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Corrida armamentista

Corrida armamentista é uma disputa entre duas ou mais nações que envolve o fortalecimento de suas forças armadas e do seu poderio bélico em busca de hegemonia.

Explosão nuclear em alusão à corrida armamentista.
A corrida armamentista entre Estados Unidos e União Soviética foi marcada pela ampliação do arsenal atômico das duas nações.
Crédito da Imagem: Shutterstock.com
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Corrida armamentista é a forma pela qual chamamos o processo em que diferentes potências competem entre si pelo maior poder militar. Geralmente as corridas armamentistas ocorrem em períodos de guerras ou em períodos anteriores a elas. Durante uma corrida armamentista, novas tecnologias bélicas são desenvolvidas, há o aumento do número de militares, e mais recursos econômicos e humanos são dedicados às forças armadas.

A história humana é repleta de momentos de corrida armamentista, provavelmente desde a Pré-História, embora não tenhamos fontes que comprovem isso. Neste artigo analisaremos principalmente a corrida armamentista ocorrida na Guerra Fria, mas também abordaremos outras, como a das Guerras Médicas, a da Primeira Guerra Mundial, a da Segunda Guerra Mundial, e a atual travada entre Estados Unidos, China e Rússia.

Leia também: O que ocorreu durante a corrida espacial da Guerra Fria?

Tópicos deste artigo

Resumo sobre corrida armamentista

  • Uma corrida armamentista ocorre quando duas ou mais nações competem na busca de estabelecer sua preponderância militar sobre a outra ou as outras nações.

  • São características das corridas armamentistas os aumentos dos investimentos estatais nas forças armadas; do investimento em pesquisa bélica; dos exércitos; e da produção de armas e munições.

  • A corrida armamentista da Guerra Fria foi marcada pela produção de armas nucleares e de mísseis balísticos intercontinentais.

  • Antes e durante a Primeira e a Segunda Guerra Mundial, houve intensa corrida armamentista entre as nações beligerantes.

  • Muitos especialistas militares e em política internacional afirmam que atualmente o mundo vive uma corrida armamentista entre Estados Unidos, China e Rússia.

O que é uma corrida armamentista?

Corrida armamentista é o nome que recebe o processo no qual duas ou mais nações competem entre si, fortalecendo suas forças armadas. Nesse processo, existe grande investimentos de recursos para o desenvolvimento de novas tecnologias, aumento da produção bélica e ampliação dos contingentes militares.

Além do desenvolvimento tecnológico e industrial, em uma corrida armamentista, as potências envolvidas buscam alianças políticas e militares também como forma de se fortalecerem.

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O que foi a corrida armamentista da Guerra Fria?

Antecedentes e causas da Guerra Fria

Em 1917, durante a Primeira Guerra Mundial, a Rússia passou por uma revolução socialista e, em 1922, se tornou a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. Na década de 1920, e na primeira metade da década de 1930, a União Soviética se manteve relativamente isolada dos conflitos europeus, passando a colaborar com os republicanos na Guerra Civil Espanhola a partir de 1936, quebrando esse isolamento.

Durante a Segunda Guerra Mundial, Estados Unidos e União Soviética foram aliados na luta contra as forças do Eixo. Durante o conflito, diversas conferências foram realizadas entre os líderes dos Aliados, a maioria delas contou com a presença dos “Três Grandes”: Churchill, Stalin e Roosevelt, líderes do Reino Unido, da União Soviética e dos Estados Unidos respectivamente. Entre as principais conferências do período, estão a de Teerã, a de Yalta e a de Potsdam.

Nas conferências, os Aliados definiram que os nazistas seriam julgados por um tribunal, conhecido como Tribunal de Nuremberg; que a Alemanha seria desnazificada e desmilitarizada; também definiram como seria o novo mapa-múndi e quais países ficariam sob a influência da União Soviética, socialista, ou dos Estados Unidos, capitalista.

