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A Lua sempre foi objeto de muita curiosidade dos seres humanos. Vários astrônomos realizaram pesquisas sobre esse satélite natural, no entanto, o grande marco ocorreu em 1969, quando o astronauta estadunidense Neil Armstrong cravou suas pegadas na Lua. Após esse feito, a ambição humana impulsionou novas perspectivas, sendo a principal a possível existência de água na Lua.
A NASA (National Aeronautics and Space Administration), mais conhecida como agência espacial dos Estados Unidos, sempre realizou grandes investimentos para o desenvolvimento de tecnologias com o intuito de uma exploração lunar, e os resultados desse processo são, até o momento, satisfatórios.
O último grande projeto da NASA foi a missão Lcross (Lunar Crater Observation and Sensing Satellite). Em outubro de 2009, foi lançado um foguete do satélite Lcross em direção à Lua, promovendo uma grande colisão. O impacto resultou na abertura de uma cratera na Lua e em uma grande nuvem de poeira lunar, podendo ser fotografada e analisada pela Lcross.
Os dados coletados pela missão espacial foram analisados por técnicos da NASA e, em 13 de novembro de 2009, foi confirmada a existência de moléculas de água no material pesquisado. A água está cristalizada (em forma de gelo) no subsolo de uma região do polo sul da Lua. Essa descoberta reforça a motivação de uma provável colonização desse satélite natural.
A existência de água poderá proporcionar a instalação de bases de lançamentos de foguetes na Lua, visando viagens a locais mais distantes da Terra (como Marte, por exemplo), além da sua utilização para o consumo humano. Entretanto, a quantidade de água naquele satélite ainda não foi estabelecida com precisão. Portanto, outras missões terão que ser financiadas para a conclusão exata da disponibilidade de água na Lua.
Os altos investimentos destinados a essas missões sempre foram questionados por grande parte da população, visto que esses recursos financeiros poderiam ser utilizados para a recuperação dos recursos naturais da Terra, não havendo necessidade de exploração em outros planetas. Nesse sentido, fica uma pergunta: quantos planetas serão necessários para saciar a ambição humana?
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola