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Dentre os elementos inerentes aos temas relacionados à Gramática, figura-se o uso da vírgula que, indubitavelmente, se perfaz de uma representativa importância.
Diante de tal pressuposto, torna-se imprescindível que conheçamos suas peculiaridades, com vistas a colocarmos em prática todo nosso conhecimento em se tratando da modalidade escrita. E por assim dizer, o artigo ora em questão tem por finalidade abordar o uso deste sinal de pontuação, tendo em vista o período composto por coordenação. Partamos, pois, rumo à concretização deste intento:
# As orações coordenadas assindéticas são separadas entre si por meio da vírgula.
Exemplo:
O garoto chegou, guardou seus objetos, debruçou sobre a mesa sem nada dizer.
# As orações coordenadas sindéticas separam-se por vírgulas, exceto as aditivas.
Exemplos:
Não pude comparecer ao aniversário, contudo enviei meu presente.
Carlos ora aparentava calmo, ora agitado.
Não obtive um bom resultado, pois não me esforcei para tal.
Observações dignas de nota:
* Há somente dois casos em que as aditivas são constituídas pela vírgula, vejamo-los:
# Quando possuírem sujeitos diferentes.
Exemplo:
Os alunos não se mostraram interessados, e o professor não fez questão de incentivá-los.
# Quando o conectivo “e” se apresentar várias vezes repetido, configurando, portanto, uma figura de linguagem ora denominada de polissíndeto.
Exemplo:
Os garotos estudaram, e demonstraram seus conhecimentos, e sagraram-se vencedores nas Olimpíadas de Matemática.
Por Vânia Duarte
Graduada em Letras