanto que não fossem também lúcidos e agudos, e neste último estado eram igualmente compridos; tão compridos e tão agudos que entravam pela gente abaixo, revolviam o coração e tornavam cá fora, prontos para nova entrada e outro revolvimento. Não te minto dizendo que as duas sentiram tal ou qual fascinação. Bárbara interrogou-as; Natividade disse ao que vinha e entregou-lhe os retratos dos filhos e os cabelos cortados, por lhe haverem dito que bastava.

— Basta, confirmou Bárbara. Os meninos são seus filhos?

— São.

ASSIS, M. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.

No relato da visita de duas mulheres ricas a uma vidente no Morro do Castelo, a ironia — um dos traços mais representativos da narrativa machadiana — consiste no

A) modo de vestir dos moradores do morro carioca.

B) senso prático em relação às oportunidades de renda.

C) mistério que cerca as clientes de práticas de vidência.

D) misto de singeleza e astúcia dos gestos da personagem.

E) interesse do narrador pelas figuras femininas ambíguas.

  • Questão 2:

Nessa questão, um texto literário em prosa, de José Américo de Almeida, é usado para avaliar conhecimentos acerca do romance de 1930 do modernismo brasileiro:

Era o êxodo da seca de 1898. Uma ressurreição de cemitérios antigos — esqueletos redivivos, com o aspecto terroso e o fedor das covas podres.

Os fantasmas estropiados como que iam dançando, de tão trôpegos e trêmulos, num passo arrastado de quem leva as pernas, em vez de ser levado por elas.

Andavam devagar, olhando para trás, como quem quer voltar. Não tinham pressa em chegar, porque não sabiam aonde iam. Expulsos de seu paraíso por espadas de fogo, iam, ao acaso, em descaminhos, no arrastão dos maus fados.

Fugiam do sol e o sol guiava-os nesse forçado nomadismo.

Adelgaçados na magreira cômica, cresciam, como se o vento os levantasse. E os braços afinados desciam-lhes aos joelhos, de mãos abanando.

Vinham escoteiros. Menos os hidrópicos — de ascite consecutiva à alimentação tóxica — com os fardos das barrigas alarmantes.

Não tinham sexo, nem idade, nem condição nenhuma. Eram os retirantes. Nada mais.

ALMEIDA, J. A. A bagaceira. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1978.

Os recursos composicionais que inserem a obra no chamado “Romance de 30” da literatura brasileira manifestam-se aqui no(a)

A) desenho cru da realidade dramática dos retirantes.

B) indefinição dos espaços para efeito de generalização.

C) análise psicológica da reação dos personagens à seca.

D) engajamento político do narrador ante as desigualdades.

E) contemplação lírica da paisagem transformada em alegoria.

  • Questão 3:

Nessa questão, um poema de Hilda Hilst é utilizado para avaliar a capacidade de compreensão de um texto poético:

Se for possível, manda-me dizer:
— É lua cheia. A casa está vazia —
Manda-me dizer, e o paraíso
Há de ficar mais perto, e mais recente
Me há de parecer teu rosto incerto.
Manda-me buscar se tens o dia
Tão longo como a noite. Se é verdade
Que sem mim só vês monotonia.
E se te lembras do brilho das marés
De alguns peixes rosados
Numas águas
E dos meus pés molhados, manda-me dizer:
— É lua nova —
E revestida de luz te volto a ver.

HILST, H. Júbilo, memória, noviciado da paixão. São Paulo: Cia. das Letras, 2018.

Falando ao outro, o eu lírico revela-se vocalizando um desejo que remete ao

A) ceticismo quanto à possibilidade do reencontro.

B) tédio provocado pela distância física do ser amado.

C) sonho de autorrealização desenhado pela memória.

D) julgamento implícito das atitudes de quem se afasta.

E) questionamento sobre o significado do amor ausente.

  • Questão 4:

Nessa questão, um poema de Cuti é usado para avaliar a capacidade de compreensão de um texto poético e sua relação com questões sociais:

Quebranto

às vezes sou o policial que me suspeito
me peço documentos
e mesmo de posse deles
me prendo e me dou porrada
às vezes sou o porteiro
não me deixando entrar em mim mesmo
a não ser
pela porta de serviço
[…]
às vezes faço questão de não me ver
e entupido com a visão deles
sinto-me a miséria concebida como um eterno
começo
fecho-me o cerco
sendo o gesto que me nego
a pinga que me bebo e me embebedo
o dedo que me aponto
e denuncio
o ponto em que me entrego.
às vezes!...

