Notificações
Você não tem notificações no momento.
Novo canal do Brasil Escola no
WhatsApp!
Siga agora!
Whatsapp icon Whatsapp
Copy icon

Composição química da taça da Copa do Mundo

A taça da Copa do Mundo possui ouro 18 K (mistura de ouro, prata e cobre) e o minério malaquita.

A taça da Copa do Mundo possui ouro 18 K*
A taça da Copa do Mundo possui ouro 18 K*
Crédito da Imagem: Shutterstock
Imprimir
Texto:
A+
A-
Ouça o texto abaixo!

PUBLICIDADE

Quando falamos em composição química da taça da Copa do Mundo, referimo-nos a todos os elementos ou substâncias químicas presentes em um dos objetos mais desejados do mundo futebolístico.

O italiano Silvio Gazzaniga foi quem desenhou e determinou a composição química da atual taça da Copa do Mundo. A execução do projeto ficou a cargo do também italiano Milano Bertoni, no ano de 1974.

Dizemos taça atual porque ela foi construída em 1974, já que, como a seleção brasileira de futebol ganhou sua terceira Copa do Mundo em 1970, pôde levar a taça Jules Rimet (primeira taça que representava a Copa do Mundo, construída em 1930) para casa.

Leia também: Zabivaka: mascote da Copa do Mundo Rússia 2018
 

Tópicos deste artigo

Composição química da taça

A taça da Copa do Mundo é composta por aproximadamente 5 kg de ouro 18 K (mistura homogênea que deve apresentar obrigatoriamente 75% de ouro), posicionados sobre uma base com 1,7 kg do mineral malaquita.

O ouro 18 quilates, além dos 75% de ouro, possui ainda uma combinação dos metais prata e cobre em sua composição, na proporção 12,5% e 12,5%, respectivamente, os quais são misturados ao ouro por meio do processo de fusão (passagem do estado sólido para o líquido) e consequente solidificação (passagem do estado líquido para o sólido). Ficou confuso? Veja como ocorrem as mudanças de estados físicos da matéria.

O ouro 18 K é utilizado em decorrência da sua elevada tenacidade, em comparação ao ouro 24 K (ouro puro), sendo, portanto, um objeto bastante resistente a choques mecânicos.

A malaquita é um minério de cobre formado principalmente por carbonato de cobre (CuCO3) e sulfeto de cobre (Cu2S) e encontrado em regiões montanhosas entre a Ásia e a Europa. É um material razoavelmente resistente e apresenta dureza em torno de 3 a 4 na escala de Mohs, ou seja, pode ser arranhado por uma moeda de cobre ou uma simples faca de cozinha.

Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;)

Leia também: Símbolos da Copa do Mundo Rússia 2018

Mineral malaquita
Mineral malaquita


Características visuais da taça

Figura humana presentes na taça da copa do mundo
Figura humana presente na taça da Copa do Mundo
(Crédito: fifg/ Shutterstock.com)

O troféu apresenta duas figuras humanas, que partem de sua base (de malaquita) e sustentam a representação do globo terrestre. Na base, além do termo FIFA WORLD CUP, existem ainda espaços para a gravação do nome de todos os campeões mundiais a partir de 1970.


Espaços na base da taça para a gravação de nomes dos campeões
(Crédito: ANDREA DELBO/ Shutterstock.com)


Curiosidades sobre a taça da Copa do Mundo

  • Depois de 1970, nenhuma seleção que conquistou a taça por três ou mais vezes teve o direito de levá-la definitivamente para casa. Os campeões de cada Copa recebem uma réplica idêntica à original, ou seja, sempre a cada quatro anos, uma nova taça deve ser construída.

  • A taça Jules Rimet foi roubada da sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) no ano de 1983 e nunca mais foi encontrada.

*Crédito da Imagem: fifg / Shutterstock

Por Me. Diogo Lopes

Escritor do artigo
Escrito por: Diogo Lopes Dias Escritor oficial Brasil Escola

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:

DIAS, Diogo Lopes. "Composição química da taça da Copa do Mundo"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/quimica/composicao-quimica-taca-copa-mundo.htm. Acesso em 21 de novembro de 2024.

De estudante para estudante