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As consequências da Segunda Guerra Mundial são os principais acontecimentos relacionados à ocorrência dessa grande batalha. Essa guerra mundial teve como principais consequências a derrota da Alemanha Nazista e libertação dos territórios por ela ocupados; o fim dos campos de concentração e prisão de muitos dos oficiais nazistas; a polarização ideológica do mundo entre as democracias liberais, simbolizadas pelos Estados Unidos, e o comunismo, simbolizado pela União Soviética; a fundação da Organização das Nações Unidas (ONU), com o objetivo de mediar conflitos internacionais e prevenir novas guerras em escala global.
Leia também: Quais foram as consequências da Primeira Guerra Mundial?
Tópicos deste artigo
- 1 - Resumo sobre as consequências da Segunda Guerra Mundial
- 2 - Quais foram as principais consequências da Segunda Guerra Mundial?
- 3 - Exercícios resolvidos sobre as consequências da Segunda Guerra Mundial
Resumo sobre as consequências da Segunda Guerra Mundial
- As consequências da Segunda Guerra Mundial são várias e complexas e estão relacionadas a diversos acontecimentos.
- Uma das principais consequências foi a derrota da Alemanha Nazista e libertação dos territórios por ela ocupados.
- Outra consequência significativa foi a libertação dos campos de concentração.
- A prisão de muitos dos oficiais nazistas que conduziam suas operações, os quais posteriormente foram julgados, também foi uma consequência dessa guerra.
- Os efeitos das bombas atômicas de Hiroshima e Nagasaki foram diversos e também figuram entre as consequências dessa guerra.
- Outra consequência foi a polarização ideológica do mundo entre as democracias liberais e o comunismo.
- A fundação da Organização das Nações Unidas (ONU) também foi uma das consequências da Segunda Guerra Mundial.
Quais foram as principais consequências da Segunda Guerra Mundial?
Como todos os grandes eventos históricos, as consequências da Segunda Guerra Mundial (1939–1945) são várias e complexas. A seguir, elencaremos as principais, partindo do ponto de vista político, econômico, ideológico e cultural, analisando seus impactos nas décadas seguintes.
Em primeiro lugar, a derrota da Alemanha Nazista e libertação dos territórios por ela ocupados: os do ocidente passaram a adotar regimes democrático-liberais, sob influência dos EUA; os do oriente foram incorporados à União Soviética, com a imposição de governos comunistas. Outro desdobramento da derrota alemã foi a libertação dos campos de concentração e prisão de muitos dos oficiais nazistas que conduziam suas operações, os quais posteriormente foram julgados.
Em segundo lugar, voltando a análise para o Japão, pode-se entender os efeitos nefastos do lançamento das bombas atômicas em Hiroshima e em Nagasaki como consequências da guerra: a destruição das cidades, o efeito psicológico sobre a população, os efeitos políticos da rendição sobre o governo e os efeitos biológicos da radiação por várias gerações.
Após a Segunda Guerra Mundial, dada a derrota da Alemanha Nazista, também houve mudança no cenário ideológico mundial: o nazifascismo entra em decadência, sendo mantido apenas em Portugal e Espanha como forma de combate ao comunismo, e a polarização ideológica passa a ser entre as democracias liberais, simbolizadas pelos Estados Unidos, e o comunismo, simbolizado pela União Soviética. Essas disputas ideológicas, que se transpuseram para os campos político, econômico e militar, definiram a Guerra Fria (1947–1991), outra importante consequência da Segunda Guerra Mundial.
Nesse contexto, importantes avanços foram feitos dentro da política internacional: em 1945, na Conferência de São Francisco, se deu a fundação da Organização das Nações Unidas (ONU), com o objetivo de mediar conflitos internacionais e prevenir novas guerras em escala global.
Voltando à análise das consequências sobre a população civil, pode-se apontar o genocídio praticado pelos nazistas contra populações de judeus, cristãos, negros, homossexuais e ciganos dentro dos campos de concentração — o chamado Holocausto — e o genocídio das bombas atômicas promovido pelos estadunidenses sobre as populações japonesas de Hiroshima e Nagasaki.
Veja também: Tribunal de Nuremberg — o tribunal internacional criado para julgar e sentenciar os oficiais nazistas
Exercícios resolvidos sobre as consequências da Segunda Guerra Mundial
Questão 1
(Fatec) Os dias 06 e 09 de agosto de 2015 marcaram os 70 anos dos ataques com bombas atômicas às cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, respectivamente, nos momentos finais da II Guerra Mundial.
Sobre esses ataques é correto afirmar que
A) eram parte da ofensiva final dos países do Eixo para pressionar os Aliados a assinarem o acordo de rendição.
B) foram realizados por bombardeiros alemães e italianos em represália à ocupação da China pelos exércitos japoneses.
C) foram uma resposta estadunidense à recusa à rendição do imperador Hirohito, mesmo após a derrota da Alemanha.
D) encerraram séculos de disputas entre os líderes das dinastias Ashikaga e Tokugawa, o que permitiu a unificação do Japão.
E) eram parte da estratégia soviética de intimidação dos Estados Unidos, que emergiram como potência mundial durante a guerra.
Resolução:
Alternativa C.
As bombas atômicas foram lançadas pelos EUA como forma de pressionar a rendição do Japão.
Questão 2
(Uece) Sobre o papel da Organização das Nações Unidas (ONU) no final do século XX, é correto afirmar que
A) procurou garantir a paz e equilibrar os jogos de forças entre as nações ricas e as pobres.
B) se omitiu completamente na Guerra do Golfo e na Guerra do Kosovo.
C) representou a força dos EUA como superpotência após a Guerra Fria.
D) ordenou o isolamento de países como Angola, Camboja e Afeganistão.
Resolução:
Alternativa A.
A função da ONU é garantir a paz e equilibrar as tensões internacionais entre seus membros.
Créditos de imagem
[1] WikiNight / Wikimedia Commons (reprodução)
[2] Patrick Gruban / Pine / Wikimeda Commons (reprodução)
Fontes
HOBSBAWN, Eric. A Era dos Extremos: o breve século XX (1914-1991). São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
MIRANDA, Monica; FARIA, Ricardo. Da Guerra Fria à nova ordem mundial. São Paulo: Contexto, 2003.