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Mamutes foram animais mamíferos que tinham uma aparência que nos lembra hoje a de um grande elefante. Esses grandes animais fizeram parte do que chamamos de megafauna do Pleistoceno (época do período Quaternário compreendida entre 2,5 milhões e 11,7 mil anos atrás). Caracterizavam-se como animais de grande porte, que tinham longas presas, tromba, e o corpo repleto de pelos.
Leia mais: Eras geológicas — entre elas está a Cenozoica, quando viveram os mamutes, no período Quartenário
Tópicos deste artigo
- 1 - Resumo sobre mamutes
- 2 - Mamutes
- 3 - Classificação biológica dos mamutes
- 4 - Por que os mamutes foram extintos?
- 5 - É possível reviver os mamutes?
Resumo sobre mamutes
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Foram animais mamíferos pertencentes à ordem Proboscidea, família Elephantidae e gênero Mammuthus.
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Eram animais grandes que tinham corpo coberto por pelos, uma grande tromba e longas presas.
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Mudanças climáticas e a ação humana estão entre os fatores que podem ter lavado os mamutes à extinção.
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Muitos pesquisadores lutam para tentar garantir que os mamutes sejam trazidos de volta à vida.
Mamutes
Mamute é o nome dado a grandes mamíferos, pertencentes ao gênero Mammuthus, que viveram durante a Idade do Gelo. Existiram diferentes espécies de mamute no planeta, estando todas atualmente extintas. O processo de extinção dos mamutes iniciou-se a cerca de 10.000 anos, quando vários animais desapareceram. Alguns desses mamíferos sobreviveram isolados por mais algum tempo, sendo que, há cerca de 4000 anos, os últimos espécimes morreram.
Durante a Idade do Gelo, os mamutes estavam entre os maiores animais herbívoros existentes, fazendo parte do que chamamos de megafauna. Vale salientar, no entanto, que havia uma variação em tamanho a depender da espécie estudada. De maneira geral, os mamutes apresentavam, em média, três metros de altura, podendo, no entanto, ser maiores. O mamute-de-colúmbia (Mammuthus columbi), por exemplo, podia atingir mais de quatro metros de altura e pesar mais de nove toneladas.
Fisicamente, os mamutes lembram muito os elefantes atuais. Apresentavam um corpo robusto e eram recobertos por uma grande quantidade de pelos longos, o que ajudava na manutenção da temperatura corporal no ambiente frio em que viviam. Os mamutes apresentavam ainda duas grandes presas. Em 2014, uma presa de mamute de quase oito metros de comprimento foi encontrada nos Estados Unidos. Esses animais, ainda, tinham uma grande tromba muscular, também conhecida como probóscide.
Assim como os elefantes modernos, acredita-se que os mamutes viviam em grupos. Esses grupos eram formados por fêmeas e seus filhotes jovens. Os machos adultos provavelmente viviam sozinhos ou em pequenos grupos de solteiros.
Leia mais: Dinossauros — dominaram a Terra durante toda a era Mesozoica
Classificação biológica dos mamutes
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Proboscidea
Família: Elephantidae
Gênero: Mammuthus
Por que os mamutes foram extintos?
Os mamutes são animais atualmente extintos. Acredita-se que esses grandes herbívoros foram eliminados do planeta devido a uma associação de diferentes fatores, os quais incluíram mudanças climáticas e a caça. As mudanças climáticas que colaboraram para a extinção dos mamutes corresponderam ao aquecimento global que levou ao fim a Idade do Gelo. Esse aquecimento fez com que o habitat dos mamutes se encolhesse, reduzindo a população e isolando-a.
Alguns estudos demonstraram ainda que as últimas populações de mamutes acabaram acumulando uma grande quantidade de mutações deletérias, ou seja, mutações que conduziram ao desenvolvimento de características desvantajosas para a sobrevivência desses animais. O acúmulo dessas mutações pode ser observado em populações muito pequenas de animais, nas quais se verifica muita consanguinidade. Devido ao acúmulo dessas mutações, os mamutes podem ter morrido em consequência de eventos de curto prazo, como eventos meteorológicos.
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É possível reviver os mamutes?
Trazer os mamutes de volta ao planeta é uma das metas de vários pesquisadores ao redor do mundo. Entretanto, essa não é uma tarefa fácil. Alguns pesquisadores estão tentando recriar o animal com base no material genético obtido de um espécime encontrado preservado no gelo. O animal encontrado apresenta quase 30 mil anos e, de acordo com pesquisadores, está muito bem preservado. Até o momento, os cientistas não foram capazes de clonar um indivíduo, entretanto, conseguiram fazer com que células apresentassem sinais de atividade.
Por Vanessa Sardinha dos Santos
Professora de Biologia