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As costelas são ossos longos e curvados que formam a estrutura principal da caixa torácica, protegendo órgãos vitais como o coração e os pulmões. Na espécie humana, existem 12 pares de costelas, que podem ser divididas de acordo com seu tipo de ligação ao esterno ou com sua estrutura. Apesar de resistentes, as costelas podem apresentar problemas de saúde, ocasionando dor e desconforto.
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Tópicos deste artigo
- 1 - Resumo sobre costelas
- 2 - O que são as costelas?
- 3 - Função das costelas
- 4 - Quantas costelas tem o corpo humano?
- 5 - Classificação das costelas do corpo humano
- 6 - Problemas que afetam as costelas
Resumo sobre costelas
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As costelas são estruturas ósseas curvadas e resistentes que compõem parte da caixa torácica.
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Elas desempenham um papel importante na respiração e na proteção dos órgãos internos.
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O corpo humano tem um total de 24 costelas, sendo 12 pares, que se dividem em costelas verdadeiras, falsas e flutuantes.
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As costelas também são divididas em típicas e atípicas de acordo com a sua estrutura.
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Problemas como fraturas, luxações e deformidades podem afetar as costelas e causar dor e desconforto.
O que são as costelas?
As costelas são ossos alongados e curvos, semelhantes a semiarcos, que constituem a maior parte da caixa torácica. Esses ossos se estendem da coluna vertebral até o esterno, em que podem se unir por meio das cartilagens costais.
Função das costelas
As costelas, apesar de leves, são ossos muito resistentes. Essa característica as torna parte importante do sistema esquelético humano. Ao constituir a caixa torácica, as costelas proporcionam suporte estrutural e proteção aos órgãos torácicos internos, como os pulmões, coração e grandes vasos sanguíneos. Além disso, elas também desempenham um papel na respiração, auxiliando na expansão e contração do tórax durante o processo respiratório.
Quantas costelas tem o corpo humano?
O corpo humano tem o total de 24 costelas, organizadas em 12 pares, todas articuladas com a coluna vertebral. É interessante destacar que o número de costelas pode variar entre as espécies animais.
Veja também: Como funciona o sistema muscular?
Classificação das costelas do corpo humano
A divisão das costelas é importante para compreender a anatomia e a fisiologia do tórax, assim como para diagnósticos médicos e procedimentos cirúrgicos. Elas podem ser divididas da seguinte forma:
→ Com base na sua articulação
O tipo de ligação das costelas com o esterno as divide em costelas verdadeiras (vertebroesternais), costelas falsas (vertebrocondrais) e costelas flutuantes (vertebrais livres).
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Costelas verdadeiras: são as costelas de 1 a 7, e recebem esse nome, pois se conectam diretamente ao osso esterno por meio da sua própria cartilagem costal.
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Costelas falsas: incluem as costelas de 8 a 10, e são assim chamadas porque estão ligadas ao esterno indiretamente por meio da cartilagem da costela acima delas.
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Costelas flutuantes: compreendem as duas últimas costelas, do 11º ao 12º par. Esses ossos não se conectam à frente, apenas à coluna vertebral, e a cartilagem deles pode terminar dentro da musculatura abdominal.
→ Com base na sua estrutura
As costelas podem ser divididas em típicas e atípicas devido às suas diferenças anatômicas.
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Costelas típicas: têm uma estrutura comum e características anatômicas similares. Elas são numeradas de 3 a 9, e sua estrutura é dividida em cabeça, colo, tubérculo e corpo.
- Costelas atípicas: não seguem a estrutura comum das costelas típicas, e cada uma delas tem características diferentes. As costelas atípicas incluem as costelas 1, 2, 10, 11 e 12.
Problemas que afetam as costelas
Diversos problemas de saúde podem afetar as costelas, incluindo fraturas e deformidades.
→ Fraturas costais
São lesões comuns, geralmente causadas por trauma direto ou compressão do tórax, e podem resultar em dor intensa ao respirar e movimentar-se. As costelas da região intermediária do tórax têm maior probabilidade de serem fraturadas. Na maioria dos casos, as costelas fraturadas recompõem-se em poucas semanas, não exigindo um tratamento específico. Entretanto, casos graves podem danificar os pulmões, os vasos sanguíneos e/ou outros órgãos alojados na cavidade torácica, representando um risco grave à saúde.
→ Costocondrite
É uma inflamação da cartilagem que conecta uma costela ao esterno. As causas incluem traumas na região do tórax provocados por acidentes ou esforço físico excessivo, tosse persistente e intensa, e infecções bacterianas. Os principais sintomas são dor no meio do peito e ao longo das costelas, podendo irradiar para os braços e os ombros. A doença costuma afetar as costelas superiores do lado esquerdo do corpo. Ela geralmente desaparece por conta própria, e o tratamento se concentra no alívio da dor.
→ Pectus
Constitui um conjunto de deformidades que ocorrem na parede do tórax devido a um crescimento anormal das cartilagens das costelas. Essas alterações podem comprometer funções respiratórias e cardíacas do corpo.
O tratamento pode ser realizado de forma cirúrgica ou de forma conservadora, como fisioterapia, dependendo do caso do paciente. O tipo mais comum de pectus é o excavatum, que consiste em uma depressão do esterno e das costelas para o interior do tórax. Além de trazer complicações fisiológicas, o pectus excavatum é também considerado uma questão estética, conhecida como peito de sapateiro.
Fontes
BRUNA, M. H. V. Fratura de costela. In: Drauzio, 17 fev. 2022. Disponível em: https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/fratura-de-costela/
CONTE, J. Entenda o que é pectus. In: Drauzio, 12 maio 2016. Disponível em: https://drauziovarella.uol.com.br/homem-2/entenda-o-que-e-pectus/
HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN. Costocondrite: o que é e como tratar. In: Vida Saudável Einstein [S.l.]. Disponível em: https://vidasaudavel.einstein.br/costocondrite-o-que-e-e-como-tratar/
LACERDA, G. C. Costelas. In: Kenhub, 30 out. 2023. Disponível em: https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/costelas