A superfície terrestre corresponde à porção mais externa da crosta terrestre, é o lugar onde o ser humano habita e manifesta a suas atividades. A sua porção continental, isto é, a sua localização acima do nível dos oceanos é chamada de terras emersas, e sua porção oceânica é chamada de terras imersas, que ocupam 71% de toda a sua área.
Ao contrário do que muitos pensam, a ciência que estuda a superfície terrestre não é a Geografia. Na verdade, essa é apenas uma entre as diversas áreas do conhecimento que procuram compreender essa dimensão da Terra, cada uma com a sua respectiva abordagem.
Entre várias abordagens sobre a superfície da Terra, cita-se várias concepções científicas, seja para representação em mapas (Cartografia), seja para a sua composição molecular (Química), seja para o estudo dos seres vivos que nela se manifestam (Biologia), ou até para compreender a sua estruturação e transformação pelas atividades humanas (Geografia), dentre várias outras possibilidades.
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A superfície terrestre é resultante da interposição entre três camadas, a litosfera (porção sólida), a atmosfera (porção gasosa) e a hidrosfera (porção líquida). Juntas, essas camadas permitem a existência de uma quarta expressão sobre a camada superficial da Terra: a biosfera, onde se manifesta a vida.
Esquema explicativo da composição da superfície terrestre *
Compreender a composição, bem como os processos de formação e transformação da superfície terrestre é de extrema importância para as atividades humanas, pois o seu conhecimento influencia ações de planejamento e reconstrução de espaços geográficos, vegetais, animais e outras manifestações externas.
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* Créditos da imagem: VESENTINI, J. W. Geografia: o mundo em transição. São Paulo: Editora Ática, 2012. p.174 [adaptado].
Por Me. Rodolfo Alves Pena