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Orações Subordinadas Desenvolvidas e Reduzidas

As orações subordinadas desenvolvidas e reduzidas se caracterizam por traços específicos. Reconhecê-los é sinal de competência linguística.

As orações subordinadas desenvolvidas e reduzidas se constituem de traços específicos que as distinguem entre si
As orações subordinadas desenvolvidas e reduzidas se constituem de traços específicos que as distinguem entre si
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As orações subordinadas desenvolvidas e reduzidas se fazem presentes em todas as subordinadas, sejam elas substantivas, adjetivas ou adverbiais. Assim, diante de tal aspecto, veja cada uma delas, de modo a ampliar seus conhecimentos no que tange às características que as demarcam: 

A professora disse que precisava de ajuda.

Temos duas orações: uma constituída pela oração principal (a professora disse) e outra que se define pela oração subordinada substantiva objetiva direta (que precisava de ajuda).

Em face desses pressupostos, como há a presença da conjunção integrante, afirmamos que se trata de uma oração subordinada substantiva desenvolvida.

Vejamos de outra forma:

A professora afirmou precisar de ajuda.

Temos agora uma oração subordinada substantiva objetiva direta reduzida de infinitivo (pelo fato de o verbo se encontrar expresso em tal forma).

Olhávamos os alunos que brincavam no pátio da escola.

Inferimos se tratar de uma oração subordinada adjetiva restritiva, pelo fato de que o pronome relativo “que” (o qual pode ser substituído pelo pronome “os quais”) se encontra presenta na oração.   

Olhando de outra forma, temos:

Olhávamos os alunos brincando no pátio.  
Temos agora uma oração subordinada adjetiva restritiva  reduzida de gerúndio.

Assim que entrei na escola soube do acontecido.
 
A oração em destaque se classifica como uma oração subordinada adverbial temporal.

Analisando-a de outra forma, temos:

Entrando na escola soube do acontecido.

Agora estamos diante de uma oração subordinada adverbial reduzida de gerúndio.

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Por Vânia Duarte
Graduada em Letras

Escritor do artigo
Escrito por: Vânia Maria do Nascimento Duarte Escritor oficial Brasil Escola

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:

DUARTE, Vânia Maria do Nascimento. "Orações Subordinadas Desenvolvidas e Reduzidas"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/oracoes-subordinadas-desenvolvidas-reduzidas.htm. Acesso em 16 de março de 2025.

De estudante para estudante


Videoaulas


Lista de exercícios


Exercício 1

(Ufla)

Literatura ajuda a entender outros textos e o mundo

Após o vestibular, o conhecimento de matemática cobrado será importante nas carreiras de exatas, assim com o de história, nas de humanas. Já a literatura, apesar de não ter um conteúdo que possa ser diretamente aplicado a algumas profissões, é importante para todas as carreiras.

“Literatura não é importante porque cai no vestibular, mas cai no vestibular porque é importante. Ela melhora a sensibilidade, a compreensão do mundo. Habilita o leitor a ter uma percepção do meio social, histórico e até pessoal muito mais complexo do que sem essa experiência de linguagem”, disse Benedito Antunes, professor da Unesp de Assis.

O mais importante na literatura, além dos fatos que são narrados, é a forma que o autor encontra para contar a história. A linguagem usada é normalmente mais complexa do que a de outros tipos de texto. Por isso, o estudante acostumado a ler obras literárias geralmente tem mais facilidade de interpretar outros textos, inclusive enunciados de questões.

“Não lendo literatura, você fica com menos competência para perceber a matemática, para entender as relações físicas do homem. Interpretando um texto literário, você tem condições de perceber que uma palavra ou um período muitas vezes não têm sentido só”, disse Maria Thereza Fraga Rocco, vice-diretora-executiva da Fuvest e professora da Faculdade de Educação da USP.

Por trabalhar a imaginação, a literatura desenvolve habilidades que são úteis até para a elaboração de um trabalho científico, por exemplo. “Ao ler literatura, o estudante vai ter uma habilidade mental, um alargamento de visões e possibilidades de interpretações. Isso fica indelevelmente na formação do sujeito”, disse o físico Fernando Dagnoni Prado, diretor acadêmico da Vunesp.

André Nicoletti — Folha de São Paulo — Educação — 24/4/2003.

Sem alterar o sentido, as orações reduzidas, citadas a seguir, podem ser transformadas em orações desenvolvidas, fazendo-se as alterações necessárias e acrescentando-lhes as conjunções entre parênteses, EXCETO:

A) “Por trabalhar a imaginação, a literatura [...]” — (Como).

B) “Interpretando um texto literário, [...]”— (Ainda que).

C) “Ao ler literatura, o estudante [...]” — (Quando).

D) “Não lendo literatura, você [...]” — (Se).

E) “[...] apesar de não ter um conteúdo [...]” — (Embora).

Exercício 2

Marque V (verdadeiro) ou F (falso) para as seguintes afirmações:

( ) A oração subordinada desenvolvida apresenta conectivo.

( ) A oração subordinada reduzida não apresenta conectivo.

( ) A oração subordinada substantiva é sempre desenvolvida.

A sequência correta é:

A) V, V, F.

B) F, F, F.

C) V, F, F.

D) V, F, V.

E) F, V, F.