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Héstia

Héstia foi a deusa grega do lar, da lareira, da vida doméstica e da hospitalidade. Era considerada protetora da família devido à forte relação que tinha com a vida doméstica.

Estátua da deusa grega Héstia.
Estátua de Héstia, deusa grega da lareira, do lar e da hospitalidade.
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Héstia foi uma divindade que fez parte da religiosidade grega e que tinha uma ligação muito forte com a vida doméstica dos gregos. Era considerada a deusa da lareira, do lar, da vida doméstica, da hospitalidade, entre outros. Os gregos a consideravam protetora daqueles que visitam a casa de outras pessoas.

Além disso, ela era a personificação da lareira, e cada casa grega possuía uma pequena lareira que era mantida acesa em sua homenagem. Além disso, lareiras públicas eram acesas para ela. Essa deusa também foi a primeira entre os deuses gregos a receber sacrifícios e homenagens em eventos públicos.

Confira nosso podcast: 5 coisas que você precisa saber sobre os deuses gregos

Tópicos deste artigo

Resumo sobre Héstia

  • Foi a deusa grega do lar, da lareira, da hospitalidade e da vida doméstica.

  • Não aparece com grande frequência nos mitos gregos, mas era irmã de Zeus.

  • Era entendida como a personificação das fogueiras para os gregos.

  • Foi a primeira divindade a ser homenageada em rituais públicos dos gregos.

  • Foi caracterizada como uma deusa virgem.

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Quem é Héstia?

Héstia é o nome de uma deusa presente na religiosidade dos gregos antigos e era considerada a deusa da lareira, do lar, da vida doméstica e da hospitalidade. Era vista como uma deusa protetora da família, da comunidade, e tinha uma ligação muito forte com a vida doméstica, sendo também patrona daqueles que visitavam a casa de alguém.

Héstia tinha uma relação muito forte com as fogueiras, e todo lar grego possuía uma pequena lareira que era mantida acesa. Os gregos consideravam que as lareiras eram a representação dessa deusa.

Saiba mais: Afrodite — a deusa grega do amor, da beleza, da fertilidade e do desejo

Menções à Héstia na mitologia grega

Héstia foi uma deusa da mitologia grega, mas não existem muitas menções a ela nos mitos gregos, e atribui-se a essa pouca presença o fato de que ela se ligava mais aos assuntos domésticos, não vivendo grandes aventuras fora dos lares. Uma de suas menções a trazia como a filha mais velha de Cronos e Reia.

Cronos e Reia eram dois titãs que foram os pais de vários deuses, de modo que Héstia era irmã de Deméter, Hera, Poseidon, Hades e Zeus. Temendo que os seus filhos pudessem destroná-lo, Cronos devorava-os assim que nasciam. O único que escapou desse destino foi Zeus, graças à intervenção de Reia.

Zeus cresceu em segurança e retornou, já adulto, para libertar os seus irmãos. Ele fez Cronos vomitar os filhos que havia devorado, e assim Héstia e seus irmãos foram libertos. Uma guerra entre os deuses gregos e os titãs então foi iniciada, e aqueles a venceram.

Outras menções a Héstia afirmam que ela teria jurado a Zeus manter-se virgem e rejeitou investidas de Apolo, Poseidon e Príapo. Além disso, ela não era considerada por todos os gregos como uma deusa olímpica porque existem versões que afirmam que ela, voluntariamente, cedeu esse posto a Dioniso, deus do vinho e das festas.

Culto a Héstia

O culto a Héstia, que também era venerada pelos romanos, e conhecida por esse povo como Vesta, era bastante difundido por se relacionar diretamente com a vida doméstica dos gregos, além de que a manutenção de uma lareira acesa era uma demonstração importante de devoção a ela.

Isso porque, como citado, Héstia era entendida como a personificação da própria lareira, então mantê-la acesa era manter a deusa presente. Havia importantes cultos a Héstia em diferentes cidades da Grécia Antiga. Além disso, essa deusa era sempre a primeira divindade homenageada em eventos públicos, somente depois é que outros deuses eram homenageados.

Ela era a primeira a receber sacrifícios e a ser mencionada em orações religiosas dos gregos. Esse costume se dava como uma honra que ela teria recebido de Zeus por ter se mantido virgem.

A manutenção das lareiras públicas acesas também era demonstração da devoção a Héstia. Essas lareiras eram encontradas em dois locais: o prytaneion — prédio que centralizava a administração municipal das cidades gregas — e o bouleterion — assembleia onde os cidadãos participavam da política local. Essa prática dos gregos foi herdada dos micênicos.

 

Por Daniel Neves Silva
Professor de História

Escritor do artigo
Escrito por: Daniel Neves Silva Formado em História pela Universidade Estadual de Goiás (UEG) e especialista em História e Narrativas Audiovisuais pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Atua como professor de História desde 2010.

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:

SILVA, Daniel Neves. "Héstia"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/mitologia/hestia.htm. Acesso em 14 de novembro de 2024.

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