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Antes de inventarem o parto cesariano, todas as mulheres tinham seus bebês através do parto normal. Por vezes ocorriam complicações durante o parto, e como não haviam técnicas para a retirada do bebê, podia-se esperar a morte da mãe, do filho ou de ambos.
Muitos dizem ser mito o fato de o nome “cesariana” ter se originado na forma como o imperador Júlio Cesar teria vindo ao mundo, pois seguindo uma lei que existia na Roma Antiga, esse tipo de operação só era feito após a morte da mãe, visando salvar o feto ainda com vida, o que não aconteceu com Júlio Cesar, pois sua mãe, Aurélia, sobreviveu após o parto, tendo ainda mais cinco filhos depois dele.
Todos os bebês que sobreviviam após serem retirados do útero da mãe que havia falecido eram chamados de cesões ou césares, vindo daí o nome desse tipo de parto.
O primeiro parto cesáreo que se tem notícia ocorreu em 1500, em uma pequena cidade suíça chamada Sigershaufen, e foi realizada por um homem chamado Jacob Nufer, em sua própria esposa. Jacob era um homem simples, habituado a castrar porcas, e vendo o sofrimento de sua esposa no momento do parto resolveu, auxiliado por mais duas parteiras, fazer ele mesmo o parto a partir de uma incisão no abdome da parturiente. Após a retirada do bebê, Jacob fechou o corte, assim como ele fazia com as porcas que castrava. A mãe se recuperou bem e o parto não causou nenhum problema ao bebê que teve desenvolvimento normal. Após esse fato, a esposa de Jacob deu à luz mais cinco bebês, todos eles de parto normal.
Somente no século XVIII é que esse tipo de parto tornou-se uma prática obstétrica, mas era feito somente em casos muito especiais, pois a incidência de morte materna era muito alta. Atualmente o parto cesáreo foi aprimorado, tornando-se mais seguro tanto para a mãe quanto para o bebê, sendo feito pelos médicos quando há algum risco de vida para mãe ou para a criança.
Por Paula Louredo
Graduada em Biologia