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Intoxicação alimentar é um problema de saúde desencadeado pela ingestão de alimentos contaminados, os quais podem conter micro-organismos, como vírus ou bactérias, e até mesmo toxinas produzidas por esses organismos ou produtos químicos. Para evitar o problema, devemos escolher bem onde nos alimentamos, observando detalhes como a forma como os estabelecimentos refrigeram os produtos e a higiene desses lugares.
Vale destacar que, de acordo com o Blog da Saúde, do Ministério da Saúde, “a maioria das contaminações alimentares ocorre nos domicílios, como resultado de falhas higiênicas na manipulação e conservação dos alimentos”. Sendo assim, é importante conhecermos bem onde vamos nos alimentar fora de casa, mas nunca nos esquecendo dos cuidados com os alimentos quando estamos preparando-os.
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Tópicos deste artigo
- 1 - Definição de intoxicação alimentar
- 2 - Causas da intoxicação alimentar
- 3 - Sintomas da intoxicação alimentar
- 4 - Tratamento da intoxicação alimentar
- 5 - Dicas de prevenção da intoxicação alimentar
Definição de intoxicação alimentar
De acordo com o Manual Integrado de Prevenção e Controle de Doenças Transmitidas por Alimentos, do Ministério da Saúde, a intoxicação alimentar pode ser definida como:
“[…] doença produzida pela ingestão de alimentos que contêm toxinas formadas naturalmente em tecidos de plantas ou animais, ou produtos metabólicos de micro-organismos ou por substâncias químicas ou contaminantes físicos que se incorporam a eles de modo acidental ou intencional em qualquer momento, desde a sua origem, produção até o consumo.”
Causas da intoxicação alimentar
A intoxicação alimentar apresenta causas variadas, uma vez que diferentes micro-organismos e toxinas podem contaminar um alimento. Dentre os contaminantes mais comuns, podemos citar os fungos (e seus metabólitos tóxicos) e as bactérias. Essas últimas são responsáveis pela maioria dos casos de intoxicação alimentar. Não podemos nos esquecer também de que produtos químicos podem contaminar os alimentos, desencadeando um quadro de intoxicação.
Sintomas da intoxicação alimentar
A intoxicação alimentar desencadeia, principalmente, sintomas gastrointestinais, como náusea, vômito, diarreia, dores no estômago e cólica. As intoxicações podem provocar, ainda: dor de cabeça e febre. Nos casos mais graves, pode-se observar desidratação e eliminação de sangue na urina e nas fezes.
Vale salientar que os sintomas variam de acordo com o agente que contaminou o alimento. Enquanto algumas intoxicações podem se resolver rapidamente, outras podem complicar-se, sendo observado até mesmo lesões nos rins, fígado e distúrbios neurológicos. A intoxicação alimentar, diferentemente do que muitos pensam, pode levar à morte.
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Tratamento da intoxicação alimentar
É importante destacar que não há um tratamento específico para a intoxicação alimentar, uma vez que suas causas são variadas. Basicamente o tratamento visa a controlar os sintomas e evitar complicações. Como a doença, geralmente, provoca diarreia e vômito, um dos pontos-chaves é garantir a hidratação do paciente com soro e ingestão de muito líquido. Em alguns casos, é necessário a hidratação endovenosa.
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Dicas de prevenção da intoxicação alimentar
Para nos prevenirmos da intoxicação alimentar, devemos estar atentos a nossa alimentação tanto fora de casa como dentro dela, preocupando-nos sempre com o armazenamento adequado e a higiene durante o preparo e consumo dos alimentos. Veja algumas dicas, a seguir, para evitar uma intoxicação alimentar:
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Não ingerir alimentos que apresentem cor ou odor diferente do original;
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Lave sempre as mãos antes de preparar um alimento ou alimentar-se;
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Só beba água tratada, filtrada ou fervida.
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Higienize frutas, legumes, verduras e hortaliças utilizando hipoclorito de sódio;
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Consuma leite pasteurizado ou fervido;
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Cozinhar ou assar bem as carnes;
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Evite consumir ovos crus ou levemente cozidos;
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Evite comprar alimentos de origem animal em locais em que a procedência dos produtos é desconhecida;
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Verifique sempre a data de validade dos alimentos;
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Acondicione adequadamente os alimentos perecíveis, atentando-se à temperatura adequada para a conservação de cada alimento;
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Antes de preparar os alimentos, higienize adequadamente onde eles serão preparados;
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Ao preparar alimentos, utilize utensílios diferentes para manipular separadamente os cozidos e os crus;
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Após realizar a sua refeição, não deixe comida exposta, lembrando-se sempre de resfriar as sobras;
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Proteja os alimentos do contato com animais, como insetos e roedores;
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Ao alimentar-se fora de casa, deve-se estar atento se o local segue as normas de higiene e se os alimentos são acondicionados de maneira correta.
Por Vanessa Sardinha dos Santos
Professora de Biologia