O rompimento da barragem de Mariana foi uma tragédia ambiental que aconteceu no interior de Minas Gerais em 2015, quando houve o colapso de uma estrutura que armazenava rejeitos de mineração. A Barragem do Fundão, como era chamada, rompeu-se às 15 horas do dia 5 de novembro, liberando 55 milhões de metros cúbicos de materiais sobre os distritos localizados na zona rural da cidade de Mariana, atingindo, principalmente, Bento Rodrigues e Paracatu de Baixo. Residências foram completamente destruídas, 19 pessoas morreram, e mais de 2000 pessoas ficaram desabrigadas. A lama contaminou solos e mananciais, reduziu a biodiversidade local e prejudicou a saúde e a qualidade de vida da população local.
Leia também: Como foi o rompimento da barragem de Brumadinho?
Tópicos deste artigo
- 1 - Resumo sobre o rompimento da barragem de Mariana
- 2 - O que foi o rompimento da barragem de Mariana?
- 3 - Barragem de Mariana antes e depois do rompimento
- 4 - Qual foi o motivo do rompimento da barragem de Mariana?
- 5 - Como foi o rompimento da barragem de Mariana?
- 6 - Consequências do rompimento da barragem de Mariana
- 7 - Quantas pessoas morreram no rompimento da barragem de Mariana?
- 8 - Impactos ambientais do rompimento da barragem de Mariana
- 9 - Medidas tomadas após o rompimento da barragem de Mariana
- 10 - O que era a barragem de Mariana?
- 11 - Onde fica a cidade de Mariana?
Resumo sobre o rompimento da barragem de Mariana
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O rompimento da barragem de Mariana foi uma das maiores catástrofes ambientais do Brasil.
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Aconteceu no dia 5 de novembro de 2015.
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A barragem pertencia à Samarco, administrada pela Vale em conjunto com a BHP Billiton, uma empresa australiana.
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Mariana é uma cidade de Minas Gerais e foi a primeira capital do estado. Situada no centro-sul de Minas Gerais, conta com uma população de 61 mil habitantes.
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O colapso foi causado pelo deslocamento do eixo dessa estrutura próximo da ombreira esquerda e rapidamente alastrou-se por toda a barragem, segundo relatório do Ministério Público de Minas Gerais.
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Quando o desastre aconteceu, a Barragem do Fundão, que foi a estrutura que se rompeu, passava por obras. Ela continha, à época, 55 milhões m3 de rejeitos de mineração.
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Os distritos de Bento Rodrigues e de Paracatu de Baixo foram os mais atingidos pela lama, que demorou cerca de 15 minutos para chegar até o primeiro.
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Mais de 2000 pessoas ficaram desabrigadas, já que a lama destruiu centenas de residências. O número de mortes diretas foi de 19.
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O rompimento causou incontáveis perdas materiais e econômicas, tendo, ainda, contaminado as águas do Rio Doce e afluentes, assim como o solo e o oceano no litoral do Espírito Santo.
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Além disso, a saúde da população foi prejudicada, com a redução na sua expectativa de vida em 2,3 anos.
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Parte significativa da biodiversidade da bacia do Rio Doce foi perdida. Há registros de animais que nasceram com deformidades no corpo, ou desenvolveram tumores devido aos metais pesados presentes na lama.
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O Ministério Público Federal e de Minas Gerais abriram investigação, e 22 indivíduos junto das empresas envolvidas chegaram a ser processados e condenados. Em 2024, entretanto, eles foram absolvidos.
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Parte das famílias ainda não foi realocada no distrito de Novo Bento Rodrigues, reconstruído como parte de um acordo de reparação entre o poder público e as empresas Samarco, Vale e BHP.
O que foi o rompimento da barragem de Mariana?
O rompimento da barragem de Mariana foi uma das maiores catástrofes ambientais da história do Brasil. Esse evento foi desencadeado pela liberação repentina de mais de 50 milhões de metros cúbicos de rejeitos da mineração da Barragem do Fundão, localizada no subdistrito de Bento Rodrigues, na zona rural de Mariana (MG), no dia 5 de novembro de 2015.
Mariana é um importante centro de mineração no estado desde o século XVIII, tendo, ainda, desempenhado a função de primeira capital de Minas Gerais no auge da exploração aurífera no país. Sua população atual, segundo o IBGE (2022), é de 61.387 habitantes. A barragem que se rompeu estava em atividade desde 2008 e pertencia à empresa brasileira Samarco Mineração S/A, operada pela Vale em conjunto com a mineradora australiana BHP Billiton.
Barragem de Mariana antes e depois do rompimento
→ Barragem de Mariana antes do rompimento
→ Barragem de Mariana depois do rompimento
Qual foi o motivo do rompimento da barragem de Mariana?
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) concluiu|1|, em 2016, que o motivo da tragédia em Mariana foram obras na barragem que provocaram alterações e prejudicaram, com isso, o sistema de drenagem presente nesse tipo de infraestrutura. O documento produzido pelo MPMG foi de encontro com os inquéritos da Polícia Civil e da Polícia Federal, que constataram:
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problemas com a drenagem;
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aumento do volume de água e, por conseguinte, lama, nos rejeitos arenosos;
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recuo próximo da ombreira esquerda da barragem, área onde o problema originou-se.
A ombreira de uma barragem tem como funções de manter a estabilidade e assegurar a segurança dessa infraestrutura, sendo definida pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) como as laterais do vale em que a barragem foi construída. Foi, então, próximo dessa área que teve início a tragédia de Mariana, desencadeada por uma alteração no eixo da barragem e no ingresso de sedimentos menos resistentes e menos permeáveis na sua fundação, segundo explica o MPMG.
Como foi o rompimento da barragem de Mariana?
O rompimento da barragem de Mariana foi repentino. Isso quer dizer que ele não foi previsto nem sinalizado pelos administradores da área, pegando a população dos distritos próximos de surpresa. O colapso da estrutura ocorreu às 15 horas de uma quinta-feira, 5 de novembro de 2015, a 35 quilômetros do centro da cidade de Mariana. Essa barragem estava operando com quase a totalidade de sua capacidade total: eram 55 milhões de m³ de rejeitos (da capacidade de 60 milhões de m3), os quais foram liberados sobre os seguintes distritos:
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Bento Rodrigues, na zona rural de Mariana e próximo de onde a barragem foi instalada (menos de 5 quilômetros), sendo considerada a área mais afetada pelo rompimento;
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Paracatu de Baixo, que fica a cerca de 40 quilômetros de Bento Rodrigues e é considerada a segunda área mais afetada pelo rompimento;
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Pedras;
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Águas Claras;
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Ponte do Gama.
Essas não foram as únicas áreas atingidas de alguma forma pela tragédia. Porém, elas foram afetadas de maneira direta devido à sua proximidade com a barragem. Estima-se que a lama demorou apenas 16 minutos para chegar até Bento Rodrigues. Visto que não houve nenhum tipo de alarme, a maioria dos moradores saiu de casa apenas com as roupas do corpo, fugindo da enxurrada de lama que se movia rapidamente. Muitos conseguiram abrigar-se em morros e em terrenos elevados, e houve aqueles que correram para avisar as pessoas que ainda não haviam notado o ocorrido.
No mesmo dia do colapso, foi divulgado que uma segunda barragem também havia se rompido: a barragem de Santarém, que fica no caminho que foi percorrido pela primeira e que comporta igualmente rejeitos de mineração. Mais tarde, no entanto, ficou provado que a estrutura dessa barragem não havia sido afetada, apenas recoberta por completo pela lama proveniente da Barragem do Fundão. Esse fato já demonstra a magnitude da tragédia em Mariana.
Consequências do rompimento da barragem de Mariana
O rompimento da barragem de Mariana causou danos severos para a população e para o meio ambiente a curto, a médio e a longo prazos, além de ter devastado os distritos que estavam localizados mais próximos da área em que o colapso aconteceu. Bento Rodrigues e Paracatu de Baixo foram completamente tomados pela lama, que provocou a destruição das residências e da infraestrutura urbana local. Foram 45 os municípios que tiveram consequências do rompimento da barragem de Mariana.
