O PIB – Produto Interno Bruto – é a soma de todas as riquezas produzidas em um dado território durante um determinado tempo. O PIB representa o nível de crescimento econômico no qual um país, região, estado ou município encontra-se, dimensionando o nível de produção nos setores primário, secundário e terciário.
O PIB do Brasil, no ano de 2012, foi de 2,223 trilhões de dólares segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrando um crescimento de apenas 0,9%. Em 2013, houve crescimento de 2,3%, já em 2014, a alta foi de, apenas, 0,1% (R$ 5,52 trilhões). Assim, o valor atual coloca o país em sétimo lugar no ranking das maiores economias do mundo, ficando atrás de Reino Unido (que ultrapassou o Brasil recentemente), França (5º), Alemanha (4º), Japão (3º), China (2º) e Estados Unidos (1º).
Quando o assunto é o PIB dos estados brasileiros, observa-se uma profunda desigualdade regional sobre a participação das riquezas. Segundo o IBGE, apenas cinco unidades federativas (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná) representam uma participação de 65,2% na produção nacional de riquezas.
Essa disparidade torna-se ainda mais latente quando se observa a participação das regiões Sudeste e Sul, que, juntas, correspondem a 72% do PIB nacional. Apesar disso, essa desigualdade vem diminuindo nas últimas décadas, embora essa redução tenha sido relativamente pequena, o que demonstra o lento e gradual processo de redirecionamento na ordem produtiva territorial do país.
Confira a seguir o PIB dos estados brasileiros¹:
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Estados
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PIB (em bilhões de reais)
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1º
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São Paulo
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1.349 (trilhões)
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2º
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Rio de Janeiro
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462
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3º
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Minas Gerais
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386
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4º
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Rio Grande do Sul
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263
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5º
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Paraná
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239
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6º
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Santa Catarina |
169
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7º
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Distrito Federal
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164
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8º
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Bahia
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159
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9º
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Goiás
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111
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10º
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Pernambuco
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104
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11º
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Espírito Santo
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97
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12º
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Pará
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88
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13º
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Ceará
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87
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14º
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Mato Grosso
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71
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15º
|
Amazonas
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64
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16º
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Maranhão
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52
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17º
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Mato Grosso do Sul
|
49
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18º
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Rio Grande do Norte
|
36
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19º
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Paraíba
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35
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20º
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Alagoas
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28
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21º
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Rondônia
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27
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22º
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Sergipe
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26
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23º
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Piauí
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24
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24º
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Tocantins
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18
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25º
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Amapá
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8,9
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26º
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Acre
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8,7
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27º
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Roraima
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6,9
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É importante destacar que os estados da região Norte, como Roraima, Amapá, Acre e Tocantins ocupam as últimas posições no ranking nacional por certa necessidade de se preservar boa parte de suas reservas naturais. Um crescimento produtivo muito intenso e acelerado nessas localidades traria risco ao meio natural da Amazônia, pois tal crescimento estaria acompanhado por significativos processos de industrialização e urbanização, além da ampliação do espaço agrário sobre o meio rural.
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¹ Fonte: IBGE. Contas Regionais do Brasil 2011. Rio de Janeiro: IBGE, 2013. Disponível em: http://biblioteca.ibge.gov.br/
Por Rodolfo Alves Pena
Graduado em Geografia