30 melhores livros para ler

Os 30 melhores livros para ler aqui apresentados são obras que fazem parte da tradição literária e da literatura contemporânea do Brasil e de outros países. São eles:

1. O banquete, de Platão;
2. As viagens de Gulliver, de Jonathan Swift;
3. Os sofrimentos do jovem Werther, de Johann Wolfgang von Goethe;
4. Frankenstein, de Mary Shelley;
5. O corcunda de Notre Dame, de Victor Hugo;
6. Um conto de Natal, de Charles Dickens;
7. Histórias extraordinárias, de Edgar Allan Poe;
8. Moby Dick, de Herman Melville;
9. Madame Bovary, de Gustave Flaubert;
10. As flores do mal, de Charles Baudelaire;
11. Senhora, de José de Alencar;
12. O alienista, de Machado de Assis;
13. O cão dos Baskervilles, de Arthur Conan Doyle;
14. Parque industrial, de Pagu;
15. Morte no Nilo, de Agatha Christie;
16. A revolução dos bichos, de George Orwell;
17. A peste, de Albert Camus;
18. Clara dos Anjos, de Lima Barreto;
19. Memórias de Adriano, de Marguerite Yourcenar;
20. Incidente em Antares, de Erico Verissimo;
21. On the road, de Jack Kerouac;
22. Crônica da casa assassinada, de Lúcio Cardoso;
23. Quarto de despejo, de Carolina Maria de Jesus;
24. Um homem só, de Christopher Isherwood;
25. Felicidade clandestina, de Clarice Lispector;
26. Carrie, a estranha, de Stephen King;
27. Bagagem, de Adélia Prado;
28. Terra sonâmbula, de Mia Couto;
29. O sol na cabeça, de Geovane Martins;
30. Te vejo na final, de Ayslan Monteiro.

Veja também: 20 livros clássicos da literatura mundial

Tópicos deste artigo

• 1 - 1. O banquete, de Platão
• 2 - 2. As viagens de Gulliver, de Jonathan Swift
• 3 - 3. Os sofrimentos do jovem Werther, de Johann Wolfgang von Goethe
• 4 - 4. Frankenstein, de Mary Shelley
• 5 - 5. O corcunda de Notre Dame, de Victor Hugo
• 6 - 6. Um conto de Natal, de Charles Dickens
• 7 - 7. Histórias extraordinárias, de Edgar Allan Poe
• 8 - 8. Moby Dick, de Herman Melville
• 9 - 9. Madame Bovary, de Gustave Flaubert
• 10 - 10. As flores do mal, de Charles Baudelaire
• 11 - 11. Senhora, de José de Alencar
• 12 - 12. O alienista, de Machado de Assis
• 13 - 13. O cão dos Baskervilles, de Arthur Conan Doyle
• 14 - 14. Parque industrial, de Pagu
• 15 - 15. Morte no Nilo, de Agatha Christie
• 16 - 16. A revolução dos bichos, de George Orwell
• 17 - 17. A peste, de Albert Camus
• 18 - 18. Clara dos Anjos, de Lima Barreto
• 19 - 19. Memórias de Adriano, de Marguerite Yourcenar
• 20 - 20. Incidente em Antares, de Erico Verissimo
• 21 - 21. On the road, de Jack Kerouac
• 22 - 22. Crônica da casa assassinada, de Lúcio Cardoso
• 23 - 23. Quarto de despejo, de Carolina Maria de Jesus
• 24 - 24. Um homem só, de Christopher Isherwood
• 25 - 25. Felicidade clandestina, de Clarice Lispector
• 26 - 26. Carrie, a estranha, de Stephen King
• 27 - 27. Bagagem, de Adélia Prado
• 28 - 28. Terra sonâmbula, de Mia Couto
• 29 - 29. O sol na cabeça, de Geovane Martins
• 30 - 30. Te vejo na final, de Ayslan Monteiro

1. O banquete, de Platão

Esse clássico da literatura ocidental foi escrito, pelo filósofo grego Platão, aproximadamente em 380 a. C. A obra narra os acontecimentos ocorridos em um banquete na casa de Agatão, onde discursam sobre o amor. Nessa obra, Platão nos apresenta a famosa ideia de “almas gêmeas”, apesar de não usar essa expressão. Também mostra o amor não correspondido de Alcibíades por Sócrates.

