A luz é um tipo de onda eletromagnética visível, formada pela propagação em conjunto de um campo elétrico e um magnético. Como é característico da radiação eletromagnética, a luz pode propagar-se através de diversos meios e sofrer alterações de velocidade ao passar de um meio de propagação para outro. No vácuo, a luz possui velocidade máxima equivalente a 3,0 x 10 8 m/s.
Ondas eletromagnéticas são formadas pela propagação conjunta de campos eletromagnéticos e elétricos
A luz também pode ser entendida como um fluxo contínuo de partículas que transportam energia.
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Partícula ou onda?
A luz possui comportamento duplo, ou seja, pode ser interpretada como onda em determinadas situações e comportar-se como partícula em casos específicos. Dessa forma, a luz tanto é onda quanto partícula, possuindo, portanto, um comportamento dual.
De acordo com a proposta de Isaac Newton, no século XVII, a luz não poderia ser considerada onda, pois não sofria fenômenos como a difração, característico de uma onda. Para Newton, a luz deveria ser formada por minúsculas partículas, que possuíam a condição de transportar energia e sofrer reflexões e refrações. Ainda no século XVII, Christiaan Huygens propôs que a luz deveria ser interpretada com um caráter ondulatório.
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No século XIX, o experimento da dupla fenda, realizado por Young, indicou que a luz sofre interferência e difração, fenômenos característicos das ondas.
Já no século XX, as ideias de Einstein e Max Planck propunham que a luz era quantizada, ou seja, formada por minúsculos pacotes de energia denominados de fótons. Entretanto, esses cientistas não descartaram a ideia ondulatória sobre a luz. As contribuições de Louis de Broglie, por outro lado, trouxeram o conceito da dualidade onda-partícula da luz.
Portanto, é possível compreender que a propagação e a interação da luz com determinados meios caracterizam-na como onda eletromagnética, mas, em alguns fenômenos – como é o caso do efeito fotoelétrico –, a luz pode ser interpretada como partícula.
Por Joab Silas
Graduado em Física