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Pesquisa aponta que consumo de ultraprocessados causa 57 mil mortes por ano no Brasil

Estudo possui caráter inédito e reforça malefícios dos ultraprocessados à saúde humana.

Em 07/11/2022 18h35 , atualizado em 07/11/2022 18h35
Tigela com cereais coloridos
Cereais industrializados coloridos está entre os alimentos ultraprocessados. Crédito da Imagem: Shutterstock
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Pela primeira vez foi calculada a quantidade de mortes prematuras (de 30 a 69 anos) relacionadas ao consumo de alimentos ultraprocessados: aproximadamente 57 mil óbitos por ano, segundo dados de 2019.

O estudo foi conduzido por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e da Universidad de Santiago de Chile.

A pesquisa foi publicada no American Journal of Preventive Medicine.

Comparação com outras causas

O número é alarmante ao ser comparado com a quantidade de óbitos decorrentes de outras causas no mesmo ano da análise. Confira:

  • Associadas a ultraprocessados: 57 mil
  • Homicídios: 45,5 mil (Atlas da Violência)
  • Câncer de pulmão: 28,6 mil (Instituto Nacional do Câncer - Inca)
  • Câncer de mama: 18 mil (Inca)

O que são os ultraprocessados?

Os ultraprocessados são alimentos que foram submetidos a níveis maiores de processamento industrial.

São constituídos de elevadas quantidades de adição de açúcares, sódio, gorduras, substâncias que são sintetizadas em laboratórios, bem como conservantes.

Alguns exemplos de ultraprocessados:

  • Salsichas
  • Salgadinhos de pacote
  • Refrigerantes
  • Frutas em calda
  • Enlatados
  • Bolachas
  • Pizzas e salgados congelados

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Prejuízos à saúde

Os ultraprocessados não oferecem nutrientes adequados para a alimentação. E pesquisas recentens associam o consumo desses produtos a problemas de saúde, tais como: diabetes, doenças cardiovasculares e câncer.

Leia mais: Causas, riscos e tratamento para a Obesidade

 

Por Lucas Afonso
Jornalista

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