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Ocorre o fenômeno da Superlua quando esse satélite natural ocupa a posição de maior proximidade com a Terra, apresentando-se aproximadamente 15% maior e com cerca de 30% a mais de luminosidade. O fenômeno torna-se especial quando coincide com a fase cheia, fazendo com que a Lua seja percebida com um tamanho muito superior ao normal.
A Lua gira ao redor da Terra em uma trajetória elíptica (oval). A distância média em relação à Terra é de 384.405 km. No perigeu, ponto mais próximo da Terra, a distância chega a 357.448 km; no apogeu, ponto mais afastado da Terra, a distância chega a 405.363 km.
Tópicos deste artigo
Ocorrência do fenômeno
Exatamente no dia 14 de novembro de 2016 a Lua esteve na fase cheia e ocupou a posição de maior proximidade da Terra. A última aproximação de forma semelhante ocorreu em 1948 e a próxima vez em que veremos nosso satélite de tão perto será em novembro de 2034!
O tempo necessário para que a Lua complete um giro ao redor da Terra é de aproximadamente 27 dias. Nesse tempo, ela sempre ocupa a posição de apogeu e perigeu. O que faz a Superlua ser especial é a diferença de tempo entre o exato momento em que ela se encontra na posição do perigeu e o momento da ocorrência da fase cheia. Quanto menor essa diferença, maior será a aproximação do satélite.
Condições para observar o fenômeno
O fenômeno é mais bem observado em regiões afastadas das grandes cidades, longe da poluição e luminosidade, e em locais onde a posição da Lua esteja o máximo possível ao horizonte, o que faz o satélite parecer ainda maior. O uso de telescópios é indicado para uma observação mais detalhada das montanhas e crateras lunares, mas o fenômeno pode ser perfeitamente percebido a olho nu.
A maré vai ficar alta!
O fenômeno das marés ocorre em virtude da atração gravitacional exercida pela Lua sobre os oceanos, o que eleva o nível da água em determinadas horas do dia. A Superlua intensifica o fenômeno das marés, pois, quanto maior for a proximidade, maior será a força exercida sobre as águas do mar. Todavia, vale ressaltar que a intensificação do fenômeno não é suficiente para gerar inundações ou intempéries.