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Dizem os especialistas que a bateria é o coração da escola de samba. Através dela a cadência e o ritmo do samba são marcados, para contagiar os passistas, foliões e integrantes, a fim de que façam uma linda apresentação.
Quando entram na avenida: a pulsação dos aparelhos de percussão, do surdo de primeira – responsável pela marcação principal; do surdo de segunda e do surdo de terceira; tamborim, prato, repique, chocalho, caixa de guerra, cuíca, agogô, reco-reco, pandeiro e triângulo, emocionam a todos que assistem ao espetáculo, levando animação, fazendo com que ninguém consiga ficar parado.
Durante o desfile, a bateria deve se mostrar afinada, puxando e animando os integrantes da escola, fazendo com que o grupo apresente boa evolução, seguindo seu ritmo, que deve ser intenso.
A marcação do ritmo da bateria é comandada por um instrumentista.
Segundo o manual do julgador, nos critérios de julgamento do quesito bateria, são considerados: “a manutenção regular e a sustentação da cadência da bateria em consonância com o samba enredo; a perfeita conjugação dos sons emitidos pelos vários instrumentos; a criatividade e a versatilidade da bateria” atribuem que sejam concedidas notas de sete a dez.
Porém, segundo o mesmo manual, alguns aspectos não são considerados, a fim de não prejudicar a desenvoltura da musicalidade, como: “a quantidade de componentes de cada Bateria, no que se refere ao limite mínimo de integrantes fixado pelo regulamento; a utilização de instrumentos de sopro ou qualquer outro artifício que emita sons similares; o fato de qualquer bateria não parar defronte às Cabines de Julgamento e/ou não estacionar no segundo recuo (entre os setores 09 e 11), tendo em vista que não é obrigatória aquela parada e/ou esse estacionamento; a eventual pane no carro de som e/ou no sistema de sonorização da passarela”.
Com isso, percebe-se que o eixo central da avaliação é mesmo a cadência de som e ritmo exposto pelo grupo, além da harmonia entre cantoria e batuques.
Para inovar a arte de comandar uma bateria de escola de samba, Mestre André, diretor da Mocidade Independente de Padre Miguel, criou a famosa “paradinha”, em determinado momento da apresentação. Esse efeito foi considerado belíssimo pelos críticos e jurados, dando mais emoção na hora da bateria retornar, que, se não for precisa, pode atravessar o samba enredo, causando erros para a escola e, consequentemente, perda de pontuação.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:
BARROS, Jussara de. "Bateria da Escola de Samba"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/carnaval/bateria.htm. Acesso em 16 de agosto de 2022.
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