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Entre os elementos que se encontram demarcados por este sinal de pontuação, ora representado pela vírgula, enfatiza-se o período composto por subordinação. Dadas as particularidades inerentes aos postulados gramaticais, o artigo em questão pauta-se por evidenciar os casos considerados como exceção e, sobretudo, aqueles nos quais tal ocorrência linguística se manifesta. Diante disso, vejamos:
* Orações subordinadas substantivas
Não é recomendável o uso da vírgula entre a oração subordinada substantiva e a principal.
Exemplos:
Esperamos | que você concorde com nossas ideias.
Or. subord. substantiva objetiva direta
Tenho necessidade | de que você me compreenda.
Or. subord. substantiva completiva nominal
Contudo, quando se trata das subordinadas apositivas, faz-se necessário o uso desta.
Exemplo:
Há na vida um regulamento, que não podemos deixar de ser felizes.
Or. subord. substantiva apositiva.
* Orações subordinadas adjetivas
As orações subordinadas restritivas não são demarcadas pela vírgula.
Exemplo:
Os garotos |que venceram nas olimpíadas | foram premiados.
Or. subord. adjetiva restritiva
Já as subordinadas adjetivas explicativas são precedidas do uso da vírgula.
Exemplo:
Macunaíma, |que é considerado o herói nacional, |é personagem de uma obra literária.
Or. subord. adjetiva explicativa
Orações subordinadas adverbiais
* Não é obrigatório, mas é recomendável que se use a vírgula entre as subordinadas adverbiais e a oração principal.
Exemplo:
Como chovia muito naquele instante|, resolvemos não prosseguir.
Or. subord. adverbial causal
* Caso a oração subordinada venha depois da principal, o uso da vírgula é dispensável.
Exemplo:
Todos ficaram surpresos | quando chegamos.
Or. subord. adverbial temporal
Por Vânia Duarte
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola