Taxa de natalidade e mortalidade

Taxas de natalidade e mortalidade são indicadores demográficos importantes para o conhecimento da dinâmica de uma população em dado intervalo de tempo, comumente de um ano.

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Taxas de natalidade e mortalidade são dois indicadores demográficos que expressam alterações em determinado grupo populacional e permitem a análise da dinâmica demográfica em determinado território. A taxa de natalidade é o número de pessoas nascidas vivas a cada mil habitantes, enquanto a taxa de mortalidade é o total de óbitos também a cada mil habitantes.

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Por meio desses indicadores é possível avaliar os impactos de melhorias em setores estratégicos, como o da saúde, na população de determinada localidade. Ao mesmo tempo, seu conhecimento é fundamental para a gestão dos serviços públicos e o desenvolvimento de políticas sociais voltadas para a saúde e a qualidade de vida da população.

Leia também: Como ocorre o envelhecimento populacional?

Tópicos deste artigo

Resumo sobre taxas de natalidade e mortalidade

  • Taxa de natalidade e mortalidade são dois indicadores demográficos que permitem analisar a evolução de uma população com base no seu crescimento ou decréscimo.
  • A taxa de natalidade é o número de nascidos vivos a cada mil habitantes em uma população no período de um ano. Exclui natimortos do cálculo.
  • A taxa de mortalidade é o número de óbitos a cada mil habitantes em uma população também no período de um ano.
  • O Brasil tem uma taxa de natalidade de 12,6 nascidos vivos por mil habitantes. Esse indicador tem registrado queda no país desde a década de 1950.
  • A mortalidade no Brasil é de 6,9 óbitos a cada mil habitantes. Recentemente, seu aumento aconteceu por causa da pandemia de covid-19.
  • A taxa de natalidade e mortalidade do mundo varia consideravelmente entre países desenvolvidos, em que elas são mais baixas, e países subdesenvolvidos, com maiores taxas.
  • A estrutura socioeconômica e a conjuntura internacional, com guerras e crises sanitárias, são fatores que interferem na taxa de natalidade e mortalidade do mundo.
  • A diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade resulta em outro indicador demográfico: o crescimento vegetativo (ou crescimento natural).
  • Taxa de mortalidade infantil, taxa de fecundidade e expectativa de vida são igualmente importantes para a análise das condições de vida de uma população.

O que é taxa de natalidade e mortalidade?

Taxa de natalidade e taxa de mortalidade são dois indicadores demográficos que refletem mudanças em uma população no decorrer de determinado intervalo de tempo, comumente de um ano. Considerando a definição de cada uma em particular, temos:

  • Taxa de natalidade: representa o número de pessoas nascidas vivas a cada mil habitantes em uma população no período de um ano. Conforme define o IBGE, a taxa de natalidade expressa a frequência de nascimentos anuais em um território. Esse indicador é chamado também de taxa bruta de natalidade (TBN). Seu cálculo não inclui os indivíduos natimortos, aqueles que morreram enquanto fetos e, portanto, nasceram sem vida, ou então que morreram pouco tempo após o parto.
  • Taxa de mortalidade: representa o número de óbitos a cada mil habitantes em uma população no período de um ano. Segundo a definição do IBGE para a mortalidade, ela expressa a frequência anual de mortes registrada na população de um território. É conhecida também como taxa bruta de mortalidade (TBM).

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Em conjunto, essas taxas são importantes para a análise da evolução da população de dado território com base no seu crescimento ou decréscimo. A taxa de natalidade e a taxa de natalidade refletem, também, as condições sanitárias e a maneira como elas se desenvolveram no país no decorrer do tempo, enquanto auxiliam gestores públicos a compreenderem a demanda pelos serviços em diversos setores, sobretudo da saúde e da educação, e a elaborarem políticas públicas voltadas para a sua melhoria e expansão, quando for o caso.

Interferem, igualmente, na economia e, sobretudo, na composição da estrutura etária da população, com as mudanças no perfil demográfico de um grupo populacional sendo percebidas por meio da sua pirâmide etária.

Taxa de natalidade e mortalidade no Brasil

A dinâmica populacional do Brasil passou por mudanças significativas nas últimas décadas, o que foi evidenciado por levantamentos demográficos realizados pelo IBGE. Essas transformações estão direta e indiretamente associadas com a taxa de natalidade e mortalidade no país, que têm apresentado movimento de queda em períodos mais recentes. A natalidade, principalmente, entrou em declínio a partir da segunda metade do século XX, e tem se mantido em queda constante desde então.