2. As viagens de Gulliver, de Jonathan Swift

Publicado, pela primeira vez, em 1726, esse romance irlandês mostra as aventuras de Gulliver. Em suas viagens, ele encontra humanos minúsculos (em Lilipute e em Blefuscu), bem como o oposto, humanos gigantescos (em Brobdingnag). Em suas aventuras, também conhece uma ilha suspensa, além de outras coisas fantásticas. Com essa obra, Swift critica a sociedade e as pessoas de sua época.

3. Os sofrimentos do jovem Werther, de Johann Wolfgang von Goethe

Esse romance do romantismo alemão, publicado, pela primeira vez, em 1774, fez estrondoso sucesso em sua época, a ponto de vários jovens buscarem imitar o protagonista da obra, o jovem Werther. Um inadaptado, Werther se apaixona por Charlotte, uma jovem comprometida, e, assim, caminha para um trágico final.

4. Frankenstein, de Mary Shelley

Publicado, pela primeira vez, em 1818, esse romance inglês se tornou um clássico de terror e precursor da ficção científica. Nessa obra, o estudante de medicina Victor Frankenstein decide criar uma vida humana a partir de restos de corpos. A criatura monstruosa gerada pela experiência científica de Frankenstein passa a sofrer rejeição pela sua aparência. Abandonado pelo seu criador, o monstro vai em busca de vingança.

5. O corcunda de Notre Dame, de Victor Hugo

Esse famoso romance francês foi publicado, pela primeira vez, em 1831. Nessa obra, o narrador nos apresenta Quasímodo, um personagem com algumas deformidades físicas de nascença. Abandonado ainda criança, foi criado por dom Claude Frollo, na catedral de Notre Dame. No centro da trama, está a bela cigana Esmeralda, cobiçada pelo perverso Frollo, mas também amada pelo sofrido Quasímodo.

6. Um conto de Natal, de Charles Dickens

Nesse famoso clássico inglês, o sovina e mal-humorado Ebenezer Scrooge é visitado por três fantasmas na noite de Natal. Assim, o protagonista tem uma visão de seu passado, de seu presente e de seu triste futuro. Desse modo, Scrooge tem a chance de mudar seu comportamento e, consequentemente, alterar o seu futuro. Essa novela de 1843 é o maior sucesso de Dickens.

7. Histórias extraordinárias, de Edgar Allan Poe

Essa obra possui uma seleção de contos fantásticos do autor estado-unidense Edgar Allan Poe, pertencentes ao romantismo sombrio do século XIX. Esse mestre do terror é autor de contos como “Ligeia”, “Pequena palestra com uma múmia”, “Berenice” e “A queda da casa de Usher”.

8. Moby Dick, de Herman Melville

Clássico da literatura estado-unidense, Moby Dick foi publicado, pela primeira vez, em 1851. O protagonista da obra é o capitão Ahab, que teve uma de suas pernas parcialmente mutilada por uma baleia. A partir daí, ele fica obcecado em capturar a baleia Moby Dick e emprega todos os meios para atingir seu objetivo.

9. Madame Bovary, de Gustave Flaubert

Obra que inaugura o realismo na Europa, Madame Bovary é um romance francês, publicado, pela primeira vez, em 1857. Ele conta a história de Emma, uma jovem sonhadora que se casa com o médico Charles Bovary. A realidade do casamento faz com que ela encontre a depressão. Em busca da prometida felicidade dos romances românticos que leu, a protagonista tem relações extraconjugais que chocam a sociedade da época.

10. As flores do mal, de Charles Baudelaire

Um livro de poesias, essa obra do francês Baudelaire, publicada, pela primeira vez, em 1857, é precursora do simbolismo. Seus poemas valorizam a musicalidade e o rigor formal e trazem uma visão pessimista da realidade. Nessa obra, o poeta apresenta temáticas universais, como amor, erotismo e morte.

11. Senhora, de José de Alencar

Romance brasileiro, publicado, pela primeira vez, em 1875, Senhora apresenta uma heroína romântica inesquecível. Aurélia Camargo, uma jovem pobre, após ser rejeitada por não ter um bom dote, pelo homem a quem amava, consegue ascender socialmente. Rica e independente, ela se casa com Seixas, que a rejeitou no passado, para realizar enfim sua vingança.