Após o fim da Segunda Guerra, os antigos aliados foram gradativamente se afastando politicamente e iniciando a Guerra Fria. Até a década de 1980, as duas superpotências travaram uma corrida armamentista que fez com as duas nações tivessem arsenais nucleares capazes de acabar com a vida humana na Terra.

Principais tecnologias bélicas desenvolvidas no período

  • Bombas nucleares

Os norte-americanos testaram com sucesso sua primeira bomba nuclear em 16 de julho de 1945, momento no qual a Itália e a Alemanha já haviam se rendido e o Japão lutava sozinho contra os Aliados no Pacífico. Na Conferência de Potsdam, dias depois do teste, o presidente norte-americano, Harry Truman, avisou Stalin, o ditador soviético, sobre o desenvolvimento da nova arma. Stalin já sabia do feito norte-americano por meio da sua rede de espionagem, e a União Soviética também estava tentando desenvolver sua bomba nuclear.

Após os ataques no Japão, em agosto de 1945, a guerra acabou. Em 29 de agosto de 1949, os soviéticos testaram sua primeira bomba nuclear. Para muitos historiadores, o teste soviético marcou o início da Guerra Fria.

Durante quatro décadas, norte-americanos e soviéticos passaram a desenvolver bombas cada vez mais poderosas, como as de hidrogênio, centenas de vezes mais poderosas do que as bombas de ficção nuclear jogadas no Japão.

No auge da Guerra Fria, os Estados Unidos chegaram a ter mais de 30 mil bombas nucleares em seu arsenal, e a União Soviética, mais de 40 mil.|1| A maior bomba testada durante a Guerra Fria foi a Bomba Tzar. Ela liberou 57 megatons de potência, cerca de quatro mil vezes mais do que a bomba lançada em Hiroshima.

  • Outras tecnologias

Outra tecnologia bélica importante da Guerra Fria foram os mísseis balísticos intercontinentais, foguetes que conseguiam carregar bombas, inclusive nucleares, em suas ogivas. Esses mísseis são lançados ao espaço, onde atingem uma órbita baixa e, em seguida, caem em direção ao alvo em uma velocidade supersônica, o que torna sua interceptação muito difícil.

Diversos aviões foram desenvolvidos durante a corrida armamentista da Guerra Fria, entre caças, bombardeiros e aviões de transporte. Entre esses aviões, temos o icônico avião apelidado de Blackbird, destinado à espionagem, ultrapassando os 20 mil metros de altitude e em velocidade supersônica, o que o tornou imune às defesas soviéticas.

Blackbird fotografado em voo sobre Guam, no Pacífico. O Blackbird é um dos ícones da corrida armamentista da Guerra Fria.
Blackbird fotografado em voo sobre Guam, no Pacífico. O Blackbird é um dos ícones da corrida armamentista da Guerra Fria.

Os soviéticos desenvolveram também diversos aviões militares durante a Guerra Fria, como seus caças Mig, responsáveis pela defesa aérea e por pequenos ataques e que também atingiam velocidade supersônica.

Durante a Guerra Fria, foi desenvolvida pelos norte-americanos a Arpanet, uma rede que conectou diversos computadores militares e centros de pesquisas e pela qual fluíam dados militares secretos. A Arpanet é considerada o embrião da atual internet. Ainda durante a Guerra Fria, foi desenvolvido o primeiro sistema global de posicionamento por satélite, que deu origem ao atual GPS. O sistema foi desenvolvido para uso militar.

O fim da corrida armamentista da Guerra Fria

Na década de 1980, os altos gastos militares durante a Guerra Fria, no contexto da corrida armamentista, levaram a União Soviética a uma grave crise econômica, política e social. Em diversas repúblicas soviéticas, movimentos eclodiram, exigindo liberdade política, econômica e o fim do domínio soviético. Em 1989, após pressão popular na Alemanha Oriental, o Muro de Berlim caiu. Dois anos depois, a União Soviética terminou.

