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Quando estamos com febre é um sinal de que algo não vai bem com nosso corpo. Diferentemente do que muitos pensam, a febre não se trata de uma doença propriamente dita, mas sim um sinal de que estamos doentes. Isso significa que uma criança com febre precisa de cuidados e pode ter alguma enfermidade transferível para outras pessoas da comunidade escolar, não sendo, portanto, recomendado que essa criança frequente a escola.
Tópicos deste artigo
- 1 - O que é febre?
- 2 - Causas da febre
- 3 - Importância da febre
- 4 - Por que não é recomendado que a criança com febre frequente a escola?
- 5 - Tratamento
- 6 - Convulsões febris
O que é febre?
A febre pode ser definida como uma temperatura corpórea acima da faixa considerada normal para os seres humanos.
Existe muita discussão a respeito do que seria a temperatura considerada normal, uma vez que temos vários fatores que causam alteração na temperatura, como idade, sexo, horário do dia e local da medição.
Desse modo, costuma-se considerar não uma temperatura considerada normal, mas sim uma faixa de normalidade.
Muitos autores consideram que um indivíduo está com febre quando a medida na axila está maior que 37 °C, quando a medida oral for acima de 37,5 °C, ou quando a medida da temperatura no reto está acima de 38 °C. |
Causas da febre
A febre pode apresentar diferentes causas, dentre as mais comuns, podemos citar:
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Doenças virais, como gripe, dengue e febre amarela;
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Uso de alguns medicamentos;
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Reação adversa a vacinas;
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Insolação.
Leia também: Por que devemos vacinar todos os anos contra gripe?
Importância da febre
A febre, como sabemos, é um importante sinal de que algo não está correto com nosso organismo. Além de funcionar como um sinal de alerta, a febre pode ajudar durante o curso de infecções. O aumento da temperatura corporal pode estar relacionado, por exemplo, com o aumento da fagocitose e da velocidade de reações químicas.
Além disso o aumento de temperatura pode atuar reduzindo a ação de agentes patogênicos, como bactérias e vírus. Assim sendo, podemos concluir que a febre é um mecanismo relativamente benéfico ao nosso organismo.
Por que não é recomendado que a criança com febre frequente a escola?
Como vimos anteriormente, a febre é sinal de que algo está errado com o organismo. Algumas doenças que causam febre podem ser contagiosas e, portanto, é fundamental proteger a saúde da comunidade escolar fazendo com que a criança fique em repouso e não vá à escola.
Além disso, a criança com febre necessita de cuidados para que o corpo recupere-se de maneira mais rápida. O repouso nesse caso pode ajudar a melhorar o quadro da criança. Não podemos esquecer-nos ainda de que a febre geralmente é acompanhada de outros sintomas, como a indisposição, o que tornaria a criança pouco produtiva no ambiente escolar.
A criança com febre necessita de repouso e não deve ir à escola.
Recomenda-se que a criança retorne a suas atividades após 24 horas de cessada a febre e sem uso de antitérmicos. Assim sendo, mesmo que a criança apresente-se disposta, se ela apresentou um quadro de febre em menos de 24 horas, ela não deve ir à escola.
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Tratamento
A febre é tratada com o uso de antitérmicos, tais como paracetamol, dipirona, ibuprofeno e ácido acetilsalicílico. Vale salientar que os antitérmicos não curam a doença ou o processo que está causando a febre, apenas reduzem esse sintoma que, muitas vezes, causa uma série de outros sintomas desagradáveis, como a indisposição.
Muitos médicos pedem para que o uso desses medicamentos seja feito apenas quando a temperatura axilar está acima de 37,8 ºC, uma vez que febre relaciona-se com o combate da infecção. Além do uso de antitérmicos, os banhos mornos podem ajudar a abaixar a temperatura corpórea.
Convulsões febris
As convulsões febris são temidas por muitos pais, entretanto, é uma situação considerada relativamente rara, que ocorre em menos de 4% das crianças. De acordo com a Sociedade de Pediatria de São Paulo, a convulsão febril é a que acontece nas primeiras 24 horas da febre, em crianças com idade compreendida entre os 6 meses e os 6 anos.
Ainda de acordo com a Sociedade, existem fatores genéticos que predispõem a ocorrência desse problema, o qual, na maioria das vezes, não traz risco de vida à criança ou deixa sequelas. Vale salientar ainda que a convulsão febril, geralmente, ocorre apenas uma vez na vida.
Leia também: Quando a criança não deve ir à escola?
Por Ma. Vanessa Sardinha dos Santos