A taxa de mortalidade infantil é um indicador social representado pelo número de crianças que morreram antes de completar um ano de vida a cada mil crianças nascidas vivas no período de um ano. É um importante indicador da qualidade dos serviços de saúde, saneamento básico e educação de uma cidade, país ou região.
A taxa de mortalidade infantil é expressa por mil e é representada, por exemplo:
Taxa de mortalidade infantil do Brasil: 15‰ (15 em cada mil crianças)
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Causas da mortalidade infantil
Mesmo sendo um índice importante, medir a mortalidade de bebês traz implícito um incômodo, pois é um questionamento a respeito da responsabilidade que sociedade e Estado possuem nesse quadro. Os principais fatores que promovem a mortalidade infantil são:
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a falta de assistência e de instrução às gestantes;
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ausência de acompanhamento médico;
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deficiência na assistência de saúde;
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desnutrição;
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ausência de políticas públicas efetivas em educação;
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ausência ou deficiência no saneamento básico.
Esse último fator é ainda mais agravante quando a água e esgoto não tratados provocam a contaminação da água e, por consequência, dos alimentos, ocasionando doenças como a hepatite, malária, febre amarela, cólera, diarreia, entre outras. Essas doenças em conjunto com quadros de desnutrição são fatais.
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A mortalidade infantil é um aspecto social tão significativo que a Organização das Nações Unidas (ONU) inseriu a redução da mortalidade infantil mundial entre as principais 8 Metas do Desenvolvimento do Milênio (conjunto de objetivos de melhorias no padrão de vida das pessoas em todo o mundo, especialmente nos países pobres).
Em geral, nos países desenvolvidos economicamente, as taxas de mortalidade infantil são significativamente baixas. Em oposição, nos países pobres, ainda encontramos taxas de mortalidade infantil altíssimas, como é o caso de Afeganistão, Chade, Angola, Guiné-Bissau, Nigéria e Somália, que têm números superiores a 100 mortes de crianças com menos de um ano de vida a cada mil crianças nascidas vivas no período de um ano.
Embora, segundo a ONU, as médias mundiais de mortalidade infantil tenham sofrido uma queda de quase 50% nas últimas duas décadas, o problema ainda é muito grave em muitas nações e deve ser vencido, especialmente, por meio da implantação efetiva de políticas públicas de educação e saúde.
Por Amarolina Ribeiro
Graduada em Geografia