Acesse também: Iracema — detalhes sobre outra obra de José de Alencar

12. O alienista, de Machado de Assis

Uma das obras mais irônicas de Machado de Assis, essa novela brasileira foi publicada, pela primeira vez, em 1882. Conta a história de Simão Bacamarte, um alienista ou psiquiatra do século XIX. Ele funda a Casa Verde, um hospício onde o médico passa a internar grande parte da população, já que cada pequeno desvio da normalidade ele considera como loucura. Para saber mais detalhes sobre a obra, clique aqui.

13. O cão dos Baskervilles, de Arthur Conan Doyle

Esse romance policial do escocês Arthur Conan Doyle foi publicado, pela primeira vez, em 1902. Nessa obra, a racionalidade científica do famoso detetive Sherlock Holmes é desafiada. Quando o milionário Charles Baskerville é encontrado morto, Holmes precisa provar que sua morte não foi causada pelo cão fantasma que, segundo a lenda, assombrava aquela família.

14. Parque industrial, de Pagu

Essa obra brasileira de 1933 possui uma linguagem fluida e fragmentada, com períodos curtos. Chama atenção a liberdade da autora ao falar da sexualidade, muitas vezes com uma linguagem popular, chocante para a época. A narrativa evidencia a voz feminina da classe operária e apresenta um tom panfletário condizente com o contexto político da época. Além disso, nos mostra a realidade de mulheres como Rosinha Lituana e Otávia.

15. Morte no Nilo, de Agatha Christie

Obra de 1937, é um dos maiores sucessos da famosa escritora inglesa Agatha Christie. Nesse romance policial, o irônico e metódico detetive Hercule Poirot precisa desvendar a morte de uma mulher jovem e rica, em uma exótica viagem ao Egito. Como sempre, Agatha Christie consegue manter o mistério até o final para surpreender vários leitores.

16. A revolução dos bichos, de George Orwell

Obra de 1945, esse romance satírico inglês conta a história de uma fazenda em que ocorre a “revolução dos bichos”, já que os animais se apoderam do lugar e passam a ser governados pelos porcos. Logo, o que parecia ser uma revolução em prol da igualdade e da liberdade se transforma em uma ditadura. Dessa forma, o autor critica o totalitarismo.

Confira também: 1984 — detalhes sobre outra obra de George Orwell

17. A peste, de Albert Camus

Em 1947, o autor franco-argelino Albert Camus publicou A peste. Nesse romance, uma peste toma conta da cidade argelina de Oran. Ela é transmitida por ratos e atinge grande parte da população. Essa obra é considerada, por alguns estudiosos, como uma crítica à Segunda Guerra Mundial e ao nazismo. No livro, é o médico Bernard Rieux que narra a história, na tentativa de que os fatos vividos não sejam esquecidos.

18. Clara dos Anjos, de Lima Barreto

Publicado, pela primeira vez, em 1948, anos após a morte do autor, esse livro tem como protagonista a jovem Clara dos Anjos. Moradora do subúrbio carioca, Clara é negra e pobre e acaba sendo seduzida por Cassi Jones, jovem mau-caráter de origem burguesa. Assim, a jovem acaba descobrindo o seu lugar na injusta sociedade brasileira. Saiba mais sobre a obra clicando aqui.

19. Memórias de Adriano, de Marguerite Yourcenar

Romance belga de 1951, tem como protagonista um personagem histórico, ou seja, o imperador romano Adriano. Como narrador, o imperador romano conta as aventuras de sua vida, faz reflexões filosóficas e políticas, além de dar detalhes de sua grande paixão por Antínoo. A narrativa é direcionada ao jovem Marco Aurélio.

20. Incidente em Antares, de Erico Verissimo

Publicado, pela primeira vez, em 1971, esse romance brasileiro traz elementos fantásticos. Durante uma greve de coveiros, sete defuntos insepultos se levantam e saem a caminhar pela cidade de Antares. Como não têm mais nada a perder, expõem a vida dos poderosos da cidade enquanto apodrecem. Assim, a obra faz uma ácida crítica à sociedade brasileira.

21. On the road, de Jack Kerouac

Livro estado-unidense de 1957, é uma das principais obras da chamada geração beat. No Brasil, a obra recebeu o subtítulo de “pé na estrada”. O romance mostra a viagem de Sal Paradise e Dean Moriarty, que atravessam os Estados Unidos, em um carro, em uma atitude libertária. Nessa viagem, a face real da sociedade estado-unidense é evidenciada.