A taxa de natalidade no Brasil era de 43,5 na década de 1950. Nesse período, o país ingressava na segunda fase da sua transição demográfica, quando a natalidade permanecia elevada e a mortalidade começava a apresentar sinais de enfraquecimento. Durante a década de 1960, observou-se o aumento sutil na taxa de natalidade brasileira, mantendo-se a 44 nesse intervalo de tempo. Considerando um período de 10 anos, a natalidade do Brasil chegou a 37,7, o que mostra a queda desse indicador. Ao final do século XX, o número de nascidos vivos por mil habitantes no território nacional era de 21,1.

Fatores como o processo de urbanização em andamento, o ingresso da mulher no mercado de trabalho e o aumento no custo de vida da população condicionaram a queda dos nascimentos no país durante esse período. Quando da realização do Censo Demográfico de 2000, a taxa de natalidade do Brasil era de 20,86.

Na pesquisa seguinte, realizada em 2010, o indicador caiu para 15,88. Tendo como base os dados disponibilizados na plataforma DataSUS para 2022 e as informações do Censo realizado pelo IBGE nesse mesmo ano, a taxa atual de natalidade do Brasil é de 12,6 nascidos vivos por mil habitantes.

A mudança na dinâmica social e cultural brasileira é um dos principais motivos pelos quais as mulheres têm adiado ou abandonado os planos para terem filhos no Brasil no período recente, o que é impulsionado pelo contexto sociopolítico e econômico internacional. Por causa disso, aliás, é crescente também o número de mulheres que não desejam e nunca planejaram ter filhos. Nota-se, ainda, o aumento na eficácia de métodos contraceptivos preexistentes e o surgimento de novos, o que também facilitou na decisão por não ter filhos e refletiu diretamente na taxa de natalidade.

Melhorias na saúde são, igualmente, os fatores por trás da queda da mortalidade observada no Brasil. As informações do IBGE mostram que o número de óbitos por mil habitantes no início dos anos 2000 era de 6,9, caindo para 6,1 em 2010. Para termos uma noção de como esse indicador variou, ele era de 19,7 na década de 1950 e decaiu para 15 em 1960. Entre 1970 e 1991, passou de 9,4 para 7,3. As variações recentes são menos evidentes do que aquelas observadas para a taxa de natalidade, mas, ainda assim, representam um grande impacto na dinâmica demográfica do país.

Nos últimos anos, entretanto, houve uma variação positiva na mortalidade no Brasil. Essa tendência aumentou a partir de 2020, com a pandemia de covid-19, responsável pela morte de 700 mil brasileiros até março de 2023. Com isso, a mortalidade no país passou de 6,5 no ano de 2019 para 6,5 no ano de 2023.

Veja também: Qual é o IDH do Brasil?

Taxa de natalidade e mortalidade no mundo

As taxas de natalidade e mortalidade no mundo variam de acordo com um conjunto de aspectos que estão ligados à estrutura econômica e social de cada território. Os países desenvolvidos tendem a apresentar natalidade e mortalidade baixas quando comparados aos países subdesenvolvidos, haja vista que a sua população possui melhor qualidade de vida, condicionada pela maior renda e amplo acesso a serviços e infraestruturas de saúde, principalmente, e educação.

Considerando a média dos países, hoje a taxa de natalidade mundial é de 17 nascidos vivos a cada mil habitantes. A taxa de mortalidade, por sua vez, é de 7,9. É importante reforçar que conflitos geopolíticos, como guerras, e crises sanitárias, como foi a pandemia de covid-19, afetam direta ou indiretamente os indicadores demográficos em escala mundial.

A seguir, confira dados de 2024 que mostram os países com as maiores e com as menores taxas de natalidade e mortalidade do mundo.

Países com maior taxa de natalidade

Países com menor taxa de natalidade

País

Taxa de natalidade

País

Taxa de natalidade

Níger

46,6

Ucrânia

6

Angola

41,1

Mônaco

6,5

Benin

40,3

Japão

6,9

Mali

40

Andorra

6,9

Uganda

39,6

Coreia do Sul

7

Fonte: The World Factbook – CIA, 2024 (est.).

Países com maior taxa de mortalidade

Países com menor taxa de mortalidade

País

Taxa de mortalidade

País

Taxa de mortalidade

Ucrânia

18,6

Catar

1,4

Lituânia

15,2

Emirados Árabes Unidos

1,7

Sérvia

14,9

Kuwait

2,3

Letônia

14,7

Bahrein

2,8

Romênia

14,6

Omã

3,2

Fonte: The World Factbook – CIA, 2024 (est.).