Meses antes do colapso soviético, autoridades norte-americanas e soviéticas assinaram o primeiro tratado de desarmamento nuclear, chamado de Start. Este foi o primeiro de uma série de acordos entre as duas nações. Durante três décadas, as duas nações reduziram gradativamente seus arsenais nucleares, isso ocorreu até a década de 2020.

Bush e Gorbachev assinando tratado no final da corrida armamentista da Guerra Fria.
Presidente George Bush e Mikhail Gorbachev assinando o Start, acordo pelo desarmamento nuclear.

Em 2022, segundo relatório da Federação dos Cientistas Americanos, Rússia e Estados Unidos passaram a ampliar seus arsenais nucleares novamente, motivados pela Guerra da Ucrânia e pelas tensões crescentes entre os dois países. A China é outro país que, na atualidade, amplia rapidamente seu poderio nuclear, motivada, em grande parte, pelos atritos políticos e econômicos com os norte-americanos.

Um relatório da inteligência dos Estados Unidos afirmou que, até o final da década de 2020, os chineses terão mais de mil bombas nucleares em seu arsenal.

Veja também: Robert Oppenheimer — o homem que liderou o projeto de construção das primeiras bombas atômicas

Corrida espacial

A corrida espacial foi motivada por disputas políticas entre a União Soviética e os Estados Unidos, e também fazia parte da corrida armamentista entre as duas nações. Vale lembrar que os dois programas espaciais, o soviético e o norte-americano, eram secretos e controlados pelos militares dos seus países.

As tecnologias desenvolvidas na corrida espacial também poderiam ser facilmente convertidas em tecnologias bélicas, como os foguetes, que foram utilizados como mísseis balísticos intercontinentais, e os satélites, que se tornaram espiões e de comunicação das forças armadas.

A corrida espacial se iniciou em 4 de outubro de 1957, quando os soviéticos colocaram na órbita da Terra o primeiro satélite artificial, o Sputnik I. O satélite orbitou a Terra, e, em cada órbita, passava sobre o território dos Estados Unidos. Com seus rádios, os norte-americanos podiam ouvir os assustadores “beeps” emitidos pelo satélite soviético. Se os soviéticos podiam colocar um objeto sobre suas cabeças, seria possível eles colocarem bombas, pensou a maior parte dos norte-americanos.

Decolagem de míssil balístico soviético testado durante a corrida armamentista.
Míssil balístico intercontinental soviético sendo testado durante a Guerra Fria.[1]

Em 12 de abril de 1961, os soviéticos colocaram o primeiro ser humano no espaço, o cosmonauta Iuri Gagarin. Em 1962, John Kennedy fez seu famoso discurso “Nós escolhemos ir à Lua”, onde afirmou que, até o fim daquela década, norte-americanos pisariam e retornariam do satélite natural da Terra. De fato, os norte-americanos conseguiram o feito em 20 de julho de 1969, quando Neil Armstrong pisou na Lua, no Mar da Tranquilidade.

A corrida espacial se encerrou, em 1975, com a missão Apollo-Soyuz. Nessa missão, uma nave norte-americana acoplou em uma nave soviética, e astronautas dos dois países confraternizaram no espaço. Após a missão, os dois países passaram a trabalhar de forma colaborativa e desenvolveram a Estação Espacial Internacional, ainda hoje em funcionamento na órbita terrestre.

O que foi a corrida armamentista da Primeira Guerra Mundial?

A Segunda Revolução Industrial levou ao aumento da produção industrial de diversos impérios europeus, entre eles o britânico, francês, austro-húngaro, alemão, russo, entre outros países. O aumento da produção industrial levou à necessidade de novas fontes de matérias-primas, de petróleo, de carvão e de mercados consumidores. Essas necessidades levaram os países europeus a iniciarem políticas imperialistas no século XIX, culminando na conquista de diversos territórios da África e da Ásia.