22. Crônica da casa assassinada, de Lúcio Cardoso

Obra do mineiro Lúcio Cardoso, esse romance foi publicado, pela primeira vez, em 1959. Na decadente casa da tradicional família Meneses, uma personagem desestrutura a organização familiar. Nina é uma bela mulher, que não resiste à monotonia do interior. Mais tarde, uma possível relação incestuosa entre ela e seu filho André gera grande tensão no ambiente familiar.

23. Quarto de despejo, de Carolina Maria de Jesus

Nessa obra, publicada, pela primeira vez, em 1960, Carolina Maria de Jesus é a protagonista de seu diário. Nele, ela relata seu cotidiano na favela do Canindé, em São Paulo, nos anos de 1955 a 1959, em linguagem coloquial, o que dá veracidade a seu relato ou crítica social. Dessa forma, a autora se transforma na voz de tantas pessoas pobres e negras do Brasil. Saiba mais sobre a obra clicando aqui.

24. Um homem só, de Christopher Isherwood

Nascido na Inglaterra, Isherwood, mais tarde se naturalizou estadunidense. Em 1964, publicou Um homem só, que conta a história de George, um professor universitário de meia-idade, homossexual, que vive na Califórnia, nos Estados Unidos. Enquanto convive com alunos, os vizinhos e sua amiga possessiva, ele precisa superar a morte de seu parceiro e aprender a viver só.

25. Felicidade clandestina, de Clarice Lispector

Obra de 1971, é um livro de contos da escritora brasileira Clarice Lispector. Como sempre, a autora recorre ao fluxo de consciência e nos aproxima da essência humana e da vida. Merecem destaque os contos “O grande passeio”, “O ovo e a galinha”, “Os obedientes” e “O primeiro beijo”.

Veja também: A hora da estrela — detalhes sobre outra obra de Clarice Lispector

26. Carrie, a estranha, de Stephen King

Publicado, pela primeira vez, em 1974, esse clássico do terror conta a história de Carrie, uma jovem estado-unidense, com poderes telecinéticos. Depois de sofrer bullying dos colegas da escola e ser oprimida pela mãe religiosa, seus poderes afloram, e ela pode enfim ter sua vingança durante seu baile de formatura.

27. Bagagem, de Adélia Prado

Obra de estreia da escritora mineira Adélia Prado, Bagagem já é um clássico da poesia brasileira. Nessa obra, publicada, pela primeira vez, em 1976, a poetisa mostra com profundidade o universo feminino e a força do cotidiano. Destaque para os poemas “Com licença poética”, “A catecúmena” e “Dona doida”.

28. Terra sonâmbula, de Mia Couto

Essa obra de 1992 é a mais famosa do moçambicano Mia Couto. Terra sonâmbula tem como pano de fundo a guerra civil ocorrida em Moçambique. Buscando sobreviver à guerra, estão o velho Tuahir e o menino Muidinga. Outro personagem de destaque é Kindzu, cujo destino se cruza com o do pequeno Muidinga. Saiba mais sobre a obra clicando aqui.

29. O sol na cabeça, de Geovane Martins

Obra brasileira de 2018, esse livro de contos marca a estreia do escritor Geovane Martins. Nessa obra, o autor mostra a realidade dos moradores das favelas do Rio de Janeiro. Pessoas comuns e diversas, que são obrigadas a conviver com a criminalidade, o preconceito racial e a violência policial.

30. Te vejo na final, de Ayslan Monteiro

Nesse romance de 2024, o protagonista é o jogador de futebol Edinho Meteoro. Essa promessa do futebol brasileiro vê sua vida virar do avesso quando a sua homossexualidade é revelada. Enfrentando todo o preconceito do ambiente machista do futebol, ele acaba sendo escalado para a Copa de 2026, quando a sua conflituosa relação com seu rival alemão Benedikt Kühn pode tomar outro rumo.

Créditos de imagem

^[1] Grupo Companhia das Letras (reprodução)

^[2] Editora 34 (reprodução)

^[3] Editora Moderna (reprodução)

^[4] Editora Malê (reprodução)

^[5] Editora L&PM (reprodução)

^[6] Grupo Companhia das Letras (reprodução)