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É muito comum que pais fiquem confusos quando o assunto é deixar seu filho faltar a escola. A perda de tarefas e conteúdos é realmente uma questão séria, entretanto, algumas doenças podem agravar-se, caso a criança não fique em repouso, ou ainda colocar outras pessoas em risco de contaminação.
Quando as crianças devem ficar de repouso?
Para saber se a criança com mal-estar deve ou não ir à escola, é importante avaliar o quadro clínico e analisar se os sintomas realmente necessitam de repouso.
Um dos sinais que merecem atenção é a febre, que funciona como um alerta de que o corpo não vai bem e necessita de atenção. A febre está ligada a diferentes quadros, desde infecções de curso rápido até problemas graves, como neoplasias. Por isso, é fundamental atenção e cuidado.
Quando uma criança está com febre, o ideal é mantê-la hidratada e em repouso até que o diagnóstico correto seja realizado. É fundamental buscar ajuda médica em casos de febre alta e quando ela não cessa rapidamente.
Além da febre, outros sinais e sintomas devem ser verificados antes de enviar a criança à escola. Vômitos e diarreias, por exemplo, podem indicar doenças infecciosas, além de causar grande desconforto no paciente. Nesse caso, a melhor opção é manter a criança em repouso.
Manchas na pele também são sinais que merecem cuidado, uma vez que podem indicar uma alergia ou até mesmo uma doença mais grave, como a dengue ou a zika. Diante da falta de um diagnóstico, muitas vezes, é melhor permanecer em casa.
Quais doenças infantis necessitam de afastamento da escola?
Todas as crianças com doenças contagiosas não devem frequentar a escola. Isso acontece porque o comparecimento do doente na aula pode causar contaminação de outros indivíduos. Assim sendo, o ideal é cuidar do filho em casa para evitar a exposição de outras crianças.
Entre as principais doenças infantis que necessitam de afastamento escolar, destacam-se:
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Caxumba: é uma doença que afeta as glândulas salivares na região próxima aos ouvidos, desencadeando dor ao mastigar e engolir, dores de cabeça, febre e dores musculares. Pode ser transmitida pelo contato com secreções e, portanto, o indivíduo deve evitar locais com grande quantidade de pessoas.
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Catapora ou varicela: Essa doença é bastante conhecida, principalmente por deixar a pele repleta de manchinhas vermelhas que provocam coceira. A doença pode ser transmitida pela saliva lançada no ar pela tosse ou espirro ou, ainda, pelo contato com a secreção das bolhas.
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Rubéola: provoca manchas avermelhadas na pele e pode desencadear febre, dores de cabeça, mal-estar e dores de garganta. Assim como as outras doenças citadas, pode ser transmitida por gotas de saliva liberadas no ar, sendo necessário, portanto, isolamento. A doença também pode ser passada da mãe para o filho durante a gestação.
- Conjuntivite: provoca lacrimejamento, visão borrada, inchaço das pálpebras e olho vermelho. O contágio, caso a doença seja desencadeada por vírus ou bactéria, ocorre pelo contato direto com o paciente e, portanto, o ideal é que este não frequente ambientes fechados, como as escolas. Em conjuntivites alérgicas, não há necessidade de afastamento escolar.
Por Ma. Vanessa dos Santos