As estimativas dão conta que aproximadamente 2000 pessoas ficaram desabrigadas em função da tragédia, e hoje, uma década depois, 100 famílias ainda aguardam o reassentamento. Esse dado representa um quinto do total de famílias afetadas diretamente pelo colapso da Barragem do Fundão.
A lama que se espalhou pela zona rural de Mariana e de municípios como Barra Longa, mais precisamente o seu distrito de Gesteira, continha metais pesados como ferro, alumínio, silício, arsênio, cobre, cromo, manganês e outros. Segundo informa a FGV através do Projeto Rio Doce, a acumulação desses metais no organismo humano pode ocasionar uma série de problemas de saúde, desde questões de pele, tremores musculares e paralisias até alucinações, agravos renais e pulmonares e até mesmo o desenvolvimento de cânceres. Muitas doenças listadas foram, de fato, identificadas nas cidades afetadas pela tragédia.
Falando, ainda, dos impactos sanitários, o estudo da FGV mostrou que a expectativa de vida da população dessas cidades diminuiu em 2,39 anos. Aliado com a saúde, aumentaram muito os gastos públicos nesse setor em decorrência das doenças e dos agravos que foram causados direta ou indiretamente pela exposição aos materiais tóxicos presentes na lama. Dessa forma, a economia também foi duramente atingida pelo desastre que aconteceu em Mariana.
Não somente os gastos públicos multiplicaram-se, como também inúmeras atividades econômicas foram paralisadas devido ao avanço da lama sobre o solo e sobre os mananciais que abasteciam cidades inteiras. Nesse sentido, além de Minas Gerais, o estado do Espírito Santo, inserido na bacia hidrográfica do Rio Doce, também foi impactado pelo rompimento da Barragem do Fundão. Entre 2015 e 2018, o Produto Interno Bruto (PIB) desses estados recuou aproximadamente 7,5%, o que representa valores entre R$ 225 e R$ 267 bilhões para o período indicado.
Os pescadores sofreram grande prejuízo com o desastre, já que tiveram que interromper por completo a atividade que é a base do seu sustento. Com isso, aquelas comunidades que dependiam dos recursos naturais para a subsistência, ou cujo modo de vida era integrado com a natureza, como as populações indígenas que vivem no local, tiveram seus modos de vida profundamente alterados desde o rompimento da Barragem do Fundão.
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Quantas pessoas morreram no rompimento da barragem de Mariana?
O número de mortes causadas diretamente pelo rompimento da barragem de Mariana foi 19. Porém, com a queda da qualidade de vida da população das áreas atingidas e a exposição aos metais pesados presentes na lama tóxica, observaram-se o agravamento e o surgimento de doenças respiratórias, de pele e mesmo de câncer, o que causou a diminuição da expectativa de vida dos locais em quase 2,4 anos.
Impactos ambientais do rompimento da barragem de Mariana
Os impactos ambientais do rompimento da barragem de Mariana ainda repercutem na fauna, na flora e nos recursos naturais da região mesmo após uma década da tragédia. Esses impactos gerados pelo fluxo de lama tóxica atingiram principalmente áreas que estão inseridas na Bacia Hidrográfica do Rio Doce, curso d’água que foi contaminado por metais pesados oriundos dos rejeitos da mineração. Junto dele, seus afluentes também tiveram a qualidade das águas alteradas, como o Rio Gualuxo do Norte e o Rio Carmo. Foram, no total, 663,2 quilômetros de rio atingidos, tendo os resíduos chegado até o Oceano Atlântico no litoral do Espírito Santo.
A contaminação do Rio Doce e de seus afluentes fez com que elementos tóxicos fossem ingeridos por animais que vivem nos ecossistemas fluviais, da mesma forma que ocasionou a morte de milhares deles. Por causa da alteração drástica na qualidade das águas e do contágio dos peixes, a pesca foi interditada em muitos trechos daquela bacia hidrográfica. A mata ciliar e áreas de manguezais foram igualmente destruídas. Conforme constatou um estudo da UFMG|2|, houve uma redução em 60% nas mudas presentes na vegetação que fica na margem dos rios, ao mesmo tempo em que a biodiversidade do tipo de árvores adultas caiu pela metade.
