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O carcinoma de ovário é o tipo de câncer ginecológico mais difícil de ser diagnosticado, já que o exame clínico geralmente falha na identificação de tumores pequenos. Por isso, na maioria dos casos, este já é descoberto em estágio avançado, comprometendo diversas regiões e apresentando um elevado índice de letalidade.
Encontrado em mulheres de todas as idades, mas em maior frequência naquelas de idade acima de 40 anos; histórico de câncer de mama, antecedentes familiares, exposição a agentes tóxicos e estilo de vida são fatores que se mostram como sendo de risco. Como este câncer está relacionado ao número excessivo de ovulações, é comprovado que o uso de pílulas anticoncepcionais por mais de cinco anos diminui a incidência deste tumor para 60%; e que mulheres que nunca tiveram filhos têm maior probabilidade de adquiri-lo.
Com quadro clínico inespecífico, que pode incluir dor abdominal, aumento do volume nesta região, alterações urinárias, dificuldade para comer ou sensação rápida de saciedade por mais de três semanas; marcadores tumorais detectáveis no exame de sangue e ecografia podem ser importantes para detectá-lo precocemente. Entretanto, o diagnóstico definitivo só pode ser feito cirurgicamente: momento este em que um material representativo deste tumor é analisado ao microscópio e já é feita a intervenção terapêutica, de acordo com os resultados obtidos.
A área removida depende de fatores como idade da paciente, tamanho e agressividade do câncer e desejo ou não de ter filhos no futuro. Muitas vezes podem ser necessárias seções de quimioterapia, radioterapia ou hormonioterapia, de acordo com tais critérios citados.
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia