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Durante os estudos sobre a dinâmica do relevo terrestre, aprendemos que a camada superficial da Terra está continuamente passando por transformações, causadas por alguns elementos, como os ventos e a água, que são chamados de agentes exógenos do relevo. Assim, aprendemos que esses elementos atuam em processos de intemperismo e erosão sobre as formações rochosas e os solos que compõem a morfologia terrestre.
Mas, afinal, qual é a diferença entre intemperismo e erosão?
Embora muitas pessoas acreditem que se trate de procedimentos iguais ou sinônimos, intemperismo e erosão são conceitos diferentes. O emprego de um conceito no lugar do outro pode gerar terríveis enganos, de modo que ambos não podem ser confundidos. Confira as diferenças:
O conceito de intemperismo – também chamado de meteorização – refere-se ao conjunto de processos químicos, físicos e biológicos responsável pela desagregação (quebra) ou decomposição das rochas. É por intermédio do intemperismo que se formam os sedimentos (partículas de rochas) e também os solos, que são exatamente constituídos de rochas decompostas e desagregadas.
Já o conceito de erosão, por outro lado, designa o conjunto de etapas que reúne o desgaste, o transporte e a deposição de material sedimentar, ou seja, de partículas de rochas e de solos.
Em resumo, podemos dizer que a erosão é o processo de transporte das partículas de rochas decompostas ou desagregadas pelo intemperismo. Trata-se de ocorrências, portanto, interligadas e que atuam juntas na dinâmica de transformação do relevo.
Tanto o intemperismo quanto a erosão são participantes iniciais da formação de rochas sedimentares, uma vez que os sedimentos gerados pelo intemperismo e transportados pela erosão, após passarem por uma série de transformações, tornam-se rochas sedimentares e bacias sedimentares.
Por Me. Rodolfo Alves Pena