CUTI. Negroesia. Belo Horizonte: Mazza, 2007 (fragmento).

Na literatura de temática negra produzida no Brasil, é recorrente a presença de elementos que traduzem experiências históricas de preconceito e violência. No poema, essa vivência revela que o eu lírico

A) incorpora seletivamente o discurso do seu opressor.

B) submete-se à discriminação como meio de fortalecimento.

C) engaja-se na denúncia do passado de opressão e injustiças.

D) sofre uma perda de identidade e de noção de pertencimento.

E) acredita esporadicamente na utopia de uma sociedade igualitária.

Notas

|1| ANJOS, Augusto dos. Insânia de um simples. In: ANJOS, Augusto dos. Eu e outras poesias. Porto Alegre: L&PM, 2010.

|2| CRUZ E SOUZA, João da. Esmeralda. In: CRUZ E SOUZA, João da. Prosa. 2. ed. São Paulo: Cultura, 1945.

|3| HILST, Hilda. Presságios. In: HILST, Hilda. Da poesia. São Paulo: Companhia das Letras, 2017.

|4| SANTA RITA DURÃO, Frei José de. Caramuru: poema épico do descobrimento da Bahia. Rio de Janeiro: Mamiliano da C. Honorato, 1878.

Fontes

ANJOS, Augusto dos. Insânia de um simples. In: ANJOS, Augusto dos. Eu e outras poesias. Porto Alegre: L&PM, 2010.

CLAVER, Ronald. Uma pitada de poesia em cada dedo de prosa. Belo Horizonte: RHJ, 2009.

CRUZ E SOUZA, João da. Esmeralda. In: CRUZ E SOUZA, João da. Prosa. 2. ed. São Paulo: Cultura, 1945.

GOULART, Audemaro Taranto; SILVA, Oscar Vieira da. Introdução ao estudo da literatura. Belo Horizonte: Lê, 1994.

HILST, Hilda. Presságios. In: HILST, Hilda. Da poesia. São Paulo: Companhia das Letras, 2017.

SANTA RITA DURÃO, Frei José de. Caramuru: poema épico do descobrimento da Bahia. Rio de Janeiro: Mamiliano da C. Honorato, 1878.

 

Por Warley Souza
Professor de Literatura
  

Escritor do artigo
Escrito por: Warley Souza Professor de Português e Literatura, com licenciatura e mestrado em Letras pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:

SOUZA, Warley. "Diferença entre poesia, poema e prosa"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/literatura/poesia-poema-prosa.htm. Acesso em 28 de março de 2024.

De estudante para estudante


Videoaulas


Lista de exercícios


Exercício 1

Poética

Que é poesia?
uma ilha
cercada
de palavras
por todos os lados
Que é um poeta?
um homem
que trabalha um poema
com o suor do seu rosto
Um homem
que tem fome
como qualquer outro
homem.      

(Cassiano Ricardo)

No poema de Cassiano Ricardo é possível encontrar as seguintes funções da linguagem:

a) função fática e função poética.

b) função emotiva e função referencial.

c) função conativa e função metalinguística.

d) função poética e função metalinguística.

e) função poética e função emotiva.

Exercício 2

Sobre as diferenças entre a poesia e o poema, estão corretas as seguintes afirmativas:

I. A poesia, ao contrário do poema, é composta por uma forma estática: a mensagem deve ser elaborada apresentando a mesma quantidade de versos e estrofes.

II. A poesia pode estar presente em paisagens e objetos, enquanto o poema faz referência ao gênero textual.

III. Não existem diferenças entre a poesia e o poema, ambas as denominações dizem respeito ao mesmo gênero textual.

IV. Poesia vem do grego poiesis, que pode ser traduzido como a atividade de produção artística. É, portanto, uma definição mais ampla do que a definição de poema, nome dado aos textos feitos em versos.

a) II e IV.

b) Todas estão corretas.

c) I e III.

d) I e IV.

e) III e IV.

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