Como é calculada a taxa de natalidade e mortalidade?

O cálculo da taxa de natalidade e mortalidade é simples e feito da mesma forma. O que muda é somente o dado principal: o número de nascimentos ou o número de óbitos. Confira, a seguir, a fórmula matemática empregada para o cálculo desses indicadores:

Taxa de natalidade

 Taxa de mortalidade

Número de nascidos vivos x 1000

População absoluta

Número de óbitos x 1000

População absoluta

Crescimento vegetativo

O crescimento vegetativo é um indicador demográfico formado pela diferença entre os nascimentos e as mortes em um território, em determinado período. Chamado também de crescimento natural, esse indicador não leva em conta o movimento de imigrantes e emigrantes em um país para a análise da dinâmica populacional. Seu cálculo é feito da seguinte maneira:

Crescimento vegetativo = Taxa de natalidade – Taxa de mortalidade

Em um país em que a taxa de natalidade é de 10 nascimentos a cada mil habitantes, e a taxa de mortalidade é de 12 óbitos a cada mil habitantes, obtemos um crescimento vegetativo de -2. Isso significa que, considerando-se somente os fatores naturais, essa população está decrescendo.

Taxa de fecundidade

A taxa de fecundidade é um indicador demográfico que expressa a quantidade média de filhos que uma mulher tem durante a sua idade fértil no país em análise. Não se refere, portanto, aos nascimentos propriamente ditos. No Brasil, o intervalo de idade considerado como o período fértil, em que a mulher tem filhos, é entre 15 e 49 anos.

Assim como a natalidade, esse indicador tende a ser menor nos países desenvolvidos do que nos países subdesenvolvidos. Melhores condições de saúde, acesso a métodos contraceptivos e estratégias de planejamento familiar e a inserção da mulher no mercado de trabalho e aos serviços educacionais são as causas dessa diferença. No Brasil, a fecundidade tem apresentado queda, e chegou a 1,57 filhos por mulher em 2023.

Mortalidade infantil

A mortalidade infantil é um indicador demográfico que reflete aspectos da saúde de um território. Ele representa o número de óbitos de crianças até um ano de vida a cada mil nascidos vivos, desconsiderando, aqui, aqueles que vieram a óbito no parto. A mortalidade infantil, seguindo as demais tendências demográficas, apresentou queda no Brasil nos últimos anos, o que é graças ao aperfeiçoamento dos serviços oferecidos à população, sobretudo na área da saúde. Ainda assim, isoladamente, seu valor é considerado alto: 13,8 óbitos a cada mil nascidos vivos.

O cálculo desse indicador é feito da seguinte maneira:

Mortalidade infantil = óbitos de crianças com menos de 1 ano x 1000

                                 total de crianças nascidas vivas

Expectativa de vida

A expectativa de vida, ou esperança de vida ao nascer, é um indicador demográfico que expressa o tempo médio que um indivíduo vive em um país considerando-se as condições sanitárias e socioeconômicas do período em que foi feito o cálculo. Devido a isso, podemos dizer que esse indicador é um reflexo direto da qualidade de vida encontrada pela população em determinado território. Novamente, os números de países desenvolvidos são maiores do que os países subdesenvolvidos, que enfrentam problemas socioeconômicos e gargalos infraestruturais.

No Brasil, a expectativa de vida aumentou em quase 31 anos desde meados do século XX. Informações do IBGE mostram que esse indicador era de 45,5 anos na década de 1940, tendo saltado para 71,1 anos no início dos anos 2000 e 74,4 no ano de 2010. Atualmente, a expectativa de vida dos brasileiros é de 76,4 anos de idade.

Saiba mais: Explosão demográfica — o que é e como ocorre?

Exercícios resolvidos sobre taxa de natalidade e mortalidade

Questão 1

(Ieses) Sobre a taxa de natalidade, identifique a assertiva correta:

a) Nos países desenvolvidos a taxa de natalidade é elevada em decorrência dos problemas sociais vividos.

b) Esse indicador representa a relação entre o número de nascimentos e de habitantes de um determinado local. O cálculo é feito a cada cem habitantes.

c) Nos países subdesenvolvidos as famílias costumam ser planejadas.

d) A taxa de natalidade representa o número de crianças nascidas vivas no período de um ano. Exclui-se desse cálculo o número de crianças nascidas mortas ou que morreram logo após o nascimento.

