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Febre Mayaro

A febre Mayaro é uma doença viral, transmitida pela picada de mosquitos silvestres, que foi descoberta em 1954, em Trinidad e Tobago.

Imagem aproximada da pele de uma pessoa sendo picada por um mosquito, uma alusão à febre Mayaro.
A febre Mayaro é uma doença febril causada um vírus que necessita de um artrópode para ser transmitido.
Crédito da Imagem: Shutterstock.com
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A febre Mayaro é uma doença febril causada por um arbovírus, ou seja, um vírus que necessita de um artrópode para ser transmitido. O vírus foi descoberto em 1954, em Trinidad e Tobago, e, no ano seguinte, o primeiro surto foi registrado em nosso país. Entre os sintomas dessa doença estão dores de cabeça, nos olhos, nos músculos e nas articulações.

Leia também: Febre Zika — detalhes sobre outra doença causada por um arbovírus

Tópicos deste artigo

Resumo sobre febre Mayaro

  • A febre Mayaro é uma doença viral transmitida pela picada de mosquitos silvestres.

  • Ela foi descoberta em 1954, em Trinidad e Tobago.

  • Seus sintomas são muito semelhantes à chikungunya. Entre os sintomas estão febre moderada de curta duração, dores de cabeça, nos olhos, nos músculos e nas articulações e calafrios.

  • O tratamento da febre Mayaro é feito por meio do tratamento das dores e da febre com analgésicos e antitérmicos.

  • O uso de roupas de mangas compridas e de repelente em locais de risco podem ajudar na prevenção da febre Mayaro.

O que é a febre Mayaro?

A febre Mayaro é uma doença viral transmitida pela picada de alguns mosquitos silvestres. Ela foi descoberta em 1954, em Trinidad e Tobago. No Brasil, as regiões endêmicas dessa doença são as regiões Norte e Centro-Oeste.

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Transmissão da febre Mayaro

A febre Mayaro é transmitida pela picada de alguns mosquitos silvestres, merecendo destaque a espécie Haemagogus janthinomys, que também transmite a febre amarela. Os mosquitos transmissores dessa doença são encontrados em áreas de mata e locais próximos a rios onde existe a presença, principalmente, de primatas não humanos (macacos), que atuam como hospedeiros do vírus. Recentemente foi descoberto que, além desses primatas, os mosquitos picam outros seres, tais como ovelhas e cavalos, mas esses animais não desenvolvem a doença.

De acordo com o Instituto Oswaldo Cruz, estudos realizados em laboratório mostraram que o Aedes aegypti também possui capacidade para transmitir o vírus Mayaro. A possibilidade de transmissão de mais essa doença reforça a importância da luta contra esse mosquito.

Veja também: Febre amarela — detalhes sobre outra doença febril causada por um arbovírus

Sintomas da febre Mayaro

A febre Mayaro é uma doença que muito se assemelha à dengue e à chikungunya. Normalmente os sintomas surgem cerca de um a três dias após a infecção, e o paciente apresenta febre moderada de curta duração, dores de cabeça, nos olhos, nos músculos e nas articulações, calafrios, inchaço nos tecidos próximos a uma articulação e erupções cutâneas vermelhas pelo corpo.

Geralmente, os sintomas e sinais da doença acabam em duas semanas, e o paciente recupera-se completamente. Em alguns casos, entretanto, as dores articulares podem permanecer por meses, o que pode afetar diretamente a qualidade de vida do acometido. Em casos mais graves, pode ocorrer ainda encefalite, ou seja, inflamação e infecção no encéfalo.

Tratamento da febre Mayaro

O tratamento da febre Mayaro resume-se ao tratamento dos sintomas. As dores e a febre são tratadas com analgésicos e antitérmicos, e, assim como no caso da dengue, não se recomenda o uso de salicilatos, como aspirina e AAS, por risco de ocorrência de problemas hemorrágicos.

Prevenção da febre Mayaro

Como a doença não possui vacina e é transmitida pela picada do inseto, a prevenção baseia-se em evitar locais de risco, ou seja, regiões de matas próximas a rios. Caso seja necessária a exposição, é fundamental utilizar roupas de mangas compridas e fazer uso de repelente. Vale lembrar que as áreas consideradas endêmicas para o vírus Mayaro no país são a região Amazônica e o Centro-Oeste.

Escritor do artigo
Escrito por: Vanessa Sardinha dos Santos Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Goiás (2008) e mestrado em Biodiversidade Vegetal pela Universidade Federal de Goiás (2013). Atua como professora de Ciências e Biologia da Educação Básica desde 2008.

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:

SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "Febre Mayaro"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/doencas/febre-mayaro.htm. Acesso em 21 de novembro de 2024.

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