O comportamento dos rios alterou-se por causa do enorme volume de sedimentos que eles receberam. Ao se acomodarem no leito, esses cursos d’água tornaram-se mais rasos e, por isso, mais propensos a extravasarem para as planícies de inundação no período de cheias. Produz-se, assim, fenômenos como as enchentes.
Assim como os seres humanos, os animais das faunas terrestre, fluvial e mesmo marinha desenvolveram doenças que são decorrentes da longa exposição e do contato com a lama tóxica proveniente da barragem. Animais de vida aquática, como peixes, tartarugas e até mesmo baleias, foram encontrados com tumores ou com deformidades em seu organismo, muitos dos quais nasceram dessa maneira. Nesse caso, por conta das correntes marítimas, foram identificados exemplares da fauna afetados pelos rejeitos da mineração no litoral sul da Bahia, além do já mencionado litoral do Espírito Santo.
Além disso, foi grande a perda de biodiversidade nos ecossistemas terrestres. Não somente em se tratando da fauna, mas, também, da flora. A contaminação dos solos ocasionou a morte de muitas espécies de plantas da Mata Atlântica, bioma predominante na região da tragédia, sem contar os impactos sobre os cultivos agrícolas e a destruição de pastagens, apesar da resistência de algumas espécies nativas de gramíneas.
Medidas tomadas após o rompimento da barragem de Mariana
O rompimento da barragem de Mariana evidenciou a fragilidade da legislação brasileira sobre as barragens, bem como a ausência de fiscalização dessas infraestruturas. Apenas quatro anos depois do rompimento em Mariana, mais precisamente em 2019, um novo acidente aconteceu na cidade mineira de Brumadinho, também com o colapso de uma barragem de rejeitos administrada pela empresa Vale.
Legislações federais e estaduais foram aprovadas para a regulamentação das barragens e para a garantia da segurança da população, mas a reação veio apenas após o segundo desastre. Elas proíbem a construção de barragens de montante (lei federal Nº 14.066 de 2020) e a instalação de barragens em áreas em que o auxílio externo não chegaria até a população a tempo (lei estadual Nº 23.291, datada de 2019), chamadas de áreas de autossalvamento.
Em se tratando apenas do rompimento da barragem de Mariana, algumas das medidas que foram tomadas após a tragédia no âmbito da justiça estão descritas a seguir:
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Uma semana após o rompimento, o Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público de Minas Gerais abriram uma investigação contra a Samarco, a quem pertencia a Barragem do Fundão.
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Em novembro de 2016, 22 acionistas da Samarco juntamente da Vale, da BHP Billiton e da VogBR tornaram-se réus após a aceitação da denúncia apresentada pelo MPF. Entre os crimes listados para 21 dos réus estão homicídio qualificado, lesões corporais graves e crimes ambientais. A Samarco e a Vale foram responsabilizadas em termos ambientais, enquanto a VogBR foi denunciada pela apresentação de falso laudo|3|. No ano de 2019, entretanto, as denúncias de homicídio e lesão corporal foram retiradas.
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Ao final de 2023, apenas 11 pessoas permaneciam como rés do processo e, um ano mais tarde, todas elas foram absolvidas pela justiça. O MPF vai recorrer da decisão.
Considerando o reparo de danos e as indenizações:
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Houve a assinatura de um termo para a reparação de danos entre os governos Federal, de Minas Gerais e do Espírito Santo, que foram calculados em R$ 20 bilhões.
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No ano de 2016, as empresas Samarco, Vale e BHP assinaram o Termo de Transação e Ajustamento de Conduta (TTAC) para o restabelecimento do meio ambiente e para a indenização dos afetados pela tragédia. Mais tarde, no ano de 2024, houve a renegociação desse acordo que ficou conhecido como Novo Acordo Rio Doce. Ao todo, o valor do acordo é de R$ 170 bilhões.
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A indenização a moradores, incluindo pescadores e comunidades tradicionais, como indígenas e quilombolas, é paga através de programas como o Programa de Indenização Mediada (PIM), o Auxílio Financeiro Emergencial (AFE) e o Programa de Indenização Definitiva (PID), reaberto em agosto de 2025.
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Como parte do TTAC, houve a construção do distrito Novo Bento Rodrigues e a reconstrução de imóveis originais. As famílias afetadas podiam escolher entre ir para um imóvel novo em uma área distinta, ter a sua casa reconstruída ou adquirir uma nova residência fora dessas áreas. Todos os trâmites foram feitos por intermédio da Fundação Renova, criada no ano de 2015 e extinta em 2024 sob o novo acordo.
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Foram 388 imóveis construídos ao todo, além de toda a infraestrutura urbana necessária. Até o início de junho de 2025, 177 famílias haviam sido realocadas em Novo Bento Rodrigues, e 65 nas novas casas do distrito de Paracatu|4|.
O que era a barragem de Mariana?
A barragem de Mariana (MG), chamada Barragem do Fundão, era uma barragem que foi construída com a finalidade de armazenar os rejeitos da mineração, materiais resultantes do beneficiamento a úmido|5| de minérios e que recebem esse nome por não terem nenhuma utilidade imediata. Os rejeitos são constituídos por uma mistura de minério de ferro, de água e de areia que, apesar de não ser tóxica, apresenta elevado potencial poluidor, especialmente quando atinge os mananciais.
De acordo com as informações levantadas pelo jornal Estado de Minas|6| no cadastro da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) de 2013 sobre o volume de rejeitos na Barragem do Fundão, ela comportava 2,65 milhões de m³ à época. Contudo, o volume de material que saiu com o colapso da estrutura era de quase vinte vezes maior do esse valor, conforme a própria Samarco. Ainda segundo a empresa, a capacidade da barragem seria de 60 milhões de m³. Como vimos, essa não foi a causa do seu rompimento.
Onde fica a cidade de Mariana?
Observe no mapa abaixo a localização de Mariana no estado de Minas Gerais:
Créditos de imagem
[1] Antonio Cruz / Agência Brasil / Wikimedia Commons (reprodução)
[2] Gustavo Basso / Shutterstock
[3] WilliamRobertoMiranda / Wikimedia Commons (reprodução)
[4] Raphael Lorenzeto de Abreu / Wikimedia Commons (reprodução)
Notas
|1| MPMG. Relatório do MPMG constata que barragem de Fundão não teria rompido com drenagem adequada. Ministério Público de Minas Gerais, 24 jun. 2016. Disponível em: https://www.mpmg.mp.br/portal/menu/comunicacao/noticias/relatorio-do-mpmg-constata-que-barragem-de-fundao-nao-teria-rompido-com-drenagem-adequada.shtml.
|2| FERREIRA, Ana Carolina. Desastre de Mariana: pesquisadores comprovam perda de biodiversidade e danos irreversíveis dez anos depois. G1, 23 fev. 2025. Disponível em: https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/2025/02/23/desastre-de-mariana-pesquisadores-comprovam-perda-de-biodiversidade-e-danos-irreversiveis-dez-anos-depois.ghtml.
|3| MANSUR, Rafaela. Da denúncia por homicídio à absolvição: entenda o processo criminal da tragédia da Samarco em Mariana. G1, 15 nov. 2024. Disponível em: https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/2024/11/15/entenda-processo-criminal-da-tragedia-da-samarco-em-mariana.ghtml.
|4| BOUÇAS, Cibelle. Famílias atingidas por desastre de Mariana ainda lutam por direitos. Valor Econômico, 02 jun. 2025. Disponível em: https://valor.globo.com/empresas/noticia/2025/06/02/familias-atingidas-por-desastre-de-mariana-ainda-lutam-por-direitos.ghtml.
|5| VALE. Sobre Barragens e Rejeitos. Vale, [s.d.]. Disponível em: https://vale.com/pt/esg/sobre-barragens-e-rejeitos.
|6| PARREIRAS, Mateus. Barragem que se rompeu em Mariana tinha 20 vezes o volume registrado pela Feam. Estado de Minas, 01 dez. 2015. Disponível em: https://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2015/12/01/interna_gerais,712952/barragem-tinha-20-vezes-o-volume-registrado.shtml.
Fontes
ANA. Definições Importantes sobre Segurança de Barragem. Sistema Nacional de Informações sobre Segurança de Barragens SNISB – ANA, [s.d.]. Disponível em: https://www.snirh.gov.br/portal/snisb/Entenda_Mais/outros/.
AQUINO, Yara. Tragédia em Mariana foi causada por obras em barragem da Samarco, diz MP. Agência Brasil, 24 jun. 2016. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2016-06/tragedia-em-mariana-foi-causada-por-obras-em-barragem-da-samarco-diz-mp.
Centro de Informação Técnica (CIT) do Rio Doce. Disponível em: https://citdoriodoce.org/.
FGV. Projeto Rio Doce. Fundação Getúlio Vargas, [s.d.]. Disponível em: https://projetoriodoce.fgv.br/.
FREITAS, Raquel; PAES, Cíntia. Acúmulo de lama é uma das causas da ruptura de barragem, diz auditoria. G1 MG, 29 ago. 2016. Disponível em: https://g1.globo.com/minas-gerais/desastre-ambiental-em-mariana/noticia/2016/08/acumulo-de-lama-e-uma-das-causas-da-ruptura-de-barragem-diz-auditoria.html.
IBGE. Cidades: Mariana. IBGE, [2022]. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/mg/mariana/panorama.
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MILAGRES, Leonardo; MANSUR, Rafaela. Mariana, 9 anos após desastre: famílias sem casa, pesca proibida, ninguém punido; 9 pontos para entender a tragédia. G1, 05 nov. 2024. Disponível em: https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/2024/11/05/mariana-9-anos-apos-desastre-familias-sem-casa-pesca-proibida-ninguem-punido-9-pontos-para-entender-a-tragedia.ghtml.
MOURA, Bruno de Freitas. Desastre de Mariana: 21 cidades aderem ao termo de reparação. Agência Brasil, 06 mar. 2025. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/justica/noticia/2025-03/desastre-de-mariana-21-cidades-aderem-ao-acordo-de-reparacao.
MPF. Caso Samarco. Ministério Público Federal, [s.d.]. Disponível em: https://www.mpf.mp.br/grandes-casos/caso-samarco.
MPMG. Rompimento da barragem de Fundão, em Mariana: resultados e desafios cinco anos após o desastre. Ministério Público de Minas Gerais, 29 out. 2010. Disponível em: https://www.mpmg.mp.br/portal/menu/comunicacao/noticias/rompimento-da-barragem-de-fundao-em-mariana-resultados-e-desafios-cinco-anos-apos-o-desastre.shtml.
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Conheça a linha do tempo da tragédia de Mariana (MG). Palácio do Planalto, 25 out. 2024. Disponível em: https://www.gov.br/planalto/pt-br/novo-acordo-do-rio-doce/conheca-a-linha-do-tempo-da-tragedia-de-mariana-mg.
REDAÇÃO. Mariana: estudo aponta que expectativa de vida de pessoas atingidas pela tragédia diminuiu, em média, quase dois anos e meio. Jornal Nacional, 21 out. 2024. Disponível em: https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2024/10/21/mariana-estudo-aponta-que-expectativa-de-vida-de-pessoas-atingidas-pela-tragedia-diminuiu-em-media-quase-dois-anos-e-meio.ghtml.
SEMAD. Desastre Ambiental em Mariana e Recuperação do Rio Doce. Secretaria de Estado e Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMAD), [s.d.]. Disponível em: https://meioambiente.mg.gov.br/w/desastre-ambiental-em-mariana-e-recuperacao-do-rio-doce.
ZUBA, Fernando; ANDRADE, Jô. Ministério Público Federal vai recorrer da absolvição da Samarco por rompimento de barragem em Mariana. G1, 14 nov. 2024. Disponível em: https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/2024/11/14/ministerio-publico-federal-vai-recorrer-da-absolvicao-da-samarco-por-rompimento-de-barragem-em-mariana.ghtml.