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Imunidade nada mais é do que a capacidade do nosso corpo de nos proteger de agentes estranhos (antígenos). Para garantir a defesa do nosso corpo, várias células e moléculas atuam de maneira integrada, sendo esse o caso, por exemplo, dos anticorpos, que garantem a proteção contra determinados antígenos.
Quando o sistema imunológico está fragilizado, nossa capacidade de defesa diminui e, desse modo, ficamos mais suscetíveis a doenças. Algumas doenças e medicamentos podem provocar uma queda na imunidade, bem como uma alimentação pouco saudável, estresse e problemas no sono. A seguir veremos algumas dicas para melhorar a nossa imunidade.
Leia também: Recomendações para uma alimentação saudável
Tópicos deste artigo
5 dicas para melhorar a imunidade
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Cuide bem da sua alimentação
Ter uma alimentação saudável, rica em todos os nutrientes necessários para o nosso corpo, é fundamental para garantir uma boa imunidade. A Sociedade Brasileira de Diabetes destaca a importância de se ter uma alimentação rica em vitaminas, como a vitamina C, A e vitaminas do complexo B, ferro, zinco e selênio, nutrientes que atuam diretamente no fortalecimento da imunidade.
Muitos desses nutrientes podem ser conseguidos com uma alimentação rica em frutas, legumes e verduras, que são muitas vezes esquecidos da dieta. Vale salientar, no entanto, que a alimentação deve ser balanceada, incluindo todos os nutrientes, até mesmo carboidratos e lipídios. Dietas extremamente restritivas e consumo excessivo de fast-food podem afetar, portanto, a capacidade de defesa do organismo.
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Controle o estresse
O estresse afeta negativamente a ação do nosso sistema imune, desencadeando uma queda na imunidade. Infelizmente esse é um problema que atinge grande parte da população mundial, sendo alguns dos fatores estressores as grandes jornadas de trabalho e emoções fortes, como inseguranças e medo.
Apesar de não ser uma tarefa fácil, é necessário buscar medidas que reduzam a carga de estresse no dia a dia. Praticar atividades físicas, tentar ser positivo diante da vida, passar um tempo maior com as pessoas que ama e fazer atividades que realmente dão prazer são algumas das formas de reduzir o estresse. Vale destacar também a necessidade de procurar auxílio psicológico quando a carga do dia a dia torna-se muito difícil de suportar.
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Durma bem
Dormir bem é essencial para o funcionamento adequado do sistema imunológico. Pesquisas mostram que a privação do sono interfere na nossa imunidade, deixando-nos mais propensos a infecções, como gripes e resfriados. Sendo assim, é importante procurar maneiras de se ter uma boa noite de sono.
Algumas dicas importantes são estabelecer um horário para dormir e acordar, só se deitar quando estiver com sono, não fazer atividade física próximo do horário de dormir, evitar bebidas com cafeína à noite e diminuir a exposição à luz na hora de dormir, desligando a TV e não fazendo uso de celular, por exemplo.
Leia também: Dormir pouco faz mal?
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Pratique atividades físicas
A atividade física garante uma melhoria no estado geral de saúde do indivíduo, garantindo, por exemplo, um aumento na imunidade. A recomendação da Organização Mundial da Saúde é que sejam realizados, semanalmente, 150 minutos de atividade física leve ou moderada, o que corresponde a cerca de 20 minutos por dia ou, ainda, pelo menos 75 minutos de atividade física mais intensa, o que corresponderia a aproximadamente 10 minutos por dia. Manter o corpo ativo é importante também para evitar problemas como obesidade, diabetes, ansiedade e estresse.
Veja também: Importância das atividades físicas
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Reduza o consumo de álcool
O consumo exagerado de álcool pode desencadear uma redução da imunidade, bem como outros problemas de saúde, como problemas no fígado, gastrites, úlceras e, até mesmo, distúrbios psicológicos, como alterações no humor e ansiedade. Sendo assim, é fundamental a redução do consumo dessas bebidas para a melhoria da qualidade de vida. Pessoas dependentes do álcool podem necessitar de ajuda para conseguir se livrar do vício, sendo essa ajuda oferecida, por exemplo, por clínicas e grupos de apoio.
Por Vanessa Sardinha dos Santos
Professora de Biologia