As disputas imperialistas levaram a uma corrida armamentista e a uma política de alianças. No início do século XX, duas grandes alianças militares existiam na Europa: a Tríplice Entente, formada por França, Reino Unido e Rússia; e a Tríplice Aliança, formada pelos impérios Austro-Húngaro, Alemão e Turco-Otomano.

Na corrida armamentista ocorrida antes e durante a Primeira Guerra Mundial, diversas tecnologias foram desenvolvidas, como o uso de aviões nos combates. No início da guerra, os dirigíveis foram os principais transportes aéreos utilizados para bombardeios e observação do inimigo, mas novos aviões foram desenvolvidos com maior teto de voo e com metralhadoras que utilizavam munições incendiárias. Esses aviões tornaram obsoletos os dirigíveis.

Na Batalha do Somme, travada em setembro de 1916, os ingleses utilizaram no campo de batalha, pela primeira vez, o tanque de guerra, o Mark I. Apesar dos fracassos iniciais, o tanque foi aperfeiçoado e foi importante para vitória da Entente na guerra. Ele atravessava a terra de ninguém e as trincheiras do inimigo, além de ter grande poder de fogo.

Soldado com lesões feitas por gás mostarda, usado na corrida armamentista da Primeira Guerra Mundial. imagem sensível
Soldado com lesões provocadas por gás mostarda, arma química usada durante a Primeira Guerra Mundial.

A indústria química, outra inovação da Segunda Revolução Industrial, produziu diversas armas químicas que foram utilizadas na Primeira Guerra Mundial, como o famoso gás mostarda, que, ao ser inalado, se transforma em ácido nos pulmões, levando geralmente a pessoa à morte. Em contato com a pele, o gás provocava feridas e bolhas e, nos olhos, provocava a cegueira.

Saiba mais: TPAN — tratado em vigor, desde 2021, que visa a banir completamente o uso de armas nucleares

Algumas outras corridas armamentistas na história

Guerras Médicas

Durante as Guerras Médicas, travadas entre gregos e persas na primeira metade do século V a.C. houve grande expansão do poderio militar das cidades gregas. Para tornar possível a ampliação das forças gregas, foi criada a Liga de Delos, responsável por captar recursos econômicos de todas as cidades gregas e destiná-los à produção bélica.

A liga foi liderada por Atenas, que utilizou boa parte dos recursos para ampliar sua marinha de guerra. Seus trirremes foram fundamentais para a vitória dos gregos, que, dessa forma, conseguiram evitar que o Império Persa conquistasse a Grécia.

Segunda Guerra Mundial

A Segunda Guerra Mundial, assim como a primeira, foi uma guerra total, ou seja, quando quase todos os recursos do país são destinados à guerra. Durante esse conflito global, diversas novas tecnologias passaram a ser utilizadas no campo de batalha, como os aviões a jato, as bombas teleguiadas, os radares, os mísseis e as bombas nucleares.

Corrida armamentista atual

Em 2023, segundo o Instituto Internacional de Pesquisa para a Paz de Estocolmo, os gastos militares globais aumentaram 6,8% em relação ao ano anterior, chegando a 2,4 trilhões de dólares. Isso ocorre, segundo os especialistas, graças ao acirramento da Guerra da Ucrânia e às disputas políticas entre Estados Unidos, Rússia e China.

Além de aumentar os investimentos nas forças armadas, os três países também desenvolveram poderosas armas nas últimas décadas. A China desenvolveu seu míssil balístico intercontinental chamado de DF-17, míssil supersônico quase impossível de ser interceptado pelas atuais tecnologias. Segundo as autoridades chinesas, o míssil é capaz de destruir porta-aviões, o que garantiria o domínio dos mares pelos chineses.

