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O sarampo é uma doença infecciosa grave e contagiosa que merece bastante atenção. O Brasil, apesar de ter recebido um certificado da eliminação da doença em 2016, voltou a registrar casos em 2018. Diante desse quadro, torna-se essencial conhecer ainda mais sobre essa doença e, por isso, a seguir responderemos a 10 dúvidas comuns sobre o sarampo.
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1. O que causa o sarampo?
O sarampo é uma doença infecciosa causada por um vírus, ou seja, é um exemplo de virose. O vírus do sarampo pertence ao gênero Morbillivirus, família Paramyxoviridae. É um vírus com genoma RNA.
O sarampo é uma doença causada por um vírus de RNA.
2. Como o sarampo é transmitido?
O sarampo é transmitido de maneira direta por meio de gotículas respiratórias com o vírus que são eliminadas pelo doente ao espirrar, tossir e falar, por exemplo. O período em que ocorre maior chance de transmissão da doença é aquele compreendido entre dois dias antes do surgimento das manchas no corpo e dois dias depois.
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3. Quais são os principais sintomas do sarampo?
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Febre alta (geralmente acima de 38,5 ºC);
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Tosse;
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Coriza;
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Erupções vermelhas na pele;
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Manchas brancas nas mucosas (manchas de Koplik).
O sarampo pode provocar febre e manchas no corpo.
4. O sarampo pode desencadear complicações?
O sarampo pode desencadear uma série de complicações graves, portanto é necessário bastante atenção à prevenção. De acordo com o Ministério da Saúde, as principais complicações são as infecções respiratórias, otites (infecção no ouvido), doenças diarreicas e doenças neurológicas. Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, as complicações podem deixar sequelas graves, como cegueira, surdez, problemas no crescimento e também diminuição da capacidade mental.
5. O sarampo pode matar?
O sarampo pode, sim, causar morte. O agravamento dessa doença pode provocar óbito tanto de crianças quanto de adultos. Segundo o Ministério da Saúde, a incidência, a evolução clínica e a letalidade dessa doença apresentam relação com as condições nutricionais, imunitárias, socieconômicas e com aquelas que favorecem a aglomeração em lugares públicos e residências.
6. Como é feito o tratamento do sarampo?
Infelizmente não existe um tratamento específico para o sarampo. Os medicamentos utilizados apenas servem para tratar os sintomas da doença e as complicações decorrentes. Vale destacar que, para crianças com a doença, recomenda-se a administração de vitamina A a fim de minimizar as chances de ocorrência de complicações. Essa vitamina deve ser administrada assim que o diagnóstico for feito.
7. Quais são as formas de prevenção do sarampo?
A forma de se prevenir do sarampo é por meio da vacinação. A vacina do sarampo deve ser administrada ainda na infância. Aqueles que não vacinaram na idade adequada podem procurar um posto de saúde para avaliar a situação dessa e também de outras vacinas (Veja esquema vacinal no próximo tópico.).
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8. A vacina contra o sarampo possui quantas doses?
O esquema vacinal adotado atualmente consiste em duas doses da vacina contra a doença. Em pessoas com idade entre 30 e 49 anos que nunca receberam a vacina, recomenda-se uma dose. Veja a seguir um quadro que mostra como a vacina deve ser administrada em pessoas que não receberam a vacinação.
Vale salientar que, de acordo com o Ministério da Saúde, a pessoa que já recebeu duas doses durante a vida, da tríplice ou da tetra, não precisa mais receber a vacina. Além disso, grávidas, crianças menores de seis meses de idade, casos suspeitos de sarampo e pacientes imunocomprometidos não devem receber a vacina contra a doença.
9. Qual o nome da vacina que protege contra o sarampo?
A vacina que protege contra o sarampo é a tríplice viral e a tetra viral. A vacina tríplice viral protege contra sarampo, rubéola e caxumba. A tetra viral, por sua vez, protege contra sarampo, caxumba, rubéola e também varicela (catapora). O esquema de vacinação atual recomenda uma dose da vacina tríplice viral aos 12 meses de idade e outra dose, porém dessa vez da tetra viral, aos 15 meses de idade.
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10. Caso uma pessoa não lembre se tomou a vacina, ela pode vacinar-se novamente?
A recomendação é que, se uma pessoa não apresenta comprovações de que se vacinou contra o sarampo, seja feita a vacinação. O Ministério da Saúde alerta que a administração da vacina não causa riscos para a saúde da pessoa.
Por Ma. Vanessa Sardinha dos Santos