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Um dos mais importantes temas na atualidade refere-se à segurança alimentar mundial. Segundo informações da ONU (Organização das Nações Unidas), pouco mais de 800 milhões de pessoas passam fome no mundo, sendo a sua maior parte no Sul da Ásia e na África. Toda essa população vive em condições de desnutrição e subnutrição, ou seja, abaixo do peso ideal.
Entretanto, um paradoxo vem ocorrendo, confundindo a cabeça dos estudiosos: a população está ficando cada vez mais obesa. No Brasil, no ano de 2004, aproximadamente 39 milhões de pessoas estavam acima do peso e destas, 10,5 milhões obesas.
Segundo o IBGE, é preciso estar atento ao seguinte: “nem sempre estar abaixo do peso indica desnutrição. A desnutrição também pode estar presente na obesidade, quando faltam os nutrientes necessários.” Ou seja, quando uma pessoa, em sua dieta cotidiana, passa a consumir alimentos pouco nutritivos, como gorduras e frituras, no lugar de alimentos saudáveis, como arroz, feijão, frutas, verduras e legumes.
Mas qual o parâmetro utilizado para calcular a desnutrição ou a obesidade?
O método mais eficaz de avaliar a saúde da população é por meio do Índice de Massa Corporal (IMC). Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), o IMC ideal é entre 18,5 e 25. Abaixo de 18,5, a pessoa é considerada desnutrida; de 25 a 30, é considerada acima do peso; e acima de 30, obesa.
Esse índice, IMC, é obtido por meio de uma equação matemática simples: basta dividir o seu peso (em quilos) pela sua altura ao quadrado (metros). Por exemplo, se seu peso é 80kg e sua altura é 1,80m, teremos a seguinte equação:
= = 24,69
Portanto, esse índice aponta que você está em condições de nutrição ideais, nem abaixo do peso, nem obeso.
Entretanto, ressalta-se que o IMC é apenas um parâmetro. É necessário ter hábitos saudáveis, com uma alimentação rica em nutrientes, evitando o sedentarismo, principalmente com a prática de esportes.
Por Régis Rodrigues
Graduado em Geografia