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Gramática no Enem

A gramática no Enem é avaliada principalmente por meio de seu uso em textos, de modo que interpretação e conhecimento linguístico são essenciais para se sair bem nessa área.

Lupa rodeada por diversas letras de madeira, uma alusão à gramática no Enem.
Interpretação de texto é um dos conteúdos-chave para mandar bem na área de gramática no Enem.
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Gramática no Enem é avaliada na seção de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias. Alguns dos temas mais comuns incluem:

  • Interpretação de texto

  • Análise sintática

  • Concordância verbal e nominal

  • Regência verbal e nominal

  • Crase

  • Pontuação

  • Figuras de linguagem

  • Funções da linguagem

Leia também: 10 dicas para se preparar para o vestibular ou para o Enem

Tópicos deste artigo

Resumo sobre gramática no Enem

  • A gramática no Enem é avaliada na seção de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias.

  • Em relação à gramática, essa prova analisa principalmente a capacidade do(a) candidato(a) de interpretar os textos, o conteúdo passado e como a língua portuguesa é usada para gerar significados.

  • Tópicos como concordância, regência, figuras de linguagem, funções da linguagem e pontuação ajudam a desenvolver a interpretação de texto necessária para se sair bem na prova.

Quais os temas que mais caem sobre gramática no Enem?

No Enem, as questões de gramática geralmente abordam uma variedade de temas, com foco nas habilidades de compreensão e interpretação de texto, bem como na aplicação de regras gramaticais aos contextos de uso da língua. A seguir, alguns dos temas mais comuns.

Interpretação de texto

Compreensão de textos diversos, incluindo narrativas, argumentativos, informativos, poéticos etc., explicando o seu conteúdo e a mensagem passada. Saiba mais sobre interpretação de texto clicando aqui.

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Análise sintática

Identificação e classificação de termos, como sujeito, predicado, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, adjunto adnominal etc.

Concordância verbal e nominal

Aplicação das regras de concordância entre sujeito e verbo, substantivo e adjetivo, substantivo e artigo, entre outros. Saiba mais sobre concordância verbal e nominal clicando aqui.

Regência verbal e nominal

Compreensão das relações de regência entre verbos e seus complementos, substantivos e seus complementos, adjetivos e preposições, entre outros. Saiba mais sobre regência verbal e nominal clicando aqui.

Crase

Uso do acento indicativo de crase em casos de contração de preposições com artigos definidos femininos. Saiba mais sobre crase clicando aqui.

Pontuação

Utilização adequada dos sinais de pontuação, como vírgula, ponto e vírgula, dois-pontos, ponto-final, entre outros. Saiba mais sobre pontuação clicando aqui.

Figuras de linguagem

Identificação de figuras de linguagem, como metáfora, metonímia, ironia, hipérbole, eufemismo, entre outras, e compreensão de seus efeitos no texto. Saiba mais sobre figura de linguagem clicando aqui.

Funções da linguagem

Reconhecimento das diferentes funções da linguagem, como a função emotiva, conativa, referencial, metalinguística, poética e fática. Saiba mais sobre funções de linguagem clicando aqui.

Dicas para estudar gramática para o Enem

Estudar gramática para o Enem pode ser desafiador, mas, com algumas dicas úteis, você tornará seu estudo mais eficaz. Aqui estão algumas dicas para ajudar você a se preparar.

  1. Entenda o formato da prova: familiarize-se com o formato das questões de gramática no Enem. Isso inclui compreender o tipo de texto utilizado, o estilo das perguntas e o tempo disponível para cada seção.

  2. Identifique suas fraquezas: faça uma avaliação inicial para identificar suas áreas de maior dificuldade na gramática. Isso ajudará você a direcionar seu estudo de forma mais eficiente, dando maior ênfase ao que você sabe menos.

  3. Estude os conceitos básicos: comece revisando os conceitos fundamentais da gramática, como tipos de frases, classes de palavras, concordância, regência, crase, pontuação e ortografia. Uma base sólida é essencial para entender tópicos mais avançados.

  4. Utilize materiais de estudo confiáveis: escolha materiais de estudo atualizados e de qualidade, como livros didáticos, apostilas, vídeos educativos e sites especializados. Certifique-se de que os recursos abordem os tópicos relevantes para o Enem.

  5. Pratique com exercícios: faça muitos exercícios práticos para aplicar os conceitos que você aprendeu. Utilize livros e sites que ofereçam uma variedade de questões de gramática, especialmente aquelas retiradas de provas anteriores do Enem. Busque as provas antigas no próprio site do Enem para se familiarizar com o seu formato.

  6. Analise seus erros: ao fazer os exercícios, revise cuidadosamente suas respostas e identifique quaisquer erros. Entenda o motivo pelo qual errou e revise os conceitos relacionados. Isso ajudará a não repetir os mesmos erros no futuro.

  7. Estude por meio da prática de leitura: além de exercícios de gramática, pratique a interpretação de textos. Leia textos de diferentes gêneros e estilos para melhorar sua compreensão e vocabulário.

  8. Mantenha um cronograma de estudo: organize seu tempo de estudo de forma eficiente, reservando períodos regulares para revisar os diferentes tópicos de gramática. Siga seu cronograma com disciplina.

  9. Faça revisões periódicas: não deixe para revisar os tópicos apenas perto da data do exame. Faça revisões regulares para reforçar seu conhecimento e garantir que você se lembre dos conceitos aprendidos.

  10. Participe de grupos de estudo: junte-se a grupos de estudo ou fóruns on-line onde você possa discutir dúvidas, trocar experiências e compartilhar recursos com outros estudantes que estão se preparando para o Enem.

Seguindo essas dicas e dedicando tempo e esforço ao estudo da gramática, você pode se preparar melhor para enfrentar as questões dessa disciplina no Enem.

Acesse também: 6 dicas para fazer uma boa redação no Enem

Exemplos de questões de gramática no Enem para praticar

Questão 1

(Enem 2023)

Maio foi colorido de amarelo, e o foi porque mundialmente amarelo é a cor convencionada para as advertências. No trânsito, essas advertências têm sido fatais. A estimativa, caso nada seja feito, é a de que se atinjam assustadoras 2,4 milhões de mortes no trânsito em 2030 em todo o mundo.

A pressa constante, o sentimento de invencibilidade, a certeza de invulnerabilidade, a necessidade de poder, a falta de civilidade, a certeza de impunidade, a ausência de solidariedade, a inexistência de compaixão e o desrespeito por si próprio são circunstâncias reais que, não raro, concorrem para o comportamento violento no trânsito.

O Maio Amarelo, que preconiza a atenção pela vida, é uma das iniciativas nesse sentido. E é precisamente a atenção pela vida que está esquecida. Essa atenção, por certo, requer menos pressa, mais civilidade, limites assegurados, consciência de vulnerabilidade, solidariedade, compaixão e respeito por si e pelo outro. Reafirmar e praticar esses princípios e valores talvez seja um caminho mais seguro e menos violento, que garanta a vida e não celebre a morte.

Disponível em: http://portaldotransito.com.br. Acesso em: 11 dez. 2018 (adaptado).

Considerando os procedimentos argumentativos utilizados, infere-se que o objetivo desse texto é:

A) enumerar as causas determinantes da violência no trânsito.

B) contextualizar a campanha de advertência no cenário mundial.

C) divulgar dados numéricos alarmantes sobre acidentes de trânsito.

D) sensibilizar o público para a importância de uma direção responsável.

E) restringir os problemas da violência no trânsito a aspectos emocionais.

Resolução:

Alternativa D

Nessa questão, espera-se que o(a) candidato(a) seja capaz de interpretar o conteúdo do texto, apontando como a argumentação é feita. A alternativa D é a correta, uma vez que o texto busca sensibilizar o público em trechos que enumeram valores morais e sentimentos que prezam pelo bem-estar coletivo, como “civilidade”, “solidariedade”, “compaixão” e “respeito”, mas sem restringir os problemas de trânsito a esses aspectos emocionais.

Questão 2

(Enem 2022)

Morte lenta ao luso infame que inventou a calçada portuguesa. Maldito D. Manuel I e sua corja de tenentes Eusébios. Quadrados de pedregulho irregular socados à mão. À mão! É claro que ia soltar, ninguém reparou que ia soltar? Branco, preto, branco, preto, as ondas do mar de Copacabana. De que me servem as ondas do mar de Copacabana? Me deem chão liso, sem protuberâncias calcárias. Mosaico estúpido. Mania de mosaico. Joga concreto em cima e aplaina. Buraco, cratera, pedra solta, bueiro-bomba. Depois dos setenta, a vida se transforma numa interminável corrida de obstáculos. A queda é a maior ameaça para o idoso. “Idoso”, palavra odienta. Pior, só “terceira idade”. A queda separa a velhice da senilidade extrema. O tombo destrói a cadeia que liga a cabeça aos pés. Adeus, corpo. Em casa, vou de corrimão em corrimão, tateio móveis e paredes, e tomo banho sentado. Da poltrona para a janela, da janela para a cama, da cama para a poltrona, da poltrona para a janela. Olha aí, outra vez, a pedrinha traiçoeira atrás de me pegar. Um dia eu caio, hoje não.

TORRES, F. Fim. São Paulo: Cia. das Letras, 2013.

O recurso que caracteriza a organização estrutural desse texto é o(a)

A) justaposição de sequências verbais e nominais.

B) mudança de eventos resultante do jogo temporal.

C) uso de adjetivos qualificativos na descrição do cenário.

D) encadeamento semântico pelo uso de substantivos sinônimos.

E) inter-relação entre orações por elementos linguísticos lógicos.

Resolução:

Alternativa A

Essa questão busca analisar tanto a capacidade do(a) candidato(a) de analisar a estrutura de um texto quanto a de conhecer os elementos linguísticos propostos nas alternativas. A alternativa A é a correta, uma vez que o texto se estrutura em sequências de verbos e de nomes justapostos em várias frases. As demais alternativas não condizem com a estrutura do texto.

Questão 3

(Enem 2021)

Intenso e original, Son of Saul retrata horror do holocausto

Centenas de filmes sobre o holocausto já foram produzidos em diversos países do mundo, mas nenhum é tão intenso como o húngaro Son of Saul, do estreante em longa-metragens László Nemes, vencedor do Grande Prêmio do Júri no último Festival de Cannes.

Ao contrário da grande maioria das produções do gênero, que costuma oferecer uma variedade de informações didáticas e não raro cruza diferentes pontos de vista sobre o horror do campo de concentração, o filme acompanha apenas um personagem.

Ele é Saul (Géza Rohrig), um dos encarregados de conduzir as execuções de judeus como ele que, por um dia e meio, luta obsessivamente para que um menino já morto – que pode ou não ser seu filho – tenha um enterro digno e não seja simplesmente incinerado.

O acompanhamento da jornada desse prisioneiro é no sentido mais literal que o cinema pode proporcionar: a câmera está o tempo todo com o personagem, seja por sobre sobre seus ombros, seja como um close em primeiro plano ou em sua visão subjetiva. O que se passa ao seu redor é secundário, muitas vezes desfocado.

Saul percorre diferentes divisões de Auschwitz à procura de um rabino que possa conduzir o enterro da criança, e por isso pouco se envolve nos planos de fuga que os companheiros tramam e, quando o faz, geralmente atrapalha. “Você abandonou os vivos para cuidar de um morto”, acusa um deles.

Ver toda essa via crucis é por vezes duro e exige certa entrega do espectador, mas certamente é daquelas experiências cinematográficas que permanecem na cabeça por muito tempo.

O longa já está sendo apontado como o grande favorito ao Oscar de filme estrangeiro. Se levar a estatueta, certamente não faltará quem diga que a Academia tem uma preferência por quem aborda a 2ª Guerra. Por mais que exista uma dose de verdade na afirmação, premiar uma abordagem tão ousada e radical como Son of Soul não deixaria de ser um passo à frente dos votantes.

Carta Capital, n. 873, 22 out. 2015.

A resenha é, normalmente, um texto de base argumentativa. Na resenha do filme Son of Saul, o trecho da sequência argumentativa que se constitui como opinião implícita é

A) "[...] do estreante em longa-metragens László Nemes, vencedor do Grande Prêmio do Júri no último Festival de Cannes".

B) "Ele é Saul (Géza Rohring), um dos encarregados de conduzir as execuções de judeus [...]".

C) "[...] a câmera está o tempo todo com o personagem, seja por sobre seus ombros, seja como um close [...]".

D) "Saul percorre diferentes divisões de Auschwitz à procura de um rabino que possa conduzir o enterro da criança [...]".

E) "[...] premiar uma abordagem tão ousada e radical como Son of Saul não deixaria de ser um passo à frente dos votantes".

Resolução:

Alternativa E

Nessa questão, espera-se que o(a) candidato(a) seja capaz de detectar construções que não configuram dados objetivos, e sim opiniões do autor do texto, ou seja, um ponto de vista subjetivo. Isso ocorre apenas na alternativa E, sendo essa a correta, já que traz os adjetivos “ousada” e “radical” junto à opinião de “ser um passo à frente dos votantes”. Nas outras alternativas, há afirmações objetivas sobre a construção do filme, sua história, os bastidores e os profissionais que participaram do projeto.

Fontes

AZEREDO, José Carlos de. Gramática Houaiss da Língua Portuguesa. São Paulo: Parábola, 2021.

BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. 38ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2015.

CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2020.

CUNHA, Celso; CINTRA, Lindley. Nova Gramática do Português Contemporâneo. 7ª ed. Rio de Janeiro: Lexikon, 2016.

Escritor do artigo
Escrito por: Guilherme Viana Escritor oficial Brasil Escola

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:

VIANA, Guilherme. "Gramática no Enem"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/gramatica-no-enem.htm. Acesso em 30 de abril de 2024.

De estudante para estudante


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