Resposta: Alternativa D. Essa alternativa define a taxa de natalidade, calculada pelo número de nascimentos por mil habitantes. Esse indicador é elevado em países subdesenvolvidos e baixo em países desenvolvidos. Nesse segundo grupo de países, há tendência ao planejamento familiar, maior acesso aos serviços de saúde e outros fatores socioeconômicos que condicionam um menor número de nascimentos.

Questão 2

(Furb) Os indicadores demográficos são parâmetros criados para caracterizar uma população humana. Entre eles, destaca-se:

I. A taxa de natalidade, que expressa o número de óbitos para cada mil habitantes em dado intervalo de tempo.

II. A taxa de fecundidade, que indica o número médio de filhos por mulher numa dada população.

III. O crescimento vegetativo ou também chamado crescimento natural, que se refere à soma entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade de uma determinada população.

É correto o que se afirma em:

a) III, apenas.

b) I, apenas.

c) I, II e III.

d) I e II, apenas.

e) II, apenas.

Resposta: Alternativa E. A afirmativa II descreve corretamente a fecundidade, mas as afirmativas I e III estão incorretas. A afirmativa I está descrevendo a taxa de mortalidade, e não a natalidade. Já a última afirmativa está incorreta porque o crescimento vegetativo consiste na diferença entre os indicadores citados, e não na soma.

Fontes

BOLZANI, Isabela. Envelhecimento da população e queda da natalidade podem exigir novas reformas da Previdência. G1, 17 mai. 2025. Disponível em: https://g1.globo.com/economia/noticia/2025/05/17/envelhecimento-da-populacao-e-queda-da-natalidade-podem-exigir-novas-reformas-da-previdencia.ghtml.

CIA. The World Factbook. Disponível em: https://www.cia.gov/the-world-factbook/

DATASUS. Disponível em: https://datasus.saude.gov.br/.

GOMES, Irene. Em 2023, expectativa de vida chega aos 76,4 anos e supera patamar pré-pandemia. Agência de Notícias IBGE, 29 nov. 2024. Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/41984-em-2023-expectativa-de-vida-chega-aos-76-4-anos-e-supera-patamar-pre-pandemia.

IBGE. Atlas Geográfico Escolar. Rio de Janeiro: IBGE, [2024]. Disponível em: https://atlasescolar.ibge.gov.br/.

IBGE. Brasil em Síntese. Disponível em: https://brasilemsintese.ibge.gov.br/.

LUCCI, Elian Alabi. Território e sociedade no mundo globalizado: ensino médio, 3. São Paulo: Saraiva, 2016. 3 ed. 281p.

LUZ, Solimar. Taxa de fecundidade no Brasil cai para 1,57 filho por mulher. Rádio Agência Nacional, 22 ago. 2024. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/radioagencia-nacional/saude/audio/2024-08/taxa-de-fecundidade-no-brasil-cai-para-157-filho-por-mulher.

MYRRHA, Luana Junqueira Dias et al. A contribuição dos nascimentos e óbitos para o envelhecimento populacional no Brasil, 1950 a 2100. Revista Latinoamericana de Población, v. 11, n. 20, p. 37-54, 2017. Disponível em: https://www.redalyc.org/journal/3238/323852456003/html/.

PAULO, Paula Paiva. Brasil tem menor número de nascimentos desde 1976, diz IBGE. G1, 16 mai. 2025. Disponível em: https://g1.globo.com/economia/noticia/2025/05/16/ibge-queda-nascimentos-2023.ghtml.

PEROSSI, J. Mortalidade infantil atinge mínima histórica no mundo, mas números seguem altos no Brasil. Jornal da USP, 30 abr. 2024. Disponível em: https://jornal.usp.br/radio-usp/mortalidade-infantil-atinge-minima-historica-no-mundo-mas-numeros-seguem-altos-no-brasil/.

SARAIVA, Alessandra; CARNEIRO, Lucianne. Pandemia levou a crescimento da taxa de mortalidade bruta do país, diz IBGE. Valor Econômico, 04 dez. 2024. Disponível em: https://valor.globo.com/brasil/noticia/2024/12/04/pandemia-levou-a-crescimento-da-taxa-de-mortalidade-bruta-do-pais-diz-ibge.ghtml.

