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Entre as ocorrências linguísticas que mais os alunos alegam se queixar em relação a dúvidas estão as orações subordinadas, dadas as distintas classificações, complexidade de regras, enfim, atributos que são peculiares à língua que falamos.
Contudo, além de tais aspectos, equivale afirmar que as semelhanças existentes entre essas orações, em se tratando das classificações que a elas atribuímos, também representam casos pontuais nesses inevitáveis questionamentos. Em decorrência disso, reservamo-nos no direito de levar até você algumas informações que certamente poderão fazer a diferença nas suas compreensões sobre esse “temido” aprendizado. Dessa forma, vamos aos exemplos:
Alguns alunos declararam que não haviam feito a tarefa.
Quando nos atemos à classificação que poderia ser atribuída a tal enunciado, conhecimentos sinalizam que:
Alguns alunos declararam – oração principal
Que não haviam feito a tarefa – oração subordinada substantiva objetiva direta.
Inferimos que a conjunção integrante “que” é o principal elemento que nos conduz a essa classificação. Em seguida, se formos analisar melhor, constatamos que a oração principal se constitui de um sujeito declarado, explícito, ora demarcado por “alguns alunos”, em que “alunos” representa o centro da significação maior, o núcleo.
Nesse sentido, apoiados na ideia de que o sujeito se encontra explicitado, podemos afirmar que se trata de uma oração subordinada substantiva objetiva direta.
Partamos para outro exemplo:
Declarou-se que a tarefa não ia ser feita.
Classificando, temos que:
Oração principal - declarou-se
Oração subordinada substantiva subjetiva – que a tarefa não ia ser feita.
Transformando essa oração para a voz passiva analítica, temos:
Foi declarado que a tarefa não ia ser feita.
Quando analisamos, percebemos que a oração principal é dada por “foi declarado”.
Acerca, portanto, dessas elucidações, equivale afirmar que se trata de uma oração subordinada subjetiva, haja vista que o sujeito não se encontra nela contido.