Em outubro de 2023, o presidente norte-americano, Joe Biden, anunciou que as forças armadas norte-americanas passariam a utilizar uma nova arma nuclear em seu arsenal, a B61-13, aproximadamente 24 vezes mais poderosa que a Bomba de Hiroshima. Em 2024, o governo dos Estados Unidos afirmou que a Rússia desenvolveu uma série de armamentos antissatélites, o que viola tratados internacionais.

Exercícios resolvidos sobre corrida armamentista

1. Leia o fragmento abaixo e responda ao que se pede em seguida:

“Embora o aspecto mais óbvio da Guerra Fria fosse o confronto militar e a cada vez mais frenética corrida armamentista, não foi esse o seu grande impacto. As armas nucleares nunca foram usadas. Muito mais óbvias foram as consequências políticas da Guerra Fria.”

HOBSBAWM, E. Era dos extremos: o breve século XX: 1914-1991. São Paulo: Cia. das Letras, 1999 (adaptado).

O conflito entre as superpotências teve sua expressão emblemática no(a):

a) formação do mundo bipolar.

b) aceleração da integração regional.

c) eliminação dos regimes autoritários.

d) difusão do fundamentalismo islâmico.

e) enfraquecimento dos movimentos nacionalistas.

Alternativa A

Embora a corrida armamentista tenha sido o aspecto mais visível da Guerra Fria, foi a formação do mundo bipolar a sua principal característica e que, de fato, interferiu na vida de boa parte dos habitantes do planeta.

2. (Enem) Os 45 anos que vão do lançamento das bombas atômicas até o fim da União Soviética, não foram um período homogêneo único na história do mundo. (…) dividem-se em duas metades, tendo como divisor de águas o início da década de 70. Apesar disso, a história deste período foi reunida sob um padrão único pela situação internacional peculiar que o dominou até a queda da URSS.

(HOBSBAWM, Eric J. Era dos Extremos. São Paulo: Cia das Letras,1996.)

O período citado no texto e conhecido por Guerra Fria pode ser definido como aquele momento histórico em que houve:

a) corrida armamentista entre as potências imperialistas europeias, ocasionando a Primeira Guerra Mundial.

b) domínio dos países socialistas do Sul do globo pelos países capitalistas do Norte.

c) choque ideológico entre a Alemanha Nazista e a União Soviética Stalinista, durante os anos 30.

d) disputa pela supremacia da economia mundial entre o Ocidente e as potências orientais, como a China e o Japão.

e) constante confronto das duas superpotências que emergiram da Segunda Guerra Mundial.

Alternativa E

União Soviética e Estados Unidos emergiram como as duas superpotências mundiais após o fim da Segunda Guerra Mundial.

Nota

|1|SILVA, F. D. Breve Análise do processo de proliferação nuclear e o atual quadro do armamento nuclear. UNESP, São Paulo, 2020. Disponível em: https://www.inscricoes.fmb.unesp.br/upload/trabalhos/201853010313.pdf

Créditos da imagem

[1]Wikimedia Commons

Fontes

JUDT, T. Pós-guerra: uma história da Europa desde 1945. Editora Objetiva, São Paulo, 2008.

MUNHOZ, S. J. Guerra Fria: história e historiografia. Appris Editora, Curitiba, 2020.

SILVA, F. D. Breve análise do processo de proliferação nuclear e o atual quadro do armamento nuclear. UNESP, São Paulo, 2020. Disponível em: https://www.inscricoes.fmb.unesp.br/upload/trabalhos/201853010313.pdf   

Escritor do artigo
Escrito por: Jair Messias Ferreira Junior Pós-graduado em História pela Unicamp e professor da Educação Básica há mais de 20 anos. Também é formador de professores e produtor de materiais didáticos há mais de 10 anos.

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:

JUNIOR, Jair Messias Ferreira. "Corrida armamentista"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/historiag/corrida-armamentista.htm. Acesso em 21 de dezembro de 2024.

De estudante para estudante


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