Três blocos com pessoas em cima, representando taxa de natalidade e taxa de mortalidade.
Taxas de natalidade e de mortalidade são indicadores demográficos.
Crédito da Imagem: Shutterstock
Escritor do artigo
Escrito por: Paloma Guitarrara Licenciada e bacharel em Geografia pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e mestre em Geografia na área de Análise Ambiental e Dinâmica Territorial também pela UNICAMP. Atuo como professora de Geografia e Atualidades e redatora de textos didáticos.
Deseja fazer uma citação?
GUITARRARA, Paloma. "Taxa de natalidade e mortalidade"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/taxa-natalidade-mortalidade.htm. Acesso em 08 de julho de 2025.
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Lista de exercícios


Exercício 1

As taxas de natalidade e mortalidade representam importantes elementos estatísticos para a compreensão da dinâmica populacional no que concerne ao seu:

a) nível de fecundidade

b) crescimento natural

c) crescimento absoluto

d) índice de densidade demográfica

e) nível de superpovoamento

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Exercício 2

O processo de transição demográfica ocorre tanto no Brasil quanto em outros países, tendo se consolidado de forma mais notória em alguns países da Europa. Esse conceito diretamente se relaciona às taxas de natalidade e de mortalidade, haja vista que se entende por transição demográfica:

a) a queda das taxas de mortalidade com posterior decréscimo da natalidade, com explosão demográfica e uma posterior estabilização.

b) o aumento das taxas de mortalidade e também de natalidade, com alto índice de reposição transitória da população.

c) a inversão da pirâmide etária graças ao controle da natalidade e ao insucesso do aumento da expectativa de vida.

d) a transição entre períodos de altas taxas de natalidade e baixa mortalidade e o seu correspondente inverso posterior.

e) a relação de equilíbrio entre as taxas de natalidade e também de mortalidade, com declínio no crescimento vegetativo e aumento do saldo migratório.

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Exercício 3

Um país pode morrer?

(…) O retrato de um Estado de ruas desertas pode se materializar em algumas regiões em pouco tempo, segundo previsões do economista britânico Edward Hugh (…). O economista toma como exemplo em seu levantamento a situação demográfica da Ucrânia, ex-república soviética que há décadas registra baixos níveis de fecundidade, aliados à contração populacional e à emigração (...).

O resultado da migração e da baixa taxa de fecundidade – as mulheres ucranianas têm, em média, 1,46 filhos, bem abaixo dos 2,1 da taxa de reposição – derrubou a população de 52 milhões de pessoas em 1992 para 45 milhões no ano passado. Entre 2005 e 2010, o número de mortes superou o de nascimentos em 5,7%. Hoje, o país perde 330 mil pessoas por ano. Para Hugh, esses dados indicam que a Ucrânia está à beira da “morte”. “Podemos ter esse cenário em duas décadas, especialmente se outras partes do mundo forem capazes de crescer e atrair a população jovem”, prevê.

BONIS, G. Um país pode morrer? Carta Capital, 09/07/2013. Disponível em: <Carta Capital>. Acesso em:03/10/2014.

A queda nas taxas de natalidade na Ucrânia, muito abaixo da mortalidade e da emigração, pode acarretar:

I. Decréscimo do índice de crescimento vegetativo.

II. Envelhecimento demográfico.

III. Intensificação da queda da fecundidade.

IV. Atenuação de problemas de previdência social.

Estão corretas as alternativas:

a) I e III

b) II e IV

c) I, II e III

d) II, III e IV

e) I, II, III e IV

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Exercício 4

(UFC - adaptada)

Os riscos que o crescimento demográfico representa para a humanidade são diferenciados. Dependem dos interesses econômicos, do desenvolvimento social e das políticas internas que os diferentes países adotam para controlar a natalidade e a dimensão das famílias. Acerca dos riscos das diferentes formas de crescimento demográfico, e das intervenções dos governos para evitá-los, é possível afirmar, corretamente, que:

a) as altas taxas de natalidade aliadas à redução da mortalidade ocasionam a explosão demográfica manifestada, em especial, entre os países mais desenvolvidos.

b) os baixos índices de natalidade, associados à elevada mortalidade decorrente do envelhecimento da população, ocasionam as implosões demográficas, típicas de países ricos.

c) A redução da natalidade, motivada pelas políticas demográficas, em médio prazo, leva à carência de mão de obra, ocasionando graves prejuízos à economia dos países onde ocorre.

d) A queda da mortalidade resulta da melhoria do padrão de vida das populações, mas ocasiona o crescimento demográfico que resulta em desemprego e deficit habitacional.

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