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Ilha de Marajó

Conhecida como o maior arquipélago fluviomarinho do mundo, a Ilha de Marajó é formada por um conjunto de 16 municípios e é detentora de uma rica biodiversidade.

Imagem de satélite da Ilha de Marajó, como é mais conhecido o Arquipélago do Marajó.
A Ilha de Marajó, como é comumente chamado o Arquipélago do Marajó, fica no Norte do Brasil, na região do estuário do Rio Amazonas.
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Ilha de Marajó é como ficou conhecido um vasto arquipélago situado no estuário do rio Amazonas, mais precisamente no estado do Pará, região Norte do Brasil. É considerado o maior arquipélago fluviomarinho do mundo. O Marajó apresenta clima equatorial e relevo modesto, sendo recoberto por florestas, campos e também mangues, um tipo de vegetação característico de áreas estuarinas. Detentor de uma enorme biodiversidade, o Arquipélago do Marajó é reconhecido pela enorme população de búfalos que vive na ilha.

O Arquipélago do Marajó é dividido em 16 municípios, nos quais vivem cerca de 550 mil habitantes. Grande parte da população do arquipélago vive em áreas rurais e em cidades ribeirinhas, onde há baixa cobertura de infraestrutura social como aquela atrelada aos serviços de saneamento. Registra-se, além disso, baixo índice de desenvolvimento humano (IDH) para a maior parte dos municípios da região. Uma das exceções é Soure, com IDH de 0,615, considerado médio.

O extrativismo vegetal, a agricultura e a pecuária bubalina são as principais atividades econômicas desenvolvidas no Marajó, além, é claro, do turismo.

Leia também: Ilha de Páscoa — território chileno localizado na região oceânica da Polinésia

Tópicos deste artigo

Resumo sobre a Ilha de Marajó

  • Ilha de Marajó é uma enorme ilha fluviomarinha situada no estuário do rio Amazonas, na região Norte do Brasil, sendo parte do estado do Pará.

  • A terminologia ilha é utilizada, na verdade, para se referir à área do Arquipélago do Marajó, formado por um conjunto de cerca de 3.000 ilhas no encontro entre o rio Amazonas e o oceano Atlântico.

  • Dispõe de clima equatorial e relevo de altitudes baixas, com terrenos planos e suavemente ondulados. A vegetação do Marajó é formada por florestas, campos e mangues.

  • A fauna e a flora do Marajó, com muitas espécies típicas dos ecossistemas terrestres, marinhos e fluviais da região Norte, conferem enorme biodiversidade para o arquipélago.

  • O Arquipélago do Marajó é formado por 16 municípios, os quais somam 557.220 habitantes.

  • A cidade de Breves é a mais populosa do Marajó, com 106.968 habitantes.

  • Uma parcela significativa da população do Arquipélago do Marajó vive na zona rural dos municípios, onde o acesso à infraestrutura social, como saneamento, é baixo.

  • O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) no Marajó fica na faixa de muito baixo a baixo, com poucos municípios, como Soure, registrando IDH mediano (0,615).

  • As hidrovias são importantes vias de transporte no Arquipélago do Marajó, tanto para os deslocamentos internos como para os deslocamentos entre o continente e as ilhas.

  • Os búfalos, animais característicos do Marajó, são usados também para o transporte. Além disso, a pecuária bubalina é uma atividade econômica muito importante na região.

  • Além da pecuária, destacam-se o extrativismo vegetal, a agricultura e o turismo como atividades econômicas do Marajó.

  • A cultura local expressa muitos elementos que são oriundos dos povos marajoaras que habitaram a ilha centenas de anos antes da chegada dos colonizadores europeus.

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Dados gerais da Ilha de Marajó:

  • Nome oficial: Arquipélago do Marajó.

  • Gentílico: marajoara.

  • Extensão territorial: 49.000 km².

  • Localização: Estuário do Amazonas, no Pará.

  • Clima: equatorial úmido.

  • Governo: democracia representativa.

  • Idioma: português.

  • População: 557.220 habitantes (Arquipélago do Marajó).

  • Densidade demográfica: 11,3 hab./km².

  • Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,418 (Melgaço) a 0,615 (Soure).

  • Moeda: real brasileiro (R$).

  • Produto Interno Bruto (PIB): R$ 5,5 bilhões.

  • Fuso horário: GMT -3 (Horário de Brasília).

Mapa da Ilha de Marajó

Mapa da Ilha de Marajó (ou Arquipélago do Marajó).
O Arquipélago do Marajó fica em uma área estuarina onde se encontra o Delta do Amazonas, na região Norte do Brasil.

Geografia da Ilha de Marajó

Ilha de Marajó é o nome pelo qual é comumente chamado o Arquipélago do Marajó. Esse conjunto de ilhas fica localizado no estuário do rio Amazonas, no litoral do estado do Pará, na região Norte do Brasil.

Com 49.000 km², a Ilha de Marajó é classificada como a maior ilha fluviomarinha do mundo, uma vez que está situada no encontro das águas do rio Amazonas com o oceano Atlântico. A seguir, conheça as principais características da geografia do Arquipélago do Marajó.

Clima da Ilha de Marajó

A Ilha de Marajó fica situada em uma área de baixa latitude, muito próxima da linha do equador. Esse é apenas um dos fatores que influencia o clima no arquipélago, junto com a maritimidade.

Por isso, o Marajó apresenta clima equatorial ou clima tropical úmido marcado pelas altas temperaturas e elevada umidade do ar (que pode atingir o patamar de 90% em algumas áreas), o que resulta em alta pluviosidade. As temperaturas raramente ficam abaixo de 20º C, com média anual de 27º C. O volume de chuvas pode chegar a 2.000 mm.

Relevo da Ilha de Marajó

O relevo da Ilha de Marajó é formado por terrenos planos ou suavemente ondulados de baixíssima altitude, variando entre 0 e 35 metros.|1| Trata-se das planícies costeiras, que são predominantes no arquipélago. Encontra-se, ainda, algumas áreas que podem ser classificadas como planaltos costeiros.

Vegetação da Ilha de Marajó

Manguezais na região da Ilha de Marajó.
A vegetação de mangue é muito encontrada na Ilha de Marajó.

A Ilha de Marajó está inserida na região em que há o predomínio do bioma Amazônia. Por essa razão, boa parte de sua cobertura vegetal é constituída por florestas, as quais são formadas por muitas espécies típicas da Amazônia brasileira e são predominantes no lado oeste da ilha. A paisagem natural do Marajó é formada, ainda, por algumas áreas de savanas (ou campos) e pelos mangues, que são um tipo de vegetação típica de áreas de estuário.

Fauna da Ilha de Marajó

As diferentes formas de vida animal presentes na Ilha de Marajó constituem a sua fauna. Para além de espécimes típicas da região Amazônica e litorânea, como ariranha, tamanduá-bandeira, onça-pintada, primatas de diferentes tamanhos, jacarés e várias espécies de aves, como arara, tuiuiú, garças e guará, a fauna do Marajó chama a atenção pela elevada diversidade da ictofauna (peixes) e pelos búfalos.

Imagem aproximada de um búfalo, mamífero que melhor representa a fauna da Ilha de Marajó.
Os búfalos são os mamíferos que melhor representam a fauna da Ilha de Marajó.

Os búfalos são animais presentes em grande quantidade no arquipélago, e são parte importante não somente da cultura local, mas também das atividades econômicas e dos deslocamentos cotidianos no interior dos municípios. Estima-se que a população de búfalos da Ilha de Marajó seja de 500 mil animais, maior do que a sua população humana.

Hidrografia da Ilha de Marajó

A Ilha de Marajó é a maior ilha fluviomarinha do mundo. Ela fica situada em uma região estuarina, o que significa que está em uma área em que um ou mais cursos d’água se encontram com as águas do mar. Nesse caso, estamos falando do rio Amazonas e do oceano Atlântico. Tal ambiente é favorável ao desenvolvimento de ecossistemas como os manguezais, que são observados nos municípios do Marajó.

Por conta da sua localização, o arquipélago do Marajó experimenta regularmente os efeitos do fenômeno conhecido como marés. Em função delas, ocorre o alagamento de parte do território e a formação das planícies alagadas.

Biodiversidade da Ilha de Marajó

A biodiversidade da Ilha de Marajó é composta pela sua vegetação e pela fauna. Por se tratar de um território situado no estuário do rio Amazonas, e que conta com uma variedade de paisagens naturais e ecossistemas, o Marajó sustenta uma grande biodiversidade tanto terrestre quanto aquática, seja ela fluvial ou fluviomarinha.

Entretanto, existem muitas espécies ameaçadas de extinção no arquipélago em função do avanço de atividades antrópicas como práticas intensivas de extrativismo, a ampliação de áreas dedicadas à agropecuária e a pesca predatória realizada durante muitas décadas. Aliás, a ictofauna da região é uma das que mais corre risco em toda a Amazônia, sobretudo pela ausência de projetos que visem à sua conservação e proteção.

Demografia da Ilha de Marajó

Área portuária em Breves, cidade mais populosa da Ilha de Marajó. [1]
Área portuária em Breves, cidade mais populosa da Ilha de Marajó. [1]

O Arquipélago do Marajó é habitado por 557.220 pessoas, de acordo com os dados do Censo de 2022 realizado pelo IBGE. Esse montante representa aproximadamente 6,8% da população total do estado do Pará, onde está localizado o arquipélago. A distribuição populacional é de 11,3 hab./km², quase o dobro do território total paraense. Apesar disso, sabe-se que a população não se encontra distribuída de maneira homogênea pelo Marajó, concentrando-se especialmente em alguns municípios.

Um conjunto de 16 municípios integram o Arquipélago do Marajó. Nota-se que, na Grande Ilha, ou Ilha de Marajó, situam-se 12 municípios. Breves, situado no sudoeste da ilha, é o mais populoso deles e concentra quase 107 mil habitantes. Em contrapartida, a cidade de Santa Cruz do Arari é a menos populosa do Marajó, com somente 7,4 mil habitantes. Confira na tabela a seguir a população de todos os municípios do Arquipélago do Marajó segundo os dados do IBGE para 2022:

População do Arquipélago do Marajó

Município

População (em nº de habitantes)

Afuá

37.765

Anajas

28.011

Bagre

31.892

Breves

106.968

Cachoeira do Arari

23.981

Chaves

20.757

Curralinho

33.903

Gurupá

31.786

Melgaço

27.881

Muaná

45.368

Ponta de Pedras

24.984

Portel

62.503

Salvaterra

24.129

Santa Cruz do Arari

7.445

São Sebastião da Boa Vista

25.643

Soure

24.204

População total

557.220

Economia da Ilha de Marajó

Considerando os dados da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa), o PIB dos 16 municípios que integram o Arquipélago do Marajó somavam R$ 5.564.952.000 no ano de 2020. Esse dado corresponde a 2,5% da economia paraense. Portel e Breves são as duas cidades que despontam como as maiores economias da região, somando uma renda de aproximadamente R$ 1,7 bilhão, ou um terço do PIB do Marajó. O PIB per capita da região é de R$ 9.215, cerca de duas vezes e meia menor do que a renda per capita do estado do Pará.

A economia da Ilha de Marajó se baseia além da administração pública, que tem grande participação no PIB nas atividades primárias relacionadas ao extrativismo vegetal e ao extrativismo animal, e também na agropecuária. O extrativismo vegetal é voltado para a obtenção de palmito a partir de diferentes espécies, do fruto do açaí, de borracha e de bacuri (nome dado ao fruto do bacurizeiro, árvore típica da região Norte), apenas para citarmos alguns exemplos.

Na agricultura, que responde por um terço da economia do Marajó, destacam-se as plantações de frutas e as lavouras de alimentos que são consumidos no dia a dia da população. Assim, temos que a produção agrícola do arquipélago consiste em:

  • mandioca;

  • arroz em casca;

  • abacaxi;

  • banana;

  • cacau;

  • coco-da-baía.

Ainda no setor primário, uma das atividades de maior importância para a Ilha do Marajó é a pecuária extensiva de búfalos, chamada de bubalinocultura. O leite e seus derivados estão entre os principais produtos dessa atividade, seguidos da carne.

Veja também: Como é a economia do estado do Pará?

Turismo na Ilha de Marajó

Embarcação com turistas em uma região da Ilha de Marajó.
A Ilha de Marajó é um importante destino turístico do Pará.

As belezas naturais e a diversidade cultural da Ilha de Marajó fazem dessa localidade um dos principais destinos turísticos do estado do Pará e da região Norte do Brasil. Segundo uma pesquisa do Ministério do Turismo realizada em 2023, o Marajó é citado como uma das áreas de interesse dos brasileiros para a realização do turismo no ano de 2024, ocupando a 10ª posição dentre os lugares citados.

As praias e os passeios ao ar livre, bem como a prática do ecoturismo, são, sem dúvida, alguns dos principais atrativos locais, e muitos turistas que visitam a cidade de Belém, capital do estado, partem de balsa para o arquipélago a fim de aproveitar ainda mais o litoral paraense. Outra atividade muito procurada no Marajó são os passeios de búfalo pelas paisagens naturais das cidades marajoaras.

Infraestrutura da Ilha de Marajó

A Ilha de Marajó tem uma parcela significativa de sua população vivendo na zona rural, que chega a quase metade do total de pessoas que habita o arquipélago. Na realidade, em muitos municípios a área urbana e a área rural se confundem, o que se deve ao tipo de atividade econômica predominante.

A baixa taxa de urbanização comparativamente a outras regiões do estado ou mesmo da região impacta no acesso à infraestrutura social, como os serviços de saneamento básico (água potável, esgoto, coleta de lixo) e eletricidade, por exemplo. Em um terço dos municípios da Ilha de Marajó, a parcela da população sem acesso ao saneamento chega a 70%.|2|

Na região do Marajó, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) chama a atenção por concentrar municípios que se enquadram nas faixas de muito baixo e baixo. O mais baixo deles é o IDH do município de Melgaço, que é de 0,418. Na faixa de IDH médio temos Soure, com 0,615.

Os cursos d’água locais são parte da vida da população, seja para a subsistência, seja para a realização dos transportes através de embarcações, servindo como hidrovias. Nota-se, ainda, que a região é cotidiano da população do Marajó.

Embarcação sendo utilizada como meio de transporte na Ilha de Marajó.
As embarcações são importantes meios de transporte na Ilha de Marajó. [2]

Governo da Ilha de Marajó

A forma de governo na Ilha do Marajó é a democracia representativa. O território da ilha é parte integrante do estado do Pará, além de ser dividido em diferentes municípios que apresentam a sua própria estrutura hierárquica interna.

Etimologia de “Ilha de Marajó”

O nome “Marajó” é derivado dos povos indígenas que viviam no arquipélago muito antes da colonização e que ficaram conhecidos como marajoaras. A palavra Marajó em si é oriunda do termo Mibaraió, que significa “anteparo do mar”, fazendo referência à localização do arquipélago.

Cultura da Ilha de Marajó

A Ilha de Marajó é muito conhecida não somente pela exuberância de suas paisagens naturais, mas também pela sua riqueza e diversidade cultural. As manifestações culturais que encontramos no arquipélago receberam muita influência dos povos indígenas que viveram na região do Marajó muitos séculos antes de os portugueses colonizarem o território brasileiro. Esses povos ficaram conhecidos como marajoaras.

O artesanato, mais especificamente os artefatos em cerâmica, produzido pelos marajoaras é uma das principais heranças culturais que são mantidas até hoje na Ilha de Marajó. Tais objetos, como vasos, vasilhas e esculturas, apresentam cada qual uma pintura feita com diferentes padrões de formas e cores que são o seu traço característico, como mostra a imagem a seguir.

Cerâmicas marajoaras, tradicionais da Ilha de Marajó.
A cerâmica marajoara representa o artesanato local, e tem forte influência indígena.

A cultura da Ilha do Marajó é repleta de outras expressões, como celebrações e festividades, danças típicas, a exemplo do carimbó, músicas e lendas que remetem tanto às influências portuguesas e de povos migrantes quanto da própria região em que está inserida, isto é, a Amazônia.

Na gastronomia, encontram-se preparos feitos com frutos do mar, peixes de água doce e de água salgada e também carne de búfalo, tão tradicional dessa região do Brasil. Um dos pratos típicos do Marajó é o filé marajoara, feito com a carne e o queijo de búfala.

História da Ilha de Marajó

A Ilha de Marajó foi ocupada por vários povos indígenas muito antes dos colonizadores portugueses aportarem no litoral do Brasil. Tais povos indígenas, como os Sacaca, formaram sociedades complexas no Marajó há pelo menos três mil anos, e muitas de suas expressões culturais e influência no território são mantidas até o presente. Quando da chegada dos primeiros estrangeiros na região, estima-se que o Marajó era habitado por mais de 100.000 indígenas, pertencentes a diferentes povos.

Os primeiros europeus começaram a chegar na Ilha do Marajó durante o final do século XV, e muitas tentativas de instalação foram feitas nesse período. No entanto, os colonizadores conseguiram se estabelecer naquela região apenas a partir de 1616, já no século XVII portanto. A posição estratégica do Marajó, que garantia acesso a diferentes partes do Brasil e também a territórios vizinhos, suscitou intensas disputas pelo domínio da região nesse período. À época da colonização, o Marajó foi denominado Ilha Grande de Joannes.

A ocupação da ilha pelos portugueses foi marcada pela forte presença dos padres jesuítas e pela imposição da cultura dos colonizadores aos indígenas. Com o passar do tempo, à medida que se sucederam os ciclos econômicos, cresceu a população de origem africana que vivia na região e que trabalhava como mão de obra escrava no campo, bem como de imigrantes de outras áreas do país que passaram a viver naquela área para o trabalho no extrativismo vegetal.

Curiosidades sobre a Ilha de Marajó

  • A Ilha de Marajó é o maior arquipélago fluviomarinho do mundo, sendo formado por aproximadamente 3.000 ilhas e ilhotas.

  • As Ruínas de Joanes, em Salvaterra, são um resquício da presença dos padres jesuítas no Marajó.

  • A maior população de búfalos do Brasil fica na Ilha do Marajó, onde vivem mais de 500.000 animais. A população bubalina praticamente se iguala à população humana.

  • Os búfalos são utilizados como meio de transporte em algumas cidades do Marajó, e até mesmo a política faz uso desses animais para tal. Há, ainda, aquelas pessoas que criam búfalos como animais de estimação.

  • O turú é um molusco que vive no mangue, no interior de árvores, e pode servir como alimento. Trata-se de uma iguaria da Ilha de Marajó.

Notas

|1| RODRIGUES, Eliana Teles; MARIN, Rosa Acevedo. Dinâmica da paisagem no território quilombola entre rio Arari e rio Gurupá, ilha de Marajó, PA. VII Simpósio Nacional de Geomorfologia & II Encontro Latino-Americano de Geomorfologia, 2008. Disponível em: http://lsie.unb.br/ugb/sinageos/detalhe/8.

|2| VALENTIM, Micaela. Por que o Marajó? Observatório do Marajó, 24 mar. 2020. Disponível em: https://medium.com/observatório-do-marajó/por-que-o-marajó-704b09e111b5.

Créditos de imagem

[1] Altrendo Images / Shutterstock

[2] Tarcisio Schnaider / Shutterstock

Fontes

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ARAÚJO, Lucas Lucas Monteiro de; PACHECO, Agenor Sarraf. A Fauna Marajoara em narrativas de viajantes do século XIX. ILUMINURAS, Porto Alegre, v. 17, n. 42, 2016. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/iluminuras/article/view/69986.

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BONELLA, Mário. Praias e fauna variada atraem turistas à Ilha de Marajó, no Pará. Jornal Hoje, 01 mai. 2015. Disponível em: https://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2015/05/praias-e-fauna-variada-atraem-turistas-ilha-de-marajo-no-para.html.

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CARRERA, Jackie. Natureza exuberante e cultura centenária colocam o Marajó na rota do turismo nacional e internacional. Secretaria de Estado de Turismo – Governo do Pará, [s.d.]. Disponível em: https://www.setur.pa.gov.br/noticia/natureza-exuberante-e-cultura-centenaria-colocam-o-marajo-na-rota-do-turismo-nacional-e.

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LIMA, Aline Maria Meguins de; OLIVEIRA, Aline Maria Meguins de; FONTINHAS, Reginaldo Luso; LIMA, Ronaldo Jorge da Silva. Ilha do Marajó: revisão histórica, hidroclimatologia, bacias hidrográficas e propostas de gestão. Holos Environment, [S. l.], v. 5, n. 1, p. 65–80, 2005. Disponível em: https://holos.emnuvens.com.br/holos/article/view/331.

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REDAÇÃO. Ilha de Marajó, o maior arquipélago de mar e rios do mundo. Portal Amazônia, 19 set. 2019. Disponível em: https://portalamazonia.com/amazonia/ilha-de-marajo-no-para-e-o-maior-arquipelago-de-mar-e-rios-do-mundo.

RODRIGUES, Eliana Teles; MARIN, Rosa Acevedo. Dinâmica da paisagem no território quilombola entre rio Arari e rio Gurupá, ilha de Marajó, PA. VII Simpósio Nacional de Geomorfologia & II Encontro Latino-Americano de Geomorfologia, 2008. Disponível em: http://lsie.unb.br/ugb/sinageos/detalhe/8.

SANTOS, Manuela Vieira dos. Mamíferos terrestres de médio e grande porte do Arquipélago de Marajó, Pará, Brasil. Trabalho de Conclusão de Curso. Belém: Universidade Federal do Pará (UFPA), 2017. Disponível em: https://biologia.ufpa.br/arquivos/tccspublicados/2017/Bacharelado/Manuela%20Vieira%20dos%20Santos.pdf.

Escritor do artigo
Escrito por: Paloma Guitarrara Licenciada e bacharel em Geografia pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e mestre em Geografia na área de Análise Ambiental e Dinâmica Territorial também pela UNICAMP. Atuo como professora de Geografia e Atualidades e redatora de textos didáticos.

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:

GUITARRARA, Paloma. "Ilha de Marajó"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/brasil/ilha-de-marajo.htm. Acesso em 30 de abril de 2024.

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