PUBLICIDADE
A invenção e patenteamento do primeiro aparelho de telefone ocorreram na década de 1870. O grande responsável por isso foi o inventor e empresário escocês Alexander Graham Bell (1847-1922). O primeiro registro de transmissão elétrica de voz feito por Graham Bell aconteceu no dia 10 de março de 1876. É em virtude disso que esse dia foi escolhido para ser celebrado como o dia do telefone.
Leia também: 15 de março – Dia da Escola
Tópicos deste artigo
Contexto histórico da criação do telefone
Sabemos que, ao longo de sua história, o ser humano sempre buscou desenvolver instrumentos e utensílios que proporcionassem maior facilidade e destreza para suas ações. Mesmo na Pré-História, o domínio de várias formas de pedra e de madeira, bem como de lascas de ossos e couro de animais, proporcionou aos primeiros antropoides executar ações, como caça e pesca, que não teriam a mesma viabilidade se fossem levadas a cabo com as mãos “limpas”, isto é, sem ferramentas.
Ao longo dos séculos, o domínio de outras matérias-primas e o desenvolvimento da ciência, na modernidade, possibilitaram a invenção de artefatos ainda mais complexos. A partir do século XVIII, com o advento da Revolução Industrial, acontecimento que interligou, de fato, conhecimento científico e aplicação tecnológica, uma sucessão de invenções passou a inundar o mundo. Uma dessas invenções foi o telefone de Bell.
Veja também: 29 de outubro – Dia Nacional do Livro
Graham Bell e a criação do telefone
Alexander Graham Bell fez parte do rol de cientistas-inventores do século XIX ligados ao campo da eletricidade e eletromagnetismo. No campo específico da transmissão elétrica de voz, aquele que é considerado o pioneiro é o alemão Johann Philipp Reis. Reis foi o primeiro inventor de um artefato próximo ao que seria o telefone, na década de 1850. Todavia, foi Bell que conseguiu produzir o modelo mais completo e eficiente para a época.
Vale ressaltar que, ainda que tenha tido grande mérito na invenção do primeiro telefone, Graham Bell teve que rivalizar com outro inventor, o engenheiro eletricista Elisha Gray (1835-1901), para conseguir patentear o telefone. Bell foi mais rápido no processo de patenteamento e conseguiu para si as vantagens legais para dar continuidade ao seu projeto. É também importante ressaltar o papel que o segundo imperador do Brasil, Pedro II, teve na história de Bell e de seu invento.
No mesmo ano em que Bell conseguiu fazer a primeira transmissão elétrica de voz, foi organizada nos Estados Unidos, na Filadélfia, a “Exposição Centenária” – em homenagem aos cem anos da Independência dos EUA. Nesse evento, muitas invenções foram exibidas para avaliação de especialistas e demais interessados. Um dos ilustres avaliadores era Dom Pedro II, que era um notório entusiasta da tecnologia. Bell estava, pela primeira vez, expondo o seu invento e foi com Dom Pedro II que, em público, conversou pelo telefone, a uma distância de 150 metros do imperador. Bell teria dito a frase do personagem Hamlet, de Shakespeare, “To be or not to be” (“Ser ou não ser.”), e o imperador teria respondido: “Meu Deus, isto fala”.
Nos anos seguintes, o inventor do telefone construiria sua própria companhia de telecomunicações, chamada Bell Telephone Company, que depois passou a ser chamada de American Telephone and Telegraph Company.