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Bússola é um importante instrumento utilizado na orientação no espaço geográfico. Com a bússola podemos encontrar as direções para nos deslocarmos pela superfície terrestre e também conhecer a posição relativa de um referencial. Ela é formada por uma agulha magnética, que fica apoiada sobre um eixo central e aponta sempre para o norte geográfico. Em sua base fica a rosa dos ventos, que nos auxilia na identificação dos pontos cardeais, colaterais e subcolaterais.
Leia mais: O que é superfície terrestre?
Tópicos deste artigo
- 1 - Resumo sobre bússola
- 2 - Características da bússola
- 3 - Para que serve a bússola?
- 4 - Como funciona a bússola?
- 5 - História da bússola
Resumo sobre bússola
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A bússola é um instrumento de orientação no espaço geográfico.
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É utilizada nos deslocamentos pela superfície e para encontrar direções, bem como conhecer a posição de determinado ponto com relação a um referencial.
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No seu centro fica uma agulha magnética, que funciona como um ímã e aponta sempre para o polo norte geográfico da Terra.
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Foi desenvolvida pelos chineses, no século I da era atual, e aperfeiçoada à medida que seu uso foi difundido e incorporado às viagens de longa distância.
Características da bússola
A bússola é um instrumento de orientação na superfície terrestre que tem como um de seus principais elementos a agulha magnética ou imantada. Essa agulha está posicionada na parte central da bússola, apoiada em um eixo de equilíbrio, sobre o qual ela se movimenta guiada pelos polos magnéticos do planeta Terra.
A estrutura descrita se fixa em uma superfície plana, na posição horizontal, onde fica o desenho da rosa dos ventos, figura que consiste na representação gráfica dos pontos cardeais, colaterais e subcolaterais. Com a agulha magnética, a rosa dos ventos nos auxilia na identificação das direções com maior facilidade e precisão.
Circundando a rosa dos ventos, algumas bússolas apresentam também uma escala em graus que vai de 0 a 360º, completando o círculo, denominada disco de leitura. Ela é utilizada na identificação do azimute, que consiste na distância em graus entre um determinado ponto e o norte.
Envolvendo a bússola, está uma pequena caixa circular (cápsula), coberta por uma camada de vidro, que auxilia na proteção da agulha e evita que ela seja desmagnetizada ou sofra interferência de objetos externos compostos por elementos como o ferro, ou ainda de fios de alta-tensão, por exemplo.
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Videoaula: introdução ao magnetismo
Para que serve a bússola?
A bússola funciona como um instrumento de localização e orientação no espaço geográfico. A agulha magnetizada aponta sempre para o norte, e, com base nessa informação, é possível identificar a posição dos demais pontos de referência. Dessa forma, a leitura da bússola permite não somente realizar deslocamentos de um ponto A até um ponto B, mas também conhecer a posição de determinado objeto, local ou pessoa com relação a um referencial. Para que esse processo seja mais preciso, é comum a utilização combinada de uma bússola e um mapa do local onde nos encontramos ou que se deseja explorar.
Como funciona a bússola?
O principal mecanismo da bússola é a sua agulha magnetizada, que funciona como um ímã. Esse pequeno ímã interage com o campo magnético do planeta Terra, formado em decorrência da composição interna do planeta, e faz com que ele próprio se comporte como um ímã gigante. O polo norte magnético se encontra próximo do polo sul geográfico do planeta, enquanto o polo sul magnético fica perto do polo norte geográfico.
Pelo princípio do magnetismo, polos iguais se repelem, enquanto polos diferentes exercem atração. Não é diferente quando se trata das bússolas. O polo norte da bússola, comumente representado como uma seta na cor vermelha, aponta para o polo sul magnético da Terra. Tratando-se dos pontos cardeais, portanto, ele está indicando a posição do norte geográfico do planeta.
Na medida em que caminhamos ou deslocamos a bússola, a agulha oscila e se move em busca da posição de equilíbrio novamente, apontando sempre para o norte geográfico. É importante, por essa razão, que o instrumento esteja sempre na posição horizontal, sem qualquer inclinação.
História da bússola
Os registros históricos encontrados entre os séculos X e XII indicam que a criação da primeira bússola aconteceu na China, ao final do século I d.C. Ela recebeu o nome de Si Nan e era composta por um instrumento central no formato de colher, cuja extremidade não abaulada apontava para o polo sul geográfico do planeta.
Esse objeto era feito de magnetita, um minério conhecido pelas suas propriedades magnéticas naturais. A base sobre a qual ela se apoiava tinha formato quadrangular e representava o planeta Terra, enquanto o círculo central representava o céu. Posteriormente, os chineses substituíram a colher por hastes.
Algum tempo mais tarde, os chineses começaram a utilizar esse instrumento para a navegação. Concomitantemente, o mesmo aconteceu com os árabes, que construíram a bússola com uma base de água. A complementação da bússola com o acréscimo da rosa dos ventos em sua base foi feita pelo navegador italiano Flavio Gioia, no ano de 1302, difundindo o seu uso nas viagens de longa distância.
Em meados do século XVI, o cartógrafo português d. João de Castro percebeu a interferência externa de objetos metálicos no comportamento da agulha, levantando assim à necessidade de se isolar essa estrutura com a utilização de um envolto protetor.
As bússolas dividem espaço atualmente com aplicativos de localização e outros instrumentos modernos de navegação, como o GPS. Elas, no entanto, não perderam a sua importância e continuam a representar uma das principais ferramentas já inventadas de orientação no espaço geográfico.
Por Paloma Guitarrara